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    Fatores envolvidos na supressividade de Meloidogyne exigua em cafeeiro : nova técnica para análise de compostos voláteis tóxicos a fitonematoides
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-09-21) Botelho, Alex Oliveira; Campos, Vicente Paulo
    A rizosfera cafeeira infestada por Meloidogyne exigua em diferentes climas, solos e altitudes por vários anos pode levar as populações do nematoide à supressividade por algum fator biológico. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo aprofundar estudos sobre os efeitos tóxicos diretos de compostos orgânicos voláteis (COV) no solo aos juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua, bem como os COVs produzidos pelos componentes da microflora da rizosfera cafeeira. Procurou-se também definir o papel de Pasteuria penetrans e da microflora fúngica de ovos na supressão da população desse nematoide na rizosfera cafeeira. Para análise dos COVs de solo sobre J2, desenvolveu-se nova técnica. O solo infestado por M. exigua de cada uma das 17 fazendas estudadas foi colocado dentro do tubo SUPELCO ® e fechado. Após a formação dos gases, J2 de M. incognita foi injetado dentro do frasco num tubo eppendorf enterrado no solo até à metade. Após 24 horas, a mortalidade e imobilidade dos J2 foi avaliada. Fungos foram isolados de solo, ovos e massas de ovos de M. exigua e testados quanto à produção de COV tóxico a J2. Bactérias endofíticas foram testadas quanto à produção de COV tóxico a Paecilomyces lilacinus – agente de controle biológico de fitonematoides já comercializado. COVs tóxicos a J2 de M. exigua foram produzidos por solos em diferentes tempos de vedação de tubo SUPELCO ® com solo. Em quatro fazendas, encontrou-se Pasteuria penetrans parasitando J2 em diferentes níveis. A eclosão do J2 foi sempre baixa (menos de 30% dos ovos) na maioria das fazendas amostradas. Porém, a infestação fúngica dos ovos foi alta, variando de 46% a 83%. Vários gêneros e espécies fúngicas foram isoladas da rizosfera cafeeira, predominando o gênero Fusarium sp.. Altas atividades nematicidas foram demosntradas pelos COVs produzidos por F. oxysporum, Penicillium sp., Syncephalastrum sp. e pelo inóculo 12 (não identificado). Alta e muito alta atividade fungicida a P. lilacinus foi proporcionada pelo COV de dois isolados de Bacillus sphaericus e um de B. pumillus. A relação entre desenvolvimento do embrião e multiplicação celular gerou um índice de desenvolvimento embrionário que correlacionou positivamente (0,28; p ≤ 0,05) com número de J2 por 100cc de solo. Os COVs, P. penetrans e a atuação da microflora no ovo, que afeta a eclosão e o desenvolvimento embrionário podem constituir fatores de supressividade de populações de M. exigua no cafezal. Contudo, bactérias podem impedir o sucesso da introdução de P. lilacinus (formulação comercial) como agente de controle de M. exigua na rizosfera cafeeira.