Biblioteca do Café

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    Flutuação sazonal e associação de Colletotrichum gloeosporioides Penz. a diferentes órgãos e tecidos de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-20) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de
    O patossistema Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é muito importante e complexo. Neste trabalho, avaliou-se a incidência de Colletotrichum gloeosporioides nos estádios de formação, nos tecidos dos frutos de cafeeiros e em ovários de flores recém fecundadas de plantas com e sem sintomas de mancha manteigosa. Avaliou-se, ainda, a colonização do fungo em plântulas e o progresso da doença (área abaixo da curva) em folhas de cafeeiros no campo. Constataram-se altos valores de incidência de C. gloeosporioides nos estádios de formação do fruto com média de 86,6%. Dentre as cultivares avaliadas, destacou-se a cultivar Topázio como a mais suscetível e a Icatú como a mais resistente. A incidência de C. gloeosporioides nos tecidos do fruto do cafeeiro teve diferentes comportamentos, sendo que a maior concentração do fungo foi verificada no exocarpo e mesocarpo, seguidos do endocarpo e endospermas. Observou-se a incidência de C. gloeosporioides nas sementes de todas as cultivares estudadas. A colonização foi testada por meio de inoculações de suspensão de conídios pulverizados em hipocótilos e inoculações sobre discos autocolantes no 2o par de folhas. O fungo colonizou as plantas de forma endofítica. A maior colonização foi nas folhas cotiledonares, seguidas pelo l°par, 2°par e 3º par de folhas verdadeiras. Verificou-se colonização lenta do fungo nos tecidos das plântulas e, a partir do ponto de entrada do patógeno, este coloniza as plântulas sistêmica e ascendentemente em direção aos novos tecidos. Plantas com sintomas de mancha manteigosa foram mais suscetíveis ao C. gloeosporioides, as quais apresentaram declínio e morte. As que floresceram produziram baixos percentuais de chumbinho, nos quais ocorreram mumifícações. A incidência de C. gloeosporioides em folhas de cafeeiros no campo foi observada a partir do mês de fevereiro, período de maior volume pluviométrico (462 mm), maior umidade relativa do ar (75%) e temperatura média de 23°C, com picos máximos da doença no mês de abril (3,6%). Na análise de progresso da doença (área abaixo da curva), as cultivares Icatú, Mundo Novo e Katipó foram as mais resistentes, enquanto as cultivares Acaiá, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Rubi foram as mais suscetíveis.
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    Resistance to Meloidogyne paranaensis in wild Coffea arabica
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2009) Boisseau, Marc; Aribi, Jamel; Sousa, Fábio Rodriguez de; Carneiro, Regina M.D.G.; Anthony, François
    Nine accessions of wild Coffea arabica from Ethiopia were evaluated for resistance to Meloidogyne paranaensis. Two wellcharacterized susceptible and resistant cultivars were used as comparative controls. The experiments were conducted in a growth chamber using a clonal population of M. paranaensis (esterase phenotype P1) originating from Brazil. Resistance and susceptibility to the nematode were evaluated using the number of nematodes (eggs and J2) per plant, number of nematodes per gram of root and the reproduction factor (RF). All wild coffee accessions expressed a resistance response to M. paranaensis similar to that of the resistant control Nemaya (RF < 1.0). These results provide coffee breeders with material whose resistance can be transferred into commercial cultivars.
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    GFP-fluorescent protein on the study of blister spot in coffee plants
    (Grupo Paulista de Fitopatologia, 2015) Armesto, Cecilia; Martins-Maia, Fernanda Gonçalves; Monteiro, Fernando Pereira; Abreu, Mário Sobral de
    Colletotrichum gloeosporioides no Brasil está associado a um complexo de sintomas na cultura do café. Apesar da observação e da identificação da patogenicidade deste, o patógeno ainda tem sua importância questionada, devido às várias formas endofíticas do mesmo, levantando dúvidas sobre a real importância do patossistema. O presente trabalho teve como objetivo demonstrar por meio da utilização de um isolado transformado com o gene gfp a capacidade de infecção e colonização de C. gloeosporioides em plântulas de café. Pode-se observar após o quarto dia da inoculação a exteriorização de sintomas como necrose pontuais as quais progrediram durante o período de avaliação, culminando na morte das plântulas. Por meio de microscopia de epifluorescencia pode-se confirmar a presença do patógeno nas plântulas, assim como visualizar a colonização interna do tecido, a formação de acérvulos e produção de conídios, confirmando que o mesmo foi o responsável pelos sintomas observados.
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    Patogenicidade de Meloidogyne exigua e M. incognita raça 1 a mudas de cafeeiros
    (Instituto Agronômico (IAC), 1996-01) Goncalves, Wallace; Ferraz, Luiz Carlos Camargo Barbosa; Lima, Marinez Muraro Alues de; Silvarolla, Maria Bernadete
    O presente trabalho teve por objetivo avaliar os danos causados por Meloidogyne exigua e M. incognita raça 1 a mudas de cafeeiros (Coffea spp.) Coffea arabica cv. Mundo Novo (LCP 515-20) e de C. canephora cv. Robusta (C 2258). O ensaio foi desenvolvido em casa de vegetação, em vasos de um litro, contendo uma plântula cada um. Aos vinte dias após o transplante, as plântulas foram inoculadas separadamente com 0, 2.000, 4.000 e 8.000 ovos de cada nematóide. As populações dos parasitos nas raízes e alguns parâmetros de crescimento das plantas foram avaliados aos 150 dias da inoculação. Verificou-se que M. incognita raça 1 foi mais patogênica que M. exigua ao cultivar Mundo Novo. O cafeeiro C 2258 comportou-se como hospedeiro não eficiente (FR < 1) de M. incognita raça 1, embora o crescimento das plantas tenha sido significativamente reduzido. M. exigua mostrou-se incapaz de parasitar o cafeeiro C 2258.