Biblioteca do Café

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    Atividade predatória de ácaros Fitoseídeos sobre os estádios de desenvolvimento do ácaro da mancha-anular do cafeeiro (Acari: Phytoseiidae: Tenuipalpidae)
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2000-07-10) Reis, Paulo R.; Teodoro, Adenir V.; Pedro Neto, Marçal
    Através de bioensaios realizados em arenas com 3 cm de diâmetro, confeccionadas com folhas de cafeeiro flutuando em água, foram estudadas as fases do ácaro da mancha-anular do cafeeiro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) quanto à preferência pelos diversos estádios do desenvolvimento dos ácaros predadores Euseius alatus DeLeon e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma. Os experimentos foram conduzidos em laboratório a 25 ± 2ºC, 70 ± 10% de UR e 14 horas de fotofase. O estádio do ácaro vetor mais predado foi o de larva, seguido pelo de ninfa e ovo. A fase adulta teve muito pouca predação. De modo geral, a fase mais agressiva dos predadores foi a de fêmea adulta, seguida pela de ninfa. A fase de larva foi a menos eficiente na predação. As médias de predação de E. alatus e I. zuluagai para as diferentes fases do B. phoenicis foram respectivamente: larva (79% e 90%) > ovo (47% e 83%) > ninfa (40% e 77%) > adulto (1% e 18%), o que demonstra que I. zuluagai mostrou maior atividade predatória que E. alatus.
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    Primeiro relato do Coffee ringspot virus (CoRSV) no oeste da Bahia
    (Editora UFLA, 2014-10) Almeida, João Eduardo Melo de; Figueira, Antonia dos Reis
    A mancha-anular do cafeeiro, cujo agente etiológico é o Coffee ringspot virus (CoRSV), é uma doença que vem causando danos em lavouras de café nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Os danos vão desde a desfolha acentuada, queda precoce de frutos e perda da qualidade. Neste trabalho foi realizado um estudo visando identificar a mancha-anular em fazendas de café no Oeste da Bahia, Brasil. Nos Municípios de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, situados no Oeste da Bahia, Brasil, foram observadas incidências de até 45,6% de plantas de café com sintomas de mancha-anular. Inoculação mecânica do material infectado em plantas indicadoras de vírus, Chenopodium quinoa, Amaranthus deflexus e Chenopodium ambrosioides, induziram sintomas típicos, confirmando a infecção pelo Coffee ringspot virus (CoRSV). Esse é o primeiro relato do CoRSV no Oeste da Bahia, indicando que esse vírus, provavelmente, está presente em todas as lavouras cafeeiras da região, estabelecidas em locais com temperaturas mais elevadas, pois são consideradas ideais para a multiplicação viral.
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    Interação do Coffee ringspot virus (CoRSV) com a célula hospedeira empregando proteínas fluorescentes
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-11-15) Ramalho, Thais Oliveira; Figueira, Antonia dos Reis
    O vírus da mancha anular do cafeeiro (Coffee ringspot virus - CoRSV) está amplamente disseminado em todas as principais regiões produtoras do Brasil. Esse vírus, além de causar intensa desfolha e queda de frutos, também, deprecia a qualidade da bebida. O seu genoma, recentemente sequenciado, é composto por dois RNAs de polaridade negativa. O RNA 1 codifica cinco proteínas: nucleocapsídio (N), fosfoproteína (P), proteína do movimento (3), proteína matriz (M) e glicoproteína (G). O RNA 2 apenas uma grande proteína, a RNA dependente da RNA polimerase (L). Para o completo entendimento dos mecanismos moleculares que envolvem os processos da infecção viral e a correta classificação das proteínas codificadas pelo vírus, é indispensável o estudo da interação das proteínas virais com a célula hospedeira e a construção dos mapas de localização dessas proteínas no ambiente celular. Neste trabalho, as cinco proteínas codificadas pelo RNA 1 foram fusionadas às proteínas fluorescentes GFP e RFP, clonadas no plasmídeo pSITE e expressadas via Agrobacterium tumefaciens em plantas transgênicas de Nicotiana benthamiana, contendo genes codificadores de marcadores nucleares e do retículo endoplasmático, fusionados com o GFP, RFP e/ou CFP. Informações complementares sobre a interação entre as proteínas do CoRSV e a localização dessa interação no ambiente celular foram, também, obtidas por meio da técnica BiFC (Bimolecular fluorecence complementation). Em análise ao microscópio confocal, verificou-se que a proteína N se localiza no núcleo e no citoplasma das plantas infiltradas, a proteína P apenas no núcleo, a proteína 3 na periferia das células, a proteína M no núcleo e no citoplasma, enquanto a proteína G foi detectada no envelope nuclear e nas membranas perinucleares das células de N. benthamiana. Quando coexpressas, as proteínas N e P se interagiram e a proteína N foi capaz de redirecionar a proteína P do núcleo para o citoplasma. Os experimentos de interação entre as proteínas do CoRSV foram positivos para P/P, P/M e N/P no núcleo e N/M e G/G na periferia nuclear. Não foram detectadas interações entre as demais proteínas estudadas. Pelos resultados desse experimento confirmaram-se aqueles obtidos na análise computacional realizada com as sequências genômicas do CoRSV.