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    Utilização de resíduos do processamento de café (Coffea arabica L.) e de maracujá (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) como substratos na produção de ácido cítrico por Aspergillus niger Remove selected
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-24) Alves, Maysa Costa; Pimenta, Carlos José
    O café é um dos produtos agrícolas de maior importância econômica no agronegócio brasileiro. Durante o beneficiamento dos grãos, são gerados resíduos, os quais são dispostos de formas inadequadas no meio ambiente. Durante o processamento dos grãos são gerados resíduos, os quais são dispostos de formas inadequadas no meio ambiente. Quando processado por via úmida, o café gera como resíduos a casca melosa e a água de lavagem. A casca do maracujá é composta pelo flavedo (parte com coloração) e albedo (parte branca), sendo este rico em pectina, (vitamina B3), ferro, cálcio, e fósforo. A destinação imprópria dos resíduos do processamento de certas frutas, como por exemplo, o maracujá, visto que é cultivado em larga escala em quase todo o Brasil implica em estudos para o uso desse subproduto, gerando produtos de alto valor agregado. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar e otimizar a produção de ácido cítrico por Aspergillus niger em fermentação submersa utilizando na composição do meio de cultura, diferentes proporções de extrato da polpa de café e farinha da casca do maracujá. Os resíduos agroindustriais foram analisados quanto ao teor de açúcares redutores totais, sólidos solúveis e pH, mostrando o aumento que a farinha da casca do maracujá apresentou maior acidez e aumento no teor de açúcares em comparação com o extrato da casca melosa de café. Foi realizado um estudo da fermentação empregando-se diferentes variações de farinha da casca do maracujá e extrato da casca melosa de café. Na etapa de fermentação foi utilizado o isolado de Aspergillus niger (A. niger 00114). Durante a fermentação, foram analisados os teores de açúcares consumidos, pH, crescimento fungico (biomassa) e produção de ácido cítrico. Como resultado, verificou- se que a produção máxima de ácido cítrico pelo fungo foi de 10,21 (g.L'l) no 4º dia de incubação em pH 3,44 para o meio contendo 70% de extrato da casca melosa de café e 30% de farinha da casca de maracujá, sendo este substrato considerado o mais eficaz na produção de ácido cítrico em comparação aos demais. Após a otimização do meio contendo 70% de extrato da casca melosa de café e 30% de farinha da casca de maracujá, a produção máxima de ácido cítrico foi de 11,82 (g.L'1) em pH 1,88 e ocorreu no quarto dia de incubação. Assim, houve um aumento de 1,61 (g.L"1) de ácido cítrico quando comparado ao mesmo meio de cultura não otimizado. Dessa forma, a otimização dos parâmetros do meio foi um fator importante para o aumento na produção de ácidos orgânicos e permitiu o estudo detalhado da influência de cada variável otimizada no produto final. Portanto, é possível a utilização desses resíduos agroindustriais para a produção de ácido cítrico.