Teses e Dissertações
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Item Abelhas visitantes florais e produção de frutos e sementes em café convencional(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2013-09-25) Silva, Marcela Ferraz e; Pérez-Maluf, RaquelNos últimos anos vem crescendo a necessidade de pesquisas para o conhecimento das relações entre abelhas e plantas comercialmente exploradas. Estudos realizados em cafezais concluíram que as inflorescências quando submetidas aos visitantes florais produziam mais frutos e com peso médio superior quando comparados a plantas ensacadas. Com o objetivo de avaliar a diversidade de abelhas na cultura de café convencional e seu papel na produção de frutos e sementes do mesmo, um experimento foi conduzido em uma fazenda da região Sudoeste da Bahia, na região produtora de café da Barra do Choça, Fazenda Santa Celina, onde encontra-se um cafezal a pleno sol, durante a florada (outubro e novembro) de 2012. A lavoura é de Coffea arabica, variedade Catuaí, cultivada no espaçamento 4 x 1,5m, irrigada por gotejamento. No período de florescimento as abelhas coletadas foram identificadas e tiveram seu corpo analisado quanto ao grão de pólen encontrado e determinação da origem botânica. Foi avaliada a influência da visitação das abelhas na produção de frutos e sementes do café, e para isso foram realizados testes em ramos isolados com tecido voil e livres, dois ramos em cada planta, sendo um com polinização livre e o outro ensacado (50 plantas diferentes, totalizando 100 ramos). Além de 216 ninhos-armadilha que foram instalados na área para avaliar a ocorrência de nidificação de abelhas solitárias. Foram coletadas 186 espécimes de abelhas sobre as flores de café, com uma riqueza de cinco espécies, considerando os dois períodos de floração. Sendo 145 (78%) correspondente Apis mellifera ; 32 (17%) Trigona spinipes e as outras 9 (5%) corresponderam Schwarziana quadripunctata ; Paratrigona sp. e uma espécie da tribo Halictini. Do total de A. mellifera coletadas, aproximadamente 57% estavam transportando pólen e T. spinipes 35%. No tratamento polinização livre houve uma maior quantidade de frutos em relação ao tratamento ensacado. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto ao peso médio dos frutos, quanto ao peso médio das sementes úmidas e das sementes secas. Foram encontrados 15 ninhos fundados por abelhas solitárias nos ninhos-armadilha instalados, entretanto nenhuma destas espécies foi coletada visitando as flores do café. Apis mellifera foi a abelha mais frequente nas flores do cafeeiro, coletando tanto néctar quanto pólen, podendo ser considerada agente polinizadora efetiva da cultura em questão. A baixa diversidade de abelhas encontrada pode estar associada ao fato de se tratar de uma cultura distante de alguma mata nativa.Item Abordagem proteômica de folhas da cultivar mundo novo (Coffea arabica L.) induzida para a resistência à ferrugem(Universidade Federal de Lavras, 2015-01-28) Pôssa, Kátia Ferreira; Resende, Mário Lúcio Vilela deO café é um dos mais importantes produtos agrícolas do Brasil, sendo Minas Gerais o estado com maior área de cultivo, representando 54% da área total. No entanto, diversos fatores podem afetar a sua produtividade. A ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix é uma das principais doenças do cafeeiro arábica, responsável por até 50% de perdas na produção, se a doença não for controlada. O tratamento com fungicidas tem sido o principal meio de controle desta doença, porém métodos alternativos têm sido desenvolvidos, como os compostos indutores de resistência, para o manejo fitossanitário e sustentável das lavouras. Devido à importância econômica do café, algumas ferramentas biotecnológicas, como a proteômica, têm sido utilizadas para estudar esta cultura. A proteômica de plantas tem sido realizada explorando ao máximo a alta capacidade de resolução e separação das proteínas por eletroforese bi-dimensional (2-DE) em géis de poliacrilamida, seguida de identificação das proteínas por espectrometria de massa (MS). O sucesso desta abordagem depende da qualidade e reprodutibilidade das amostras de proteína extraídas. O objetivo da presente tese foi caracterizar o proteoma de folhas de C. arabica cv. Mundo Novo, e identificar as proteínas que diferiram na abundância após tratamento com os indutores de resistência, GreenForce CuCa e Bion ® , e/ou a infecção com o fungo H. vastatrix. Os extratos proteicos das folhas foram obtidos por precipitação das proteínas em ácido tricloroacético/acetona seguido de um protocolo de purificação otimizado. Após separação das proteínas por 2-DE, os spots polipeptídeos mais abundantes e visíveis foram excisados do gel e a identificação das proteínas foi realizada utilizando a técnica de LC/MS/MS ou MALDI-TOF/TOF- MS.Foram identificadas167 proteínas pertencentes a 55 superfamilias (NCBI), estando envolvidas em diversos processos biológicos nomeadamente; a fotossíntese, metabolismo das proteínas, estresse biótico e abiótico, redox e glicólise entre outros. Destas proteínas 65 mostraram alteração na sua abundância após o tratamento com os indutores de resistência e/ou infecção pela ferrugem. Após a pulverização com GreenForce CuCa, a maioria das proteínas identificadas, foram menos abundante, e as mais abundante estavam envolvidas no metabolismo fotossintético e estresse/defesa. Já no que se refere à pulverização com Bion ® quase a metade foi mais abundante, e estavam envolvidas no metabolismo fotossintético, respiração e estresse. O perfil proteico obtido com o tratamento Bion mostrou-se mais semelhante ao da testemunha do que ao do GreenForce CuCa. Estes são os primeiros resultados obtidos ao nível do proteoma das folhas após tratamento com os indutores de resistência GreenForce CuCa e Bion ® . Os resultados mostraram uma alteração na abundância relativa de proteínas envolvidas no metabolismo energético (fotossíntese e respiração) e estresse/defesa, o que sugere alterações ao nível do metabolismo primário das células após os tratamentos. Estes trabalhos poderão servir de ponto de partida para estudos futuros no que diz respeito à pesquisa de outras proteínas (vias metabólicas) também envolvidas na resistência induzida.Item Abordagem proteômica de folhas da cultivar Mundo Novo (Coffea arabica L.) induzida para a resistência à ferrugem(Universidade Federal de Lavras, 2015-01-28) Pôssa, Kátia Ferreira; Resende, Mário Lúcio Vilela deO café é um dos mais importantes produtos agrícolas do Brasil, sendo Minas Gerais o estado com maior área de cultivo, representando 54% da área total. No entanto, diversos fatores podem afetar a sua produtividade. A ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix é uma das principais doenças do cafeeiro arábica, responsável por até 50% de perdas na produção, se a doença não for controlada. O tratamento com fungicidas tem sido o principal meio de controle desta doença, porém métodos alternativos têm sido desenvolvidos, como os compostos indutores de resistência, para o manejo fitossanitário