Biblioteca do Café
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Item Dinâmica populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em Lavras, MG(Universidade Federal de Lavras, 1998-10-08) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena PaesO monitoramento da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) foi realizado na cultura do café Coffea arábica L., em Lavras - MG, Brasil, no período de outubro de 1996 a junho de 1997, com o objetivo de verificar a sua dinâmica populacional na safra e entressafra da cultura. Delimitou-se uma área experimental de aproximadamente 1500 m2 numa lavoura de café, cultivar Catuaí Amarelo, onde se procederam a amostragens mensais. Foram coletados frutos pendentes e frutos caídos no solo, sob a copa dos cafeeiros, os quais foram examinados quanto a presença de adultos e formas jovens (ovo, larva e pupa) da broca-do-café e de parasitóides. Em outra área experimental, localizada no município de Ijaci- MG, formada com as cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, foi realizada uma amostragem, por ocasião da colheita, determinando-se a percentagem de frutos broqueados/planta/estágio de maturação. O único parasitóide observado foi Prorops nasuta Waterston, 1923, e com ocorrência apenas no período da entressafra. A precipitação pluviométrica e o parasitóide P. nasuta foram os fatores que mais contribuíram para o baixo crescimento populacional de H. hampei na área estudada. Com relação à cor dos frutos, observou-se uma preferência de H. hampei pela cor vermelha em comparação com a cor amarela.Item Influência de corredor de vegetação na riqueza e abundância de Scarabaeinae (Insecta: Coleoptera) e de parasitóides (Insecta: Hymenoptera) em um agroecossistema de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2007-11-09) Gómez, Heisler Alexsander; Louzada, Júlio Neil CassaOs corredores de vegetação são considerados importantes na conservação da biodiversidade. Essas estruturas viabilizam o intercâmbio de indivíduos entre populações isoladas, diminuindo a possibilidade de extinção local. Alguns dados também demonstram que há um enriquecimento de inimigos naturais e controle biológico efetivo onde a vegetação natural permanece na margem do cultivo e em associação com as plantações em forma de corredores ou faixas de vegetação. Neste estudo foi avaliada a influência de corredores de vegetação na diversidade e na abundância de Scarabaeinae detritívoros e himenópteros parasitóides em um agroecossistema de cafeeiro. O estudo foi realizado em um cafezal, adjacente a um corredor de vegetação, localizado no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Para a coleta de besouros coprófagos utilizaram-se armadilhas tipo “pitfall” iscadas com fezes humanas e suínas e, para a captura dos parasitóides, foram colocadas armadilhas adesivas de coloração amarela, de 10,0 x 25,0 cm, dupla face, ambas dispostas a cada 10 m em transectos perpendiculares ao corredor de vegetação. Foram feitos 6 transectos (repetições) espaçados de 50 metros uns dos outros, com 10 armadilhas por transecto. O material coletado foi transportado para o Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras, para triagem e identificação. Foram coletados, no total, 56 indivíduos de Scarabaeinae, distribuídos em nove espécies, sete gêneros e cinco tribos. O número de espécies e de indivíduos de escarabaeíneos apresentou diferenças significativas, F=11,59 p<0,05 e F=17,22 p<0,05, respectivamente, tendo os pontos amostrais dentro do corredor de vegetação sido os que apresentaram maior diversidade e abundância, comparados com a matriz de área agrícola. Não foi observada interação de espécies de Scarabaeinae entre os sistemas corredor-cafeeiro, tendo as espécies encontradas nos pontos amostrais dentro do corredor sido diferentes das encontradas no sistema aberto de cafeeiro. Um total de 564 indivíduos de Hymenoptera parasítica foi capturado, distribuídos em 20 famílias e 6 superfamílias. As superfamílias mais coletadas foram Chalcidoidea, Proctotrupoidea e Ichneumonoidea, com 326, 78 e 76 do total de indivíduos parasitóides e, conjuntamente, representaram 85,10% do total de himenópteros coletados. O número de famílias e de indivíduos de parasitóides apresentou diferenças significativas, F=18,28 p<0,05 e F=13,74 p<0,05, respectivamente, tendo os pontos amostrais dentro do corredor de vegetação sido os que apresentaram maior diversidade e abundância, comparados com a matriz de área agrícola. Apesar de não ter sido observado um gradiente de diminuição estatisticamente significativo entre os tratamentos localizados na cultura de cafeeiro (fora do corredor de vegetação), foi verificada a ocorrência de influência do corredor na presença de inimigos naturais na área de cafeeiro. O corredor de vegetação representou uma estratégia importante de conservação de espécies de escarabaeíneos e influenciou a diversidade e a abundância de himenópteros parasitóides na cultura de cafeeiro.Item Suplementos alimentares e isca tóxica no manejo do bicho-mineiro e de seus inimigos naturais(Editora UFLA, 2010-05) Ecoli, Carvalho Carlos; Moraes, Jair Campos; Vilela, MichelleAvaliou-se o efeito de suplementos alimentares na população do bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e de seus inimigos naturais. O experimento foi instalado no campus da UFLA, em lavouras de café cv. Rubi com cinco anos de idade, plantados no espaçamento de 2m x 0,6m em sistema convencional adensado. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: levedo de cerveja + mel (1:1) a 20%, melaço a 10%, proteína hidrolisada a 2%, proteína hidrolisada a 2% + cartap (20 g i.a./ha) (isca tóxica), cartap (20 g i.a./ha) e testemunha (água). As características avaliadas foram: porcentagem de folhas minadas e de minas predadas por vespas, número de lagartas do bicho-mineiro vivas e de pupas formadas e a porcentagem de parasitismo. Constatou-se que os parasitóides mais importantes foram Orgilus niger Penteado-Dias; Centistidea striata Penteado-Dias e Stiropius reticulatus Penteado-Dias e Horismenus sp. Após a aplicação dos tratamentos com a isca tóxica e o inseticida cartap, ocorreu redução do parasitismo total e por espécie de parasitóide. Os resultados sugerem mais estudos para a recomendação dos suplementos alimentares como tática do manejo de pragas em cafeeiros. O uso da isca tóxica no manejo do bicho-mineiro afeta negativamente os inimigos naturais.