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    Amostragem, diversidade e sazonalidade de Hemerobiidae (Neuroptera) em Coffea arabica L. cv. Obatã (Rubiaceae)
    (Sociedade Brasileira De Entomologia, 2008) Lara, Rogéria Inês Rosa; Freitas, Sérgio de; Perioto, Nelson Wanderley; Paz, Claudia Cristina Paro de
    Sampling, diversity and seasonal occurrence of Hemerobiidae (Neuroptera) in Coffea arabica L. cv. Obatã (Rubiaceae). This study evaluated sampling methods, seasonality and diversity of the hemerobiids associated to Coffea arabica L. cv. Obatã over a one-year period in Cravinhos, São Paulo, Brazil. The collecting methods were: sweeping net, light trap and Möericke trap. 489 hemerobiids belonging to four genera, were collected: Nusalala (231 individuals / 47.2% of the hemerobiids collected), Megalomus (110 / 22.5%), Hemerobius (104 / 21.3%) and Sympherobius (44 / 9%). The sweeping net seems to be the most efficient method of sampling to capture Hemerobiidae and the Möericke trap presented the higher value of diversity (H’= 0,56) and equitability (J= 0,93). The hemerobiids were recorded in the area along the entire year. The highest abundance occurred from August to March (end of winter, spring and summer) and the population peak was in January (mid-summer). Megalomus presented positive and significant correlations (p< 0.05) with the rainfall and maximum and minimum temperatures; Nusalala with the maximum and minimum temperatures and Sympherobius only with the maximum temperature.
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    Unidade amostral para o monitoramento do controle biológico e a distribuição espacial de Chrysoperla spp. e Leucoptera coffeella em café Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Silva, Brenda Karina Rodrigues da; Fernandes, Flávio Lemes
    Leucoptera coffeella é uma das pragas mais devastadoras do café (Coffea spp.) na América Neotropical. Esta praga confecciona minas nas folhas e desfolha a planta. Assim, é necessário estabelecer estratégias de manejo eficiente, de baixo impacto ambiental, social e econômico. O controle biológico é uma estratégia que pode ser aplicada, utilizando inimigos naturais, como predadores. A família Chrysopidae (ordem: Neuroptera) são importantes agentes do controle biológico de pragas e com potencial para serem utilizados no café para controlar L. coffeella. As larvas desse predador são vorazes, resistentes a inseticidas e com alto potencial reprodutivo. Estas características fazem desse predador alvo para estudos bioecológicos, comportamentais e econômicos para uso no manejo integrado de L. coffeella. Há muitos estudos relatados em laboratórios sobre a capacidade de predação dos crisopídeos, em campo a escassez. Assim, objetivou-se determinar i) a unidade amostral de ovos de Chrysoperla spp. Em plantas de Coffea arabica, ii) a distribuição espacial de L. coffeella e Chrsoperla spp. E como estes insetos se comportam na área com a liberação do predador. Os estudos foram conduzidos em lavouras de café em Rio Paranaíba – MG, durante a safra 2017/2018. Para avaliação da unidade amostral, avaliou-se o número de ovos de Chrysoperla spp. localizadas quanto a posição do sol (nascente e poente), nas seções apical, médias e basais do dossel das plantas, no par de folha do ramo com maior frequência e face foliar (adaxial e abaxial). A unidade amostral foi aquela que apresentou equação de regressão significativa (p≤0,05) e variância relativa (VR<25%), maior coeficiente angular e maior coeficientes de determinação R2. Em seguida, realizou-se a validação da unidade amostral. Para determinação da distribuição espacial, quinzenalmente a lavoura de café foi monitorada. Os dados foram submetidos a análise descritiva e de geoestatística. A melhor unidade amostral foi na face de exposição do sol nascente, no terço mediano, no terceiro par de folhas do ramo e na face abaxial da folha foram a melhor parte da planta para amostragem de Chrysoperla spp. com a validação foi visto que o número de ovos/planta apresentou relação positiva e significativa. Quanto a distribuição espacial foi visto que a população de L. coffeella se manteve baixa nos meses de fevereiro e março com a liberação de Chrysoperla spp. Observou-se nos semivariogramas a presença de dependência espacial de moderado a forte, indicando que existe um comportamento de agregação populacional tanto da praga quanto do predador. Neste trabalho foi determinado a unidade amostral de Chrysoperla spp. na cultura do café, e não foi observado mudança na característica da bebida do café no tratamento com inseticida.
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    Hemerobiidae (Neuroptera) em Coffea arabica L. (Rubiaceae): diversidade, sazonalidade e associação com presas
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2007-10) Lara, Rogéria Inês Rosa; Freitas, Sérgio de
    A população de Hemerobiidae (Neuroptera) associada a Coffea arabica L. foi amostrada em Cravinhos e Monte Mor, SP, Brasil. Em Cravinhos, entre maio/2005 e abril/2007, foram realizadas coletas semanais através de rede de varredura e armadilhas de Moericke e luminosa; em Monte Mor, entre agosto/2005 e março/2006, avaliou-se o efeito da coloração de armadilhas de Moericke e sua altura em relação ao solo para a amostragem de hemerobiídeos. As amostragens realizadas em Monte Mor com as armadilhas de Moericke de diferentes cores e alturas em relação ao solo não apresentaram diferença significativa (p< 0,05) para o total de hemerobiídeos coletados (129 espécimes/4 espécies). Em Cravinhos foram obtidos 882 exemplares de sete espécies: Nusalala tessellata (467 espécimes/52,9% do total coletado), Hemerobius bolivari (153/17,3%), Megalomus impudicus (114/12,9%), Sympherobius miranda (109/12,4%), Megalomus rafaeli (30/3,4%), Sympherobius ariasi (6/0,7%) e Nomerobius psychodoides (3/0,3%). A rede de varredura e a armadilha de Moericke foram as mais eficientes. As maiores freqüências foram registradas no inverno/2005, nas primaveras e nos verões e o pico populacional ocorreu em novembro/2006. A armadilha luminosa foi o método de amostragem que apresentou os maiores valores de diversidade (H’= 0,66) e de equitabilidade (J= 0,78). Três espécies foram constantes: H. bolivari (C= 79,2%), Me. impudicus (C= 87,5%) e Nu. tessellata (C= 95,8%). Nu. tessellata e Me. impudicus apresentaram correlações positivas e significativas (p< 0,05) com Coccus sp. (Hemiptera, Coccidae) e com a precipitação pluviométrica e as temperaturas máxima e mínima; o mesmo ocorreu para H. bolivari com Oligonychus ilicis (Acari, Tetranychidae) e a temperatura mínima, para S. miranda com as temperaturas máxima e mínima e para Me. rafaeli com larvas de Leucoptera coffeella (Lepidoptera, Lyonetiidae).