e sustentável das lavouras. Devido à importância econômica do café, algumas ferramentas biotecnológicas, como a proteômica, têm sido utilizadas para estudar esta cultura. A proteômica de plantas tem sido realizada explorando ao máximo a alta capacidade de resolução e separação das proteínas por eletroforese bi-dimensional (2-DE) em géis de poliacrilamida, seguida de identificação das proteínas por espectrometria de massa (MS). O sucesso desta abordagem depende da qualidade e reprodutibilidade das amostras de proteína extraídas. O objetivo da presente tese foi caracterizar o proteoma de folhas de C. arabica cv. Mundo Novo, e identificar as proteínas que diferiram na abundância após tratamento com os indutores de resistência, GreenForce CuCa e Bion ® , e/ou a infecção com o fungo H. vastatrix. Os extratos proteicos das folhas foram obtidos por precipitação das proteínas em ácido tricloroacético/acetona seguido de um protocolo de purificação otimizado. Após separação das proteínas por 2-DE, os spots polipeptídeos mais abundantes e visíveis foram excisados do gel e a identificação das proteínas foi realizada utilizando a técnica de LC/MS/MS ou MALDI-TOF/TOF- MS.Foram identificadas167 proteínas pertencentes a 55 superfamilias (NCBI), estando envolvidas em diversos processos biológicos nomeadamente; a fotossíntese, metabolismo das proteínas, estresse biótico e abiótico, redox e glicólise entre outros. Destas proteínas 65 mostraram alteração na sua abundância após o tratamento com os indutores de resistência e/ou infecção pela ferrugem. Após a pulverização com GreenForce CuCa, a maioria das proteínas identificadas, foram menos abundante, e as mais abundante estavam envolvidas no metabolismo fotossintético e estresse/defesa. Já no que se refere à pulverização com Bion ® quase a metade foi mais abundante, e estavam envolvidas no metabolismo fotossintético, respiração e estresse. O perfil proteico obtido com o tratamento Bion mostrou-se mais semelhante ao da testemunha do que ao do GreenForce CuCa. Estes são os primeiros resultados obtidos ao nível do proteoma das folhas após tratamento com os indutores de resistência GreenForce CuCa e Bion ® . Os resultados mostraram uma alteração na abundância relativa de proteínas envolvidas no metabolismo energético (fotossíntese e respiração) e estresse/defesa, o que sugere alterações ao nível do metabolismo primário das células após os tratamentos. Estes trabalhos poderão servir de ponto de partida para estudos futuros no que diz respeito à pesquisa de outras proteínas (vias metabólicas) também envolvidas na resistência induzida.Item Abordagem sensorial e química da expressão de genótipos de Bourbon em diferentes ambientes(Universidade Federal de Lavras, 2013-04-22) Figueiredo, Luisa Pereira; Borém, Flávio MeiraO crescimento da demanda por cafés especiais no mercado internacional, associado à qualidade intrínseca da cultivar Bourbon para a produção de cafés diferenciados e a diversidade ambiental do Brasil, justifica estudos que visem compreender a relação desses fatores com a produção de cafés especiais. Em vista disso, este trabalho foi realizado com os objetivos de: i) avaliar como a interação entre genótipos de ‘Bourbon’ e diferentes ambientes afeta a qualidade sensorial dos cafés, bem como relacionar a composição química (trigonelina, 5-ACQ e cafeína) dos grãos com a sua expressão sensorial; ii) verificar a ocorrência de genótipos mais promissores à produção de cafés especiais em três diferentes ambientes, e verificar a influência da interação desses fatores sobre a composição de ácidos orgânicos e sacarose e iii) investigar a relação entre a composição de ácidos graxos e as características sensoriais de diferentes genótipos de ‘Bourbon’ cultivados sob diferentes condições edafoclimáticas. Foram avaliados quatro genótipos de café arábica, sendo um amplamente cultivado no Brasil (Mudo Novo) e três pertencentes ao grupa da Mogiana, no estado de São Paulo, abrangendo os municípios de Lavras, MG; Santo Antônio do Amparo, MG e São Sebastião da Grama, SP. Os experimentos foram instalados em delineamento experimental de blocos casualizados (DBC), com três repetições em campo e parcelas constituídas por dez plantas. Concluiu-se se que: i) São Sebastião da Grama foi o ambiente mais promissor para a produção de cafés especiais. Os genótipos Bourbon Amarelo IAC J9 e Bourbon Amarelo/ Origem SSP foram os mais indicados para a produção de cafés especiais. Independente do ambiente de cultivo, o genótipo Bourbon Amarelo/Origem CM não é indicado para a produção de cafés especiais. O conteúdo de cafeína possibilitou a discriminação de cafés quanto à qualidade de bebida; ii) O conteúdo de sacarose e ácido oxálico foram bons discriminadores da qualidade de cafés especiais. Cafés com qualidade superior têm maiores teores de sacarose e menores teores de ácidos oxálicos; iii) os ácidos graxos saturados araquídico, esteárico e palmítico são possíveis discriminadores da qualidade de cafés especiais. Os ácidos graxos insaturados elaídico, oleico, linoleico e linolênico se relacionaram com cafés menos intensos em acidez, fragrância, corpo e sabor.Item Abordagens fenotípicas e moleculares aplicadas à seleção de cafeeiros arábica com resistência múltipla a estresses bióticos(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Feitosa, Francielle de Matos; Caixeta, Eveline TeixeiraO café é a segunda principal commodity no mercado mundial. A espécie Coffea arabica é uma das principais espécies cultivadas no mundo. No entanto, a cultura hospeda uma grande variedade de patógenos e pragas. Os patógenos Hemileia vastatrix e Colletotrichum kahawae são as doenças mais importantes da cultura, e a praga bicho-mineiro, impacta severamente a produtividade e qualidade de bebida. Assim, como forma de controle, o desenvolvimento de cultivares resistentes, com a utilização de marcadores moleculares auxiliam no progresso de melhoramento genético da cultura. O objetivo do trabalho foi identificar cafeeiros portadores de genes de resistência para as principais doenças do café; determinar a diversidade genética por meio de características morfológicas e estimar os parâmetros genéticos e os ganhos com a seleção utilizando a metodologia de modelos mistos (REML/BLUP). O estudo foi composto por duas populações, a primeira, os cafeeiros em geração F 2 são provenientes do cruzamento entre cultivar resistente a ferrugem e CBD e outra ao bicho-mineiro, enquanto que a segunda, são originados de cruzamentos de cafeeiros arábicas com fontes de resistência (seleção indiana). A identificação de cafeeiros resistentes foi feita fenotipicamente e/ou molecularmente. A análise de diversidade genética foi baseada na distância generalizada de Mahalanobis e a seleção fenotípica, por meio do procedimento REML/BLUP. Ambas populações apresentaram resistência múltipla para as principais doenças com diferentes combinações. Com base nas análises utilizando o método REML/BLUP, foi possível selecionar cafeeiros promissores por serem geneticamente divergentes e complementares pela análise