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    Espaçamentos para caffeiro ( Coffea Arabica L.) com e sem irrigação em região de cerrado
    (Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2005-07) Santos, Marcio Lustosa; Furlani Junior, Enes
    O presente teve por objetivo avaliar as características de crescimento vegetativo e produtividade dos cafeeiros sob diferentes espaçamentos entre linhas com e sem irrigação em áreas de Cerrado, na região de Selvíria - MS. O trabalho foi instalado na área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da FE/UNESP, Campus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria-MS (20o22’S e 51o22’W). Os tratamentos utilizados no experimento foram os espaçamentos de 4,00, 3,50, 2,00 e 1,75 m com as plantas de café cv. Mundo Novo, espaçadas entre si de 0,75 m. Com estes espaçamentos obtiveram-se, respectivamente, as populações de 3.333, 3.809, 6.666 e 7.618 plantas ha -1 , com e sem a utilização da irrigação. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com 4 repetições, num esquema fatorial 2x4, onde o primeiro fator foi a irrigação e no segundo o espaçamento entre linhas. A irrigação foi feita por meio do sistema de gotejamento, com vazão de 2 L hora -1 . Na avaliação das plantas foram consideradas as variáveis de produção e de desenvolvimento vegetativo, como: produtividade de grãos beneficiados, rendimento de grãos, massa de 100 grãos, altura de plantas, diâmetro de caule, número de pares de ramos plagiotrópicos totais por planta, comprimento de ramos plagiotrópicos e distância entre plantas (correspondente ao espaço livre entre linhas). A produtividade do cafeeiro foi incrementada com o aumento da população de plantas, até 6.666 plantas ha -1 , correspondente ao espaçamento de 2,00 x 0,75 m. Para a população superior a 6.666 plantas ha -1 , houve decréscimo na produtividade. O adensamento das lavouras de café não interfere no desenvolvimento vegetativo do cafeeiro na fase de produção, até cinco anos após o plantio. A irrigação contribui para o aumento da produtividade do cafeeiro, além de promover um maior desenvolvimento vegetativo sob irrigação.
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    Produtividade do cafeeiro arábica de montanha segundo espaçamentos de cultivo e biênios produtivos
    (Embrapa Café, 2013) Sobreira, Fabrício Moreira; Rocha, Aledir Cassiano; Martins, André Garçoni; Prezotti, Luiz Carlos; Fornazier, Maurício José; Costa, Hélcio
    Trabalhos tem abordado a produtividade do cafeeiro arábica segundo os espaçamentos de cultivo, entretanto, escassos são os que explicam a interação entre espaçamentos, ao longo dos biênios produtivos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar considerando a interação entre espaçamentos na linha e na entre linha cultivo, a produtividade do cafeeiro arábica em cada biênio produtivo, analisando o diferencial produtivo dos espaçamentos ao longo do desenvolvimento da cultura. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental do INCAPER, em Venda Nova do Imigrante-ES, em terreno com inclinação de 45 %, representativo da cafeicultura da região. Foram avaliados quatro espaçamentos (tratamentos) na entrelinha de cultivo (2,0; 2,5; 3,0; 3,5 m) e três espaçamentos entre as plantas (0,5; 1,0; 1,5 m). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados sob esquema fatorial (4 x 3), com três repetições e parcela de 30 plantas, sendo úteis as 10 plantas centrais. A produtividade em sacas beneficiadas.ha-1 foi estimada considerando a produtividade média da parcela útil extrapolada pela população de plantas referente a cada combinação de fatores. Os dados foram analisados considerando a média de duas colheitas, durante quatro biênios. Realizou-se a análise de variância e para estudo específico da interação dos fatores, foi realizado o desdobramento desses e estabelecimento de curvas de regressão linear. No primeiro biênio produtivo foram estabelecidas curvas de regressão de elevado ajuste para todos espaçamentos avaliados, indicando redução na produtividade com o aumento nos espaçamentos. No segundo biênio, com exceção do ajuste obtido para o espaçamento de 0,50 m entre plantas (R² = 0,72), também foram estabelecidas curvas de regressão linear para todos espaçamentos avaliados. No terceiro biênio os espaçamentos entre linhas de 2,0 e 2,5 m, e entre plantas de 0,5 m, não apresentaram alteração na produtividade com a alteração nos espaçamentos. Comportamento semelhante a este, também foi observado para o quarto biênio. 1- De modo geral, os menores espaçamentos na entre linha e na linha de cultivo apresentam maior produtividade 2- A partir do terceiro biênio há semelhanças entre os espaçamentos entre linhas quando a distância entre plantas é de 0,50 m. 3- No terceiro e quarto biênios, os espaçamentos de 2,0 e 2,5 m são semelhantes em produtividade, não ocorrendo reduções lineares da produtividade com o aumento da distância entre plantas.4- Os arranjos de plantio de 3,0 e 3,5 m entre linhas combinados aos espaçamentos entre plantas de 1,0 e 1,5 m proporcionam baixas populações de plantas que limitam a produtividade mesmo a longo prazo de cultivo.