Teses e Dissertações

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    Indução de resistência em cafeeiro contra Cercospora coffeicola por eliciadores abióticos e extratos vegetais
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-18) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O estudo desenvolvido no departamento de Fitopatologia da UFLA, Lavras-MG, Brasil, teve como objetivos: 1) induzir proteção contra Cercospora coffeicola em cafeeiro com doses de silicato potássio e extratos vegetais; 2) caracterizar as reações bioquímicas do cafeeiro, desenvolvidas em função do estímulo de proteção, visando esclarecer parte da natureza das interações no patossitema C.coffeicola – cafeeiro. Testaram-se os seguintes eliciadores: silicato de potássio (doses 0,75; 1,5; 3,0 e 6,0 mL/L de água), extrato de casca de frutos de café (ECF), extrato de folhas de café infectadas com Hemileia vastatrix (EFID 100), extrato bruto aquoso de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) infectados com Crinipellis perniciosa (VLA) e extrato de folhas de eucalipto (Corymbia citriodora) (ECC). Nos experimentos com os eliciadores abióticos e bióticos, os produtos foram aplicados em cafeeiro C. arábica cv. Topázio e Acaiá Cerrado respectivamente, sete dias antes da inoculação com C. coffeicola. Observou-se que entre os eliciadores abióticos, o melhor resultado foi encontrado com silicato de potássio 1,5 mL/L, com uma diminuição de 47% na doença quando comparado ao da testemunha inoculada. A diminuição da doença com a utilização de ASM (acibenzolar S-metil) foi de 43% em relação a mesma testemunha. Entre os extratos vegetais, os melhores resultados foram encontrados com os extratos EFID 100, VLA e ECF. Estes extratos proporcionaram uma diminuição na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) DE 37%, 32% e 40%, respectivamente, quando comparados com a testemunha inoculada. Plantas tratadas com ASM apresentaram 41% menor AACPD que a testemunha inoculada. Nos testes bioquímicos, pode-se observar que a pulverização de silicato de potássio (1,5 mL/L) proporcionou, em cafeeiro, um aumento na atividade de peroxidase, com pico aos 5 DAP (dias após a pulverização), sem inoculação. Inoculadas, as plantas apresentaram pico dessa enzima 10 DAP e 5 DAP. Para a polifenoloxidase, o pico de atividade ocorreu aos 15 DAP, sem inoculação. Quando se inoculou o patógeno, o pico de atividade ocorreu aos 10 DAP e 5 DAP. Também o maior acúmulo de lignina ocorreu em plantas tratadas com silicato de potássio 1,5 Ml/L e inoculadas com o patógeno. Na dosagem de 1,5 mL/L, o silicato de potássio proporcionou um aumento na espessura da cutícula, provavelmente pela maior quantidade de cera na superfície inferior das folhas. Plantas tratadas com EFID 100 e ECF induziram maior atividade de peroxidases aos 20 dias, enquanto aquelas tratadas com VLA induziram aos 15 dias. Para polifenoloxidase, as plantas tratadas com EFID 100, VLA e ECF apresentaram pico de atividade aos 20 dias. EFID 100 e VLA proporcionaram maior acúmulo de lignina, após a inoculação de C. coffeicola.
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    Formulações de extratos vegetais e micronutrientes na indução de resistência em mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-03-07) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes formulações à base de extratos vegetais, em mistura e em combinação com os compostos ASM (acibenzolar-S-metil), sulfato de cobre, sulfato e cloreto manganês, na severidade da cercosporiose e no enfolhamento de mudas de café. Avaliaram-se também os mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa contra C. coffeicola. Todos os tratamentos foram aplicados via foliar, sete dias antes da inoculação com C. coffeicola . Verificou-se que os tratamentos com pyraclostobin + epoxiconazole, ASM, EFID e EFID + ASM (no primeiro experimento), Viça Café ® e o NEFID (2 aplicações) (no segundo experimento) fosfito de cobre, a mistura de EFID com cobre e EFID isoladamente (no terceiro e quarto experimentos); fosfito de cobre, a formulação EFID, a mistura de EFID com sulfato de manganês (0,29 g/L) e EFID com cloreto de manganês (0,435 g/L) (no quinto e sexto experimentos) proporcionaram maior proteção contra a doença e aumento no número de folhas quando comparados à testemunha inoculada. As atividades de peroxidase, quitinase e 1,3-glucanase foram maiores nas últimas coletas, a partir de 7 até 21 dias. A exceção foi para a enzima 1, 3-glucanase, que a atividade aumentou nas primeiras horas para os tratamentos com ASM e NEFID. Para o conteúdo de fenóis totais, observaram- se maiores atividades aos 11 dias de tratamento. A área abaixo da curva do conteúdo de fenóis totais foi significativamente maior para os tratamentos com EFID e NEFID em relação ao ASM e às testemunhas inoculada e absoluta.