de agrupamento e por proporcionar ganhos com a seleção principalmente para a característica infestação de bicho- mineiro. Além disso, foi possível observar que os materiais em desenvolvimento apresentam superioridade em relação as cultivares comerciais. Palavras-chave: Hemileia vastatrix. Colletotrichum kahawae. Melhoramento preventivo. Piramidação de genes.Item Absorção e eficiência de uso de nitrogênio por cultivares de café submetidas a déficit hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-26) Bohórquez, César Avellaneda; Martinez, Hermínia Emília PrietoAs mudanças climáticas e a ampliação da fronteira agrícola para solos de baixa fertilidade têm motivado pesquisas para entender os efeitos dos déficits abióticos sobre a performance dos genótipos de café, visando identificar materiais com algum grau de tolerância. Neste trabalho objetivou-se foi avaliar as diferenças entre cultivares relacionadas a eficiência nutricional, trocas gasosas e fluorescência da clorofila em condições contrastantes de disponibilidade de nitrogênio e hídrica (experimento 1), assim como estimar os parâmetros cinéticos de absorção de nitrato em diferentes fases fenológicas do cafeeiro (experimento 2). No experimento 1, realizado em sistema hidropônico, em casa de vegetação, foram avaliadas as respostas de 4 genótipos de café arábica de 6 meses de idade (Mundo Novo - MN, Catuaí Amarelo - CA, Catuaí Vermelho - CV e Acauã - A) ao déficit hídrico e doses alta e baixa de nitrogênio. Foi utilizado um esquema fatorial (4x2x4) em delineamento de blocos casualizados com 3 repetições, sendo os fatores: 4 cultivares, 2 doses de nitrogênio alta (7 μmol/L - NA) e baixa (2,8 μmol/L - NB) e 4 níveis de déficit hídricos na solução nutritiva (0, -0,4, -0,8 e -1,6 MPa) estabelecidos via adição de PEG (Polietileno glicol). As plantas foram coletadas para estimar matéria seca e teores de nitrogênio total na folha, caule e raízes e assim calcular os índices de eficiência nutricional. Medições de fotossíntese (A), eficiência de carboxilacão (EC) e eficiência do uso da água (EUA) e do parâmetro Fv/Fm da fluorescência da clorofila foram avaliados. As regressões em função do aumento dos déficits hídricos, mostraram que a eficiência de absorção no NA, aumentou para MN e CV, e para CA e A diminuiu. No NB as eficiências foram menores em relação a NA e aumentaram para MN, CA e A, não variando para CV. Para eficiência de utilização no NA, CV, CA e MN mostraram reduções conforme aumentaram os déficits hídricos, Acauã não variou. No NB as cultivares mostraram tendência de diminuição, exceto para MN que não variou. Pode-se concluir que MN foi a variedade que mostrou melhor desempenho quanto as eficiências de absorção e utilização tanto em adequada quanto em reduzida disponibilidade de nitrogênio, portanto, apresenta-se como adequada para esses ambientes. Em relação as trocas gasosas na dose NA a cultivar CV mostrou as menores reduções da A, EC e maiores valores de EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,8 MPa. O parâmetro Fv/Fm nas cultivares não foi afetado pela imposição do déficit hídrico indicando que não houve queda da eficiência fotoquímica, e que suplementação de nitrogênio não interferiu nesta resposta. Na dose de NB a cultivar Acauã mostrou menores reduções A, EC e EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,4 e -1,6 MPa. Fv/Fm das cultivares também não foi afetado pelos déficits hídricos. Se conclui que CV na dose NA exibiu melhor desempenho das trocas gasosas e, Acauã foi menos impactada pelo déficit hídrico e baixa disponibilidade de nitrogênio.No experimento 2 foram utilizadas arvores de 5 anos de idade em condições de campo, nas fases fenológicas de chumbinho (Ch), expansão rápida (ER), granação (G) e maturação (M). Foram cavadas trincheiras e selecionadas raízes laterais para induzir produção de novas raízes finas, mediante instalação de câmara de crescimento com vermiculita, sendo esta retirada após um período de crescimento radicular e as raízes lavadas sem ser destacadas das plantas, para então iniciarem-se os ensaios de exaustão do nitrato; utilizando solução de exaustão com 90 μmol L-1 de NO3 - e volume conhecido. Os ensaios de exaustão foram iniciados três horas após o nascer do sol e foram encerrados por volta de 17 h. Nesse intervalo tomaram-se, a cada hora, amostras da solução de exaustão, para acompanhar a depleção de NO3 -. Com os dados de transpiração, matéria fresca das raízes/planta e concentração de nitrato nas amostras foram calculados os parâmetros cinéticos de absorção Vmax, Km e a taxa de absorção de NO3 -. Foram utilizadas analises descritivas para apresentar os resultados. Os valores de Vmax foram maiores na fase de (Ch) e (M). A taxa de absorção de nitrato foi maior na fase (ER) até 20 μmol L-1, com maior taxa de absorção na fase (M) acima dessa concentração e, com menor taxa na fase de (G). Vmax só na fase (ER) teve correlação positiva com produção de frutos. Km mostrou menor valor na fase de (ER) impactando positivamente taxa de absorção, com maiores valores na fase de (G) e ainda mais na (M). Conclui-se que as taxas de absorção de nitrato mostraram dependência das fases fenológicas, indicando que os mecanismos de absorção podem modular os parâmetros cinéticos em função das demandas diferenciais em cada fase.Item Absorção e translocação de boro em cafeeiro(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2002-04) Leite, Vagner Maximino; Rosolem, Ciro AntonioExiste controvérsia sobre o modo de aplicação de B em cafeeiro, teor foliar e produtividade, que pode estar relacionada tanto com a absorção quanto com a translocação do nutriente em função do modo de aplicação e do cultivar utilizados. Com o intuito de avaliar a absorção, a translocação e alguns efeitos morfológicos e anatômicos do B sobre o cafeeiro, foram realizados 2 experimentos em campo e 2 em casa-de-vegetação, utilizando-se o isótopo estável 10 B, medições e microscopia eletrônica de varredura. No primeiro experimento em campo, que teve a duração de 2 anos, o ácido bórico foi aplicado em diferentes doses, em pré e/ou pós-florada. Para as avaliações, os ramos foram coletados e divididos em 3 partes, sendo analisados quanto ao teor de B nas folhas, haste e estruturas reprodutivas, o número de nós, o número de folhas, o comprimento ramo e a matéria seca das folhas e dos frutos. Não houve diferenças significativas entre tratamentos para o conteúdo de B nas diferentes partes analisadas, e não foram observados alterações morfológicas ou efeito na produtividade do cafeeiro nos 2 anos. O pincelamento de ácido bórico enriquecido (H 310 BO 3 ) nas folhas, constou do segundo experimento em campo, onde se observou a dependência das chuvas, para que ocorresse a translocação do B aplicado nas folhas para a haste, folhas do ponteiro e frutos. Do B contido nas folhas do ponteiro 30 dias após a aplicação e no fruto durante todo o período avaliado, 5% foi translocado do fertilizante pincelado. Os experimentos quanto ao modo de aplicação, foliar ou radicular, a translocação e as