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    Cafeeiros em formação e produção em diferentes níveis de radiação : características morfofisiológicas
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-11-09) Baliza, Danielle Pereira; Guimarães, Rubens José
    O sombreamento dos cafeeiros tem sido indicado para regiões com condições desfavoráveis de ambiente e manejo. Atualmente, no Brasil há uma grande demanda de conhecimentos sobre este sistema de cultivo. Objetivou-se avaliar os mecanismos morfológicos e fisiológicos de cafeeiros em formação e produção, cultivados sob diferentes níveis de radiação (pleno sol e sob telas plásticas/sombrites com 35, 50, 65 e 90% de sombra). O primeiro experimento foi constituído por cafeeiros em fase de formação, sendo avaliados nas estações seca e chuvosa as características morfofisiológicas e a incidência de cercosporiose. Em condições de alta luminosidade e baixa disponibilidade de água, as folhas do cafeeiro têm maior espessamento da cutícula da face adaxial. O aumento da disponibilidade de radiação provoca aumento da espessura foliar e da densidade estomática, além de redução no tamanho dos estômatos de cafeeiros em fase de formação. Essas modificações favorecem potencialmente o processo fotossintético até o nível com 65% de sombra, sendo o nível com 30% de sombra o mais indicado. A cada 10% de aumento no nível do sombreamento há redução em cerca de 5% na taxa fotossintética e de 10% na incidência da cercosporiose em cafeeiros em fase de formação. O segundo experimento foi realizado em lavoura, em fase de produção, onde foram avaliadas as características de trocas gasosas, teores de clorofilas, teor de nitrogênio e anatomia foliar nas estações chuvosa e seca. Em cafeeiros, em fase de produção, os níveis de radiação pouco modificam o teor total de clorofila e a proporção de clorofilas a/b. O aumento da disponibilidade de radiação provoca aumento da espessura foliar e da densidade estomática, além de redução no tamanho dos estômatos de cafeeiros em fase de produção. Essas modificações favorecem potencialmente o processo fotossintético até o nível com 50% de sombra, sendo mais indicado o nível com cerca de 20% de sombra. A maior taxa fotossintética ocorre nos níveis com 21% e 26% de sombra, em condições de baixa e alta disponibilidade de água no solo, respectivamente.