alterações anatômicas em suficiência ou deficiência de B foram realizados em casa-de- vegetação. As plantas cresceram em vasos com areia lavada recebendo solução nutritiva completa, menos B, o qual foi aplicado separadamente ou via foliar ou via substrato. As alterações morfológicas foram semelhantes às encontradas no experimento de campo, apresentando correlação entre teor de B e produtividade. O uso de 10 B permitiu observar o transporte via corrente de transpiração do nutriente aplicado no substrato e a translocação foi provada ao se encontrar isótopo marcado aplicado via foliar, na raiz das plantas. A deficiência de B implicou em vasos de xilema mais finos e menos resistentes, tortuosidade nos vasos do feixe vascular, superfície irregular da parede celular de células do parênquima de folhas e menor número e formato anormal de estômatos. Concluiu-se que houve translocação do B aplicado, seja via foliar ou substrato, e que em campo, esta translocação é dependente das chuvas; a deficiência de B implicou em alterações anatômicas nos feixes vasculares e que estas anormalidades podem ser as responsáveis pelas mudanças morfológicas relacionadas à deficiência de B.Item Absorção, translocação, compartimentalização e metabolismo do zinco aplicado via foliar em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Malta, Marcelo Ribeiro; Furtini, Antônio Eduardo; Universidade Federal de LavrasConduziu-se um experimento em uma casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras - MG (UFLA), objetivando avaliar a absorção, translocação, compartimentalização e o metabolismo do Zn em plantas de cafeeiro na fase de mudas após a pulverização com este micronutriente. As mudas foram cultivadas em solução nutritiva sem Zn durante um período de quatro meses. Após esse período foram aplicados o tratamentos. As plantas foram pulverizadas com sulfato de zinco a 0,6% na quantidade de 15 ml de calda, pulverizada segundo a posição de aplicação (basal: 06 pares de folhas inferiores ou apical: 06 pares de folhas superiores. Além dos ramos plagiotrópicos). As plantas foram coletadas nos tempos: 0 (tetemunha), 12,24,48 ou 72 horas após aplicação de ZnSO47H2O. As mudas foram então divididas em: raízes, caule (subdividindo em caule apical e basal) e folhas (folhas da região apical, basal e folhas dos ramos plagiotrópicos). No caule, raízes e na medida das folhas foi determinado o teor da Zn. As folhas foram divididas ao meio, sendo uma metade de cada folha utilizada para a avaliação do teor total de Zn e a outra metade foi submetida ao fracionamento celular por centrifugação diferencial, para obtenção dos teores de Zn das frações: parede celular, cloroplasto e da fração "solúvel" (que inclui o suco celular, vascuolar e organelas subcelulares, com exceção dos cloroplastos). Foram solúveis totais e triptofano. Pelos resultados obtidos, observou-se que o Zn foi rapidamente absorvido pelas folhas de cafeeiro, independente da posição aplicada, o que pode ser comparado pelos maiores teores deste nutriente na fração subcelular "solúvel". Pela análise de Zn total, observou-se que praticamente não houve translocação do Zn quando aplicado na posição basal. Já quando foi aplicado na posição apical, observou-se o seu transporte para a base, sugerindo um transporte basípeto, ou seja, via floema. Entretanto, ao analisar os resultados da centrifugação celular, observou-se mobilidade acrópera e basípeta do Zn. Observou-se aumento nas concentrações de aminoácidos totais e proteínas totais após a pulverização com Zn. Observou-se, também, redução nas concentrações de triptofano após a aplicação de Zn no cafeeiro.Item Ação do glyphosate sobre o crescimento e teores de nutrientes em cultivares de café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2009) França, André Cabral; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de ViçosaO controle das plantas daninhas em lavouras jovens de café deve ser realizado em tempo hábil, a fim de reduzir eventuais interferências das espécies infestantes. Devido ao pequeno número de herbicidas seletivos e registrados para a cultura, cafeicultores utilizam-se de herbicidas não-seletivos, como o glyphosate, através da aplicação dirigida sobre as plantas daninhas. Apesar de todos os cuidados com a tecnologia de aplicação são constatados casos de intoxicação de plantas de café, pela deriva do produto aplicado. Diante da frequência e importância do uso do glyphosate nas lavouras cafeeiras faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse herbicida em cafeeiros jovens. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar os efeitos do glyphosate no crescimento de cultivares de café (Coffea arabica L.), bem como, a influência desse herbicida sobre a nutrição mineral dessas plantas. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, entre os meses de junho e março, no ano agrícola 2008/09. No primeiro experimento, utilizou-se do esquema fatorial (3 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por três cultivares de café: Catucaí Amarelo (2SL), Oeiras (MG- 6851) e Topázio (MG-1190) e cinco doses de glyphosate (0, 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). O herbicida foi aplicado aos 120 dias após o transplantio das mudas para vasos de 10 L, de forma que não atingisse o terço superior das mesmas. Os sintomas de intoxicação nas plantas de café foram semelhantes nas diferentes cultivares, sendo caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar. A cultivar Topázio foi a cultivar mais sensível ao glyphosate, quanto ao acúmulo de área foliar e de matéria seca das raízes e na densidade radicular. No segundo experimento avaliaram-se os efeitos do glyphosate sobre os teores foliares de nutrientes em três cultivares de café (Catucaí, Oeiras e Topázio). Houve redução nos teores foliares de N, P, K, Cu e Zn quando as folhas foram coletadas aos 45 dias após a aplicação do glyphosate (DAA), e de N, K, Mn e Zn, quando a coleta foi realizada aos 120 DAA, independentemente da cultivar utilizada. A cultivar Topázio apresentou as maiores reduções nos teores foliares de Fe e Mn aos 45 DAA e, de P e Fe aos 120 DAA, quando tratadas com glyphosate. No terceiro experimento avaliaram-se os efeitos do glyphosate sobre o crescimento de duas cultivares de café de crescimento distinto, sendo Acaiá de internódios longos e, Catucaí de internódios curtos. Utilizou-se do esquema fatorial (2 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por duas cultivares de café (Coffea arabica L.): Catucaí Amarelo (2 SL), e Acaiá (IAC 474/19) e cinco doses de glyphosate (0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). A cultivar Acaiá mostrou-se menos tolerante ao glyphosate, quando comparada à Catucaí. Essa cultivar apresentou menor crescimento que Catucaí quando submetida ao tratamento com o herbicida, possivelmente devido ao maior comprimento dos internódios, favorecendo a exposição de suas folhas às gotas contendo glyphosate.Item Ação antioxidante da água catódica: estudos preliminares em sementes de café(Universidade Federal de Lavras, 2016-04-20) Ricaldoni, Marcela Andreotti; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco daAs sementes de café apresentam limitações com relação à conservação, devido a sua sensibilidade à dessecação e ao comportamento durante o armazenamento. Uma dificuldade no estabelecimento de metodologia ao armazenamento dessas sementes é devido à deterioração. A deterioração pode potencializar a produção de espécies reativas de oxigênio e causar danos oxidativos letais aos tecidos vegetais. Os danos causados por níveis nocivos de radicais livres podem ser amenizados pela ação de antioxidantes endógenos ou exógenos. Pesquisas recentes estão apresentando novas tecnologias de proteção antioxidativas, sendo a proteção catódica uma técnica promissora e com resultados relevantes em outras espécies recalcitrantes e até mesmo em outros organismos vivos. Assim, objetivou-se neste trabalho verificar o efeito antioxidante da água catódica em sementes da espécie Coffea arabica L. com a finalidade de investigar nova técnica para melhorar a qualidade fisiológica das sementes. O trabalho foi realizado no Laboratório Central de Sementes, do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de Coffea arabica L. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas, na primeira foi realizada uma análise preliminar da utilização da água catódica em lotes com diferentes níveis de qualidade. Na segunda etapa avaliou-se o efeito da luz e do período de embebição das sementes em água catódica. As sementes foram imersas em água catódica e água destilada por oito períodos distintos de tempo de embebição, com ausência e presença de luz e em seguida foram avaliadas por meio de testes fisiológicos. Conclui-se que água catódica pode influenciar positivamente o desempenho fisiológico das sementes de café com baixa qualidade, principalmente quando embebidas nos períodos entre 4,5 a 7,5 horas, na ausência de luz.Item Ação da cafeína sobre o rendimento esportivo de ciclistas em condições de calor e umidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004) Ferreira, Gardênia Maria Holanda; Guerra, Ricardo OliveiraVerificar a ação da cafeína no tempo de rendimento, a taxa de esforço percebido (RPE), os níveis plasmáticos de glicose, sódio e potássio, a temperatura timpânica (Tt), o peso corporal (PC), freqüência cardíaca (FC) e concentração urinária da cafeína com a ingestão de doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína e placebo, em provas ciclísticas sob condições de alto risco térmico. Métodos: Foram estudados 8 ciclistas treinados e aclimatizados em 3 provas de 45 km utilizando o modelo experimental e duplo-cego com randomização intra-sujeitos. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre as variáveis avaliadas, entretanto o tempo de rendimento e a RPE foram menores com as doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína que com a dose placebo. Conclusões: Estes dados indicam que as condições de calor e umidade podem ser suficientes para mascarar o benefício ergogênico da cafeína, entretanto deve-se considerar que a cafeína pode exercer influencia sobre a percepção subjetiva de esforço podendo levar à redução dos sinais de fadiga durante o exercício e conseqüente melhora do desempenho esportivo.Item Ação do ácido cítrico aplicado em substrato de mudas de café adubado com fósforo(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-11-13) Schiavon, Nykolas Carvalho; França, André CabralA adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultuvares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratato com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.Item Ação protetora e curativa dos compostos triadimenol e aldicarbe em mudas de cafeeiro no controle da ferrugem causada por Hemileia vastatrix(Universidade Federal de Lavras, 1991) Souza, Magalhães Teixeira de; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se em condições de casa de vegetação o efeito curativo e preventivo dos pesticidas triadimenol e aldicarbe, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo causador da ferrugem, Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. O ensaio de efeito curativo teve as mudas de Coffea arabica inoculadas com urediniosporos 15 dias antes do tratamento químico e o de efeito preventivo 15 dias após. O fungicida triadimenol nas dosagens do princípio ativo de 0,06: 0,12 e 0,18 g/vaso: aldicarbe 0 ,7 5 g/vaso e a mistura das respectivas d.osagens foram aplicados no solo dos vasos de forma circular e a uma profundidade de 1 cm. Aos 35 e 45 dias após a inoculação, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulação (RE) e aos 55 dias a abscisão foliar. Para os ensaios de quantificação de resíduos, fez-se a coleta das folhas aos 25 dias após o tratamento químico. Nas condições em que foi conduzido o ensaio, conclui-se que os pesticidas não apresentaram ação curativa i Hemileia vastatrix e no ensaio preventivo, o triadimenol em todas as dosagens, isoladamente e em mistura ao aldicarbe foi eficaz no seu controle. A abscisão foliar foi acentuada e indiferente nos tratamentos de efeito curativo, e no ensaio de efeito preventivo, somente no tratamento aldicarbe isolado. Os resíduos de aldicarbe quantificados variaram no ensaio curativo de 656 a 848 ppm e no preventivo de 544 a 928 ppn, não se verificando nenhum tipo de interferência do fungicida triadimenol e das lesões de Hemileia vastatrix na absorção do aldicarbe. O crescimento do fungo-teste Rhizoctonia solani no melo BDA contendo extrato de folhas de planta tratada com triadimenol revelou uma concentração inferior a 40 ppm do produto em todos os tratamentos.Item Ácaros do cafeeiro em Minas Gerais com chave de identificação(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Marchetti, Marla Maria; Pallini, Angelo; Universidade Federal de ViçosaO Estado de Minas Gerais é o maior produtor de café (Coffea arabica) do Brasil. Nas regiões cafeeiras do Cerrado (Patrocínio), no Sul de Minas Gerais (Machado) e na Zona da Mata mineira (Viçosa) no Estado de Minas Gerais, Brasil, foi estudado a fauna acarina sobre folhas do cafeeiro. Essa cultura incluiu ácaros fitófagos, predadores e de hábitos alimentares variados e ainda desconhecidos. Este estudo teve por objetivo conhecer a diversidade de espécies de ácaros associados ao cafeeiro e elaborar uma chave dicotômica ilustrada unificando as informações já existentes na literatura com os dados obtidos em campo, detalhando e produzindo informações que facilitem a identificação das espécies. Dez plantas de cada área foram escolhidas e avaliadas no período de 2006 e 2007. Foram coletadas 12 folhas/planta, totalizando 120 folhas por área. Foram encontrados 213 espécimes de ácaros pertencentes a 14 famílias, 22 gêneros e 30 diferentes espécies. As espécies encontradas neste estudo foram Amblyseius acalyphus, Amblyseius compositus, Amblyseius neochiapensis, Amblyseius herbicolus, Amblyseius operculatus, Amblyseius saopaulus, Euseius citrifolius, Iphiseiodes zuluagai, (Phytoseiidae); Homeopronematus sp., Metapronematus sp. (Iolinidae); Agistemus pallinii, Agistemus brasiliensis e Zetzellia malvinae (Stigmaeidae); Cheletomimus sp., Cheletacarus sp. (Cheyletidae); Dactyloscirus sp., Armascirus sp. (Cunaxidae); Brevipalpus phoenicis (Tenuipalpidae); Oligonychus yothersi, Oligonychus ilicis (Tetranychidae); Neotropacarus sp. (Acaridae); Schevtchenkella sp. (Eriophyidae); Fungitarsonemus sp., Tarsonemus sp. (Tarsonemidae); Oripoda sp. (Oripodidae); Scheloribates praeincisus, Hemileus sp. (Scheloribatidae); Lorryia formosa e Lorryia sp. (Tydeidae). Os resultados apontam uma grande diversidade de ácaros, sendo que as espécies A. pallinii, A. acalyphus, A. operculatus, A. neochiapensis, A. saopaulus, O. yothersi, S. praeincisus e os gêneros Cheletacarus sp. Hemileus sp. Metapronemaus sp. Neotropacarus sp., Oripoda sp. Schevtchenkella sp. são relatadas pela primeira vez na cultura cafeeira no Estado de Minas Gerais.Item Acibenzolar-S-metil no manejo integrado da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2009-07-29) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em condições de campo. Avaliou-se também efeito direto sobre urediniósporos de Hemileia vastatrix em teste in vitro, usando microscopia eletrônica de varredura (MEV). O experimento de campo foi conduzido na Fazenda Cascavel, município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerias, com a cultivar Mundo Novo, durante dois anos de avaliação, 2008 e 2009. O tratamento ASM teve comportamento diferente, dependendo do ano de avaliação. O tratamento ASM promoveu o eficiente controle das doenças como o tratamento fungicida apenas em anos de baixa carga pendente, quando a incidência das mesmas não foi tão elevada. Em teste in vitro, ASM não mostrou efeito direto sobre urediniósporos de H. vastatrix, diferente dos tratamentos fosfitos e fungicida. Estudos feitos com MEV confirmaram os resultados do teste in vitro. O tratamento ASM não interferiu na germinação e no desenvolvimento do tubo germinativo de urediniósporos de H. vastatrix, inoculados em folhas de cafeeiro. O efeito direto contra o patógeno foi demonstrado tanto pelo fosfito de manganês quanto pelo fungicida.Item Ácido cítrico via solo e seus efeitos na nutrição do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-06) Lemos, Vinícius Teixeira; Carvalho, Gladyston RodriguesO uso exógeno de ácidos orgânicos de baixa massa molecular vem sendo ultimamente muito testado na agricultura, entretanto, estudos para verificação do efeito destes ácidos, principalmente, o cítrico via solo por meio de análises nutricionais nas plantas e química do solo são de fundamental importância. Objetivou-se avaliar a produtividade, os atributos químicos do solo, o estado nutricional e as faixas de suficiência em cafeeiros (Coffea arabica), durante quatro safras submetidas à aplicação de ácido cítrico (AC) em duas regiões de Minas Gerais. Foram conduzidos dois experimentos de campo em fazendas particulares, sendo um em Argissolo Amarelo distrófico (PAd) em Diamantina e o outro em Latossolo Vermelho distrófico (LVd) em Campos Altos. Usaram-se, em ambos os locais de cultivo, cafezais da espécie Coffea arabica, L. da cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 com idades de quatro e seis anos, com uma planta por cova nos espaçamentos 4,0 x 0,80 m e 4,0 x 0,75 m, respectivamente. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados com duas repetições dos tratamentos por bloco com quatro blocos. Os tratamentos foram compostos por quatro doses AC (0, 1, 2 e 4 kg ha -1 ) em aplicação única via regador na projeção da copa das plantas, em dezembro de 2008, 2009, 2010 e 2011. Foram avaliados a produtividade de grãos de café beneficiados em quatro safras (2009 a 2012), em cada local de cultivo, os atributos químicos (pH, P total, P rem, K, Ca, Mg, H+Al, CTC a pH 7, V% e C.O.) e os teores foliares de macro e micronutrientes. E, determinadas as faixas de suficiência foliares para média de quatro safras do cafeeiro nos dois locais. Pelos resultados obtidos, conclui-se que o cafeeiro respondeu em produtividade de grãos à aplicação de doses crescentes de AC em ambos os locais de cultivo. As doses de AC para produtividade máxima e 90% da máxima foram 2,9 e 0,9 kg ha -1 de AC, com ganhos de até 23,0% no PAd e, 2,1 e 0,3 kg ha -1 com ganhos de até 8,5% no LVd. Pequenas doses de AC em solo PAd promove reequilíbrio das bases, não alteração do pH e saturação por bases, além de não alterar o carbono orgânico. Em LVd, o AC promove aumento linear do teor de fósforo remanescente, não alteração do pH e saturação por bases. As faixas de suficiência para o cafeeiro, correspondentes a 90-100% da produção máxima nas folhas sob aplicação de AC foram de: 0,16-0,22 dag kg -1 para P; 3,04-3,00 dag kg -1 para K; 1,32-1,26 dag kg -1 para Ca; 0,15-0,14 dag kg -1 para Mg; 0,31-0,27 dag kg -1 para S; 63,55-58,23 mg kg -1 para B (somente Diamantina) ; 35,01-43,97 mg kg -1 para Cu (somente Diamantina); 95,55-94,47 mg kg -1 para Fe; 81,31- 86,59 mg kg -1 para Mn (somente Diamantina); 23,67-28,16 mg kg -1 para Zn.Item Aclimatação da maquinaria fotossintética do cafeeiro à alteração da força-dreno e à seca, em função da restrição do volume radicular(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Ronchi, Cláudio Pagotto; Matta, Fábio Murilo Da; Universidade Federal de ViçosaNeste trabalho, foram feitos dois experimentos, conduzidos separadamente e analisados como tal, para investigar (i) os efeitos da restrição do volume radicular no crescimento e aclimatação fotossintética em Coffea arabica e (ii) os efeitos de taxas de imposição e severidade do déficit hídrico sobre a fotossíntese e metabolismo de carboidratos em C. canephora. No primeiro, plantas de C. arabica cv Catuaí Vermelho IAC 44, cultivadas em vasos de diferentes volumes (3 L - pequeno, 10 L - médio e 24 L - grande), foram avaliadas em duas épocas, aos 115 e 165 dias após o transplantio (DAT), de modo a obterem-se diferentes graus de restrição radicular. Os efeitos da alteração na relação fonte:dreno foram estudados, procurando-se investigar os possíveis mecanismos, estomáticos e não-estomáticos, de aclimatação fotossintética. O aumento da restrição radicular causou forte redução no crescimento da planta, associada ao aumento na razão raiz:parte aérea. Os tratamentos não afetaram o potencial hídrico foliar, tampouco os teores foliares de nutrientes, com exceção da concentração de N, que se reduziu fortemente com o incremento da restrição radicular, apesar da disponibilidade adequada no substrato. As taxas fotossintéticas foram severamente reduzidas pelo cultivo das plantas nos vasos de pequeno volume, devido, principalmente, a limitações não-estomáticas, e.g., redução na atividade da Rubisco. Aos 165 DAT, os teores de hexoses, sacarose e aminoácidos diminuíram, enquanto os de amido e hexoses-P aumentaram, com a redução do tamanho do vaso. As taxas fotossintéticas correlacionaram-se significativa e negativamente com a razão hexose:aminoácidos, mas não com os níveis de hexoses per se. As atividades de invertase ácida, sintase da sacarose (SuSy), sintase da sacarose-fosfato (SPS), bisfosfatase da frutose-1,6-bisfosfato (FBPase), pirofosforilase da ADP-glicose (AGPase), fosforilase do amido (SPase), desidrogenase do gliceraldeído-3-P (G3PDH), fosfofrutocinase dependente de PPi (PPi-PFK) e desidrogenase do NADP:gliceraldeído-3-P (NADP-GAPDH), e as razões 3-PGA:Pi e glicose-6-P:frutose-6-P decresceram, particularmente nas plantas sob restrição radicular severa. A aclimatação da maquinaria fotossintética não esteve relacionada a limitações diretas pela redução da síntese de produtos finais da fotossíntese, mas sim a reduções na atividade da Rubisco. Aparentemente, a aclimatação fotossintética foi reflexo do status deficiente de nitrogênio, em função do aumento da restrição radicular. No segundo experimento, plantas de C. canephora (clone 109A) também foram cultivadas em vasos de volumes contrastantes (6 L - pequeno e 24 L - grande), durante 11 meses. Em seguida, foram submetidas ao déficit hídrico, via suspensão da irrigação, aplicando-se, neste caso, duas taxas de imposição (rápida, nos vasos pequenos, e lenta, nos vasos grandes), e dois níveis de déficit hídrico: potencial hídrico na antemanhã (Yam) equivalente a -2,0 MPa (déficit moderado) e -4,0 MPa (déficit severo). Foram estudadas as respostas da maquinaria fotossintética e do metabolismo de carboidratos à seca, em função tanto da taxa de imposição como da severidade do déficit hídrico. Após suspender-se a irrigação, os níveis de déficit moderado e severo foram atingidos aos quatro e seis dias nas plantas dos vasos de 6 L, e aos 12 e 17 dias naquelas dos vasos de 24 L, respectivamente. Os tratamentos aplicados não afetaram as concentrações de clorofilas e carotenóides. Pequenas alterações nos parâmetros de fluorescência foram observadas, mas apenas nas plantas sob déficit severo, imposto lentamente. Sob déficit severo, os níveis de prolina aumentaram 31 e 212% nas plantas dos vasos pequenos e grandes, respectivamente, em relação aos das plantas-controle. A seca (Yam = -4,0 MPa) aumentou o extravazamento de eletrólitos em 183%, independentemente do tamanho do vaso. A taxa fotossintética reduziu-se em 44 e 96%, a Yw de -2,0 e -4,0 MPa, respectivamente, em relação às plantas-controle, sem, contudo, observarem-se alterações expressivas nesses parâmetros, em função das diferentes taxas de imposição do déficit hídrico. O déficit hídrico reduziu a condutância estomática e a transpiração, mas apenas quando foi severo. De modo geral, o metabolismo de carboidratos, em resposta à seca, foi afetado pela taxa de imposição do déficit hídrico. Não obstante, as atividades de enzimaschave do metabolismo do carbono (AGPase, invertase ácida, SuSy, SPS, FBPase, G3PDH, SPase, PPi-PFK) foram pouco ou nada afetadas pelas taxas de imposição e severidade do déficit.Item Aclimatação da maquinaria fotossintética do cafeeiro cultivado em diferentes níveis de luz e de disponibilidade hídrica.(Universidade Federal de Viçosa, 2009) Oliveira, Álvaro Augusto Guimarães; DaMatta, Fábio Murilo; Universidade Federal de ViçosaO cafeeiro é originário das florestas tropicais da África, onde é encontrado como vegetação de sub-bosque, desenvolvendo-se sob sombra. No Brasil, no entanto, os cafezais vêm sendo conduzidos quase exclusivamente a pleno sol. Cafezais a pleno sol produzem, na maioria dos casos, mais que os plantios à sombra, o que deve envolver altos investimentos em mecanismos fotoprotetores. Hipotetiza-se, pois, que o cultivo de cafezais sombreado reduziria os efeitos negativos do déficit hídrico (DH). Neste estudo, pretendeu-se analisar o desempenho fotossintético, as relações hídricas e o metabolismo antioxidativo em plantas de Coffea arabica L. cv. ‘Catuaí Vermelho’ cultivadas em vasos, utilizando-se de três níveis de irradiância e três níveis de disponibilidade hídrica. De modo geral, não foi observada significância estatística da interação entre os tratamentos hídricos e lumínicos, mas uma resposta independente e ortogonal. As plantas do ambiente com sombreamento de 35% apresentaram maiores valores médios da taxa de assimilação líquida de carbono sob DH moderado, nos dois horários de medição (08:00 e 12:00h) e, sob DH severo, não se obserbou diferença significativa na resposta das plantas entre os ambientes lumínicos. A condutância estomática foi sempre maior nas plantas-controle que nas plantas sob DH, independentemente do regime lumínico. A transpiração total das plantas diferiu estatisticamente entre os tratamentos lumínicos e entre os regimes hídricos, apresentando maiores taxas nas plantas dos ambientes com maiores níveis de radiação solar e naquelas mantidas irrigadas. A área foliar total foi similar entre as plantas dos ambientes sombreados e maior em comparação com as plantas a pleno sol. A eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II (FSII), assim como a eficiência de captura da energia de excitação pelos centros de reação abertos do FSII, a eficiência quântica do transporte de elétrons pelo FSII e o coeficiente de extinção fotoquímico não responderam aos regimes hídricos, independentemente dos ambientes lumínicos, exceto sob DH severo, condição na qual o uso da energia na fotoquímica foi limitado. O coeficiente de extinção não-fotoquímico (NPQ) não variou em resposta ao DH moderado, porém, sob DH severo, observaram-se reduções em NPQ. As plantas sob sombreamento mais intenso (70%), de modo geral, apresentaram maiores valores de concentrações de clorofilas (Cl) totais e da razão Cl a/b em comparação com as de outros ambientes de luz, na antemanhã. Os carotenóides (Car) totais e a relação Cl/Car não diferiram significativamente na antemanhã. Ao meio-dia, somente os valores médios das razões Cl a/b e Cl/Car diferiram significativamente em relação aos ambientes lumínicos, com as plantas a pleno sol apresentando os menores valores e aquelas do ambiente mais sombreado os maiores. As plantas a pleno sol e sob sombreamento de 35% apresentaram concentrações semelhantes entre si e maiores de anteraxantina e de zeaxantina que as plantas sob 70% de sombreamento, indicando maior necessidade de fotoproteção. Em adição, também apresentaram maior concentração de VAZ (soma das concentrações de violaxantina, anteraxantina e zeaxantina) e maior grau de desepoxidação dos carotenóides do ciclo das xantofilas. Os danos celulares, avaliados via extravasamento de eletrólitos e produção de aldeído malônico, foram significativamente mais intensos nas plantas submetidas ao déficit hídrico do que nos respectivos controles irrigados, independentemente dos ambientes lumínicos. A partir dos resultados encontrados, acredita-se que o uso do sombreamento de 35% seria interessante por melhorar as condições ambientais, pouco afetando o desempenho agronômico dessas plantas em comparação com as cultivadas a pleno sol.Item Aclimatação fisiológica e bioquímica a ciclos de deficiência hídrica em clones de Coffea canephora(Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-21) Silva, Paulo Eduardo de Menezes; DaMatta, Fábio MuriloA aclimatação diferencial ou, como vem sendo chamada, a memória ao estresse,é um processo que só recentemente foi mais bem caracterizado em plantas. Contudo, a grande maioria dos trabalhos aborda esse processo de forma fragmentada, centrando apenas na expressão de alguns genes ou em poucas respostas morfológicas. Diante desses fatos, um dos principais objetivos do presente trabalho foi apresentar uma visão integrada do processo de aclimatação diferencial à seca, em dois clones de C. canephora com tolerância diferencial à seca (109 sensível à seca e 120, tolerante). Para tal, mudas com quatro pares de folhas, provenientes do enraizamento de estacas de ramos ortotrópicos, foram cultivadas em casa de vegetação, em vasos de 24 dm 3 . Quando atingiram, aproximadamente, um ano, as plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: um grupo de plantas foi continuamente irrigado (plantas-controle), um segundo grupo de plantas foi submetido a apenas um ciclo de déficit hídrico (C1), enquanto um terceiro grupo foi submetido a três ciclos de estresse (C3). Cada ciclo de déficit hídrico consistiu de duas fases, uma de desidratação e outra, de reidratação. A desidratação foi feita mediante suspensão da irrigação, até que a umidade atingisse 25% da água disponível no solo, em relação à capacidade de campo. As plantas foram expostas ao déficit hídrico por um período de 14 dias quando, então, foram avaliados parâmetros fisiológicos e coletadas amostras para análises bioquímicas. Após as avaliações, as plantas foram reidratadas via elevação da umidade do solo à capacidade de campo (recuperação). Na condição irrigada, foi possível observar grande similaridade fisiológica e metabólica entre os dois clones, em praticamente todas as variáveis avaliadas. De modo geral, a seca promoveu grandes reduções na condutividade hidráulica foliar (K F ) que, por sua vez, levou a decréscimos da condutância estomática (g s ) e, consequentemente, da taxa de assimilação líquida de carbono (A), principalmente no clone 109. A análise de perfil metabólico revelou uma profunda reprogramação metabólica em ambos os clones, com aumento nos níveis de praticamente todos os aminoácidos detectados, além de ácidos orgânicos e polióis. O aumento na biossíntese desses compostos esteve diretamente relacionado com o consumo de carboidratos (glicose, frutose, sacarose e amido) e com o aumento na atividade de enzimas da glicólise e do ciclo dos ácidos tricarboxílicos. Vias alternativas de dissipação do excesso de energia de excitação (fotorrespiração e biossíntese de compostos secundários), além de mecanismos de remoção de radicais livres (enzimas do estresse oxidativo), também foram fortemente induzidas pela seca, em ambos os clones. A ação conjunta desses vários mecanismos de defesa foi capaz de mitigar os efeitos deletérios da redução da disponibilidade hídrica, evidenciado pela ausência de danos celulares (avaliados pela concentração de aldeído malônico) e de fotoinibição (avaliada pela eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II), além da manutenção do estado redox celular (razões NAD + /NADH e NADP + /NADPH) em todos os tratamentos, ressaltando, assim, a importância da integração metabólica nos processos de tolerância à seca. A análise de componentes principais revelou que as plantas do tratamento C3, de ambos os clones, tiveram comportamento distintos, em relação às plantas dos tratamentos C1. Com efeito, a maior parte dos ajustes induzidos pela seca foi mais aparente nas plantas do tratamento C3, de ambos os clones, em relação às plantas do tratamento C1, particularmente no clone 120. Uma vez que nas plantas C3 o aumento de A não esteve relacionado com K F , é provável que o conjunto de respostas diferencialmente moduladas foi o responsável por garantir o melhor desempenho dessas plantas na seca, em relação às plantas que foram submetidas à seca apenas uma vez.Item Aclimatização de mudas de café oriundas de embriões zigóticos: Aproveitamento de sementes envelhecidas(Universidade Federal de Lavras, 2020-06-18) Vilela, Ana Luiza de oliveira; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco daO café é um dos produtos de maior importância no mercado mundial, sendo o Brasil o maior produtor e exportador desta commodity, cuja propagação é ainda realizada por mudas produzidas a partir de sementes. No entanto, existe uma perda da viabilidade das sementes em poucos meses após a colheita. Um dos fatores que podem ter interferência na germinação e emergência das sementes de café é o endosperma, rico em substâncias fenólicas que podem influenciar no processo de crescimento do embrião. A excisão do embrião da semente e posterior cultivo in vitro eliminaria o problema da oxidação por este tipo de composto. Contudo, um número substancial de plantas cultivadas in vitro não sobrevive a transferência para condições de ambientes ex vitro. A maioria das espécies cultivadas in vitro requerem um processo de aclimatização para assegurar que um número suficiente de plantas sobreviva e cresça vigorosamente quando transferido para o solo. Assim, objetivou-se com esse trabalho desenvolver estudos sobre a cultura in vitro de embriões zigóticos de sementes recém-colhidas e sementes envelhecidas de Coffea arabica L., bem como a aclimatização de mudas de café produzidas a partir dessas sementes. Dois estudos foram realizados, sendo que no primeiro trabalho foi avaliada a cultura in vitro de embriões zigóticos exisados de sementes de café recém-colhidas ou sementes que passaram pelo envelhecimento acelerado. Os embriões zigóticos foram extraídos das sementes e colocados em contato com meio MS e, após 60 e 120 dias, as plantas foram avaliadas por meio da germinação in vitro, contagem de plântulas normais, anormais e mortas. No segundo estudo foram feitos testes de aclimatização dessas plântulas cultivadas. Foram avaliados dois tempos de cultura para transplantio da fase in vitro para a ex vitro (60 e 120 dias), dois substratos (Tropstrato e fibra de coco); e dois ambientes (câmara de crescimento e casa de vegetação com nebulização). Para comparar os resultados, foram avaliados a altura das plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e o teor de clorofila, taxas de crescimento e índice de velocidade de crescimento. Conclui-se que a germinação in vitro de embriões zigóticos vindos de sementes envelhecidas foi menor que as recém-colhidas, mas ainda assim, foi satisfatório com 86%. Não houve diferença entre as qualidades das sementes quanto ao o número de plântulas normais. As plântulas que foram transplantadas aos 60 dias obtiveram melhor desempenho que aquelas transplantadas aos 120 dias. O ambiente casa de vegetação com nebulização foi melhor para o crescimento das mudas, possivelmente pela maior radiação e temperatura. O melhor substrato foi a fibra de coco, por garantir melhor desenvolvimento, tanto para mudas de sementes recém-colhidas quanto para as de sementes envelhecidas. Com isso, conclui-se que é possível desenvolver mudas sadias a partir de sementes com menor viabilidade, como as envelhecidas utilizadas nesse estudo.