Teses e Dissertações

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    Tolerância de genótipos de café ao alumínio em solução nutritiva e em solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Foram conduzidos quatro experimentos em laboratório e em casa de vegetação para estudar a tolerância de genótipos de café ao alumínio. No primeiro experimento, vinte e seis genótipos de café foram avaliados pelo método do papel-solução. As sementes foram colocadas para germinar na ausência e na presença de Al, na concentração de 45 mg L-1, e após quarenta e dois dias foi avaliado o comprimento da raiz principal. Os genótipos foram agrupados em quatro classes de tolerância em função do percentual de redução no comprimento da raiz principal. No segundo experimento, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância medida pela inibição no crescimento da parte aérea e das raízes e utilizando-se a técnica da hematoxilina. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva na ausência e na presença de Al, na concentração de 8 mg L-1 durante 80 dias. Os resultados expressos em percentagem de inibição no comprimento da raiz principal causada pelo Al e no crescimento da parte aérea e das raízes, foram analisados pela técnica multivariada. Os genótipos foram separados nas classes tolerante, intermediária e sensível. Apenas três genótipos foram considerados tolerantes ao Al e seis sensíveis, enquanto que a maioria deles pertence à classe intermediária. O teste de coloração com hematoxilina não foi adequado para selecionar genótipos tolerantes ao Al. Foi conduzido um terceiro experimento com o objetivo de avaliar a relação entre alteração do pH da rizosfera e tolerância ao Al, de cinco genótipos, na presença e na ausência de calagem. Utilizou-se a técnica do agar-indicador no qual uma fina camada de agar contendo indicador é derramada sobre a superfície do solo. Quando o solo foi corrigido, observou-se o desenvolvimento da coloração amarela próximo às raízes, indicando abaixamento do pH. Observou-se variação de 0,2 e 0,3 unidades de pH entre solo e rizosfera. Entretanto, na presença de Al não houve diferença entre pH do solo e da rizosfera, indicando que alteração no pH da rizosfera não parece ser o mecanismo de possível tolerância ao Al em cafeeiros. O quarto experimento teve como objetivo avaliar o crescimento da parte aérea e das raízes e a composição mineral de três cultivares de café, cultivados em coluna de solo, formada por três anéis, com diferentes saturações por Al na camada superficial e elevada acidez subsuperficial. A acidez foi neutralizada com doses de carbonatos de cálcio e de magnésio para reduzir a saturação por Al de 70 para 45, 29, 0 e 0%. Após oito meses de cultivo, foram avaliados produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes, comprimento e superfície das raízes em cada anel. Nos tecidos foram determinadas as concentrações de Al, P, K Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn. Tanto o cultivar sensível (Catuaí Vermelho - UFV 2147) quanto os tolerantes (Catuaí Amarelo - UFV 2149 e Icatu - IAC 4045) emitiram raízes em camadas de solo com alta saturação por Al. Entretanto, a elevada saturação por Al reduziu o comprimento e a superfície das raízes do cultivar Catuaí Vermelho. A calagem reduziu a concentração de Cu e de Zn na planta; desta forma, a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes das cultivares Catuaí Vermelho e Icatu foi maior sem a correção da acidez do solo.
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    Comportamento de nove populações de café quanto a tolerância ao alumínio em solução nutritiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Estudou-se a influência do alumínio no crescimento da parte aérea, de raizes e na composição mineral de nove populações de café, procurando determinar possíveis diferenças na tolerância a este metal. Para tanto, plantas com dois pares de folhas definitivas foram submetidas a O e 8 ug/mL de alumínio em solução nutritiva, com pH 4.0, durante 115 dias. Após este período, as plantas foram divididas em folhas superiores, folhas inferiores, primeiro par de folhas totalmente expandido, caule e raizes, para a determinação do peso de matéria seca e teores de fósforo, cálcio e alumínio. Avaliaram-se, também, altura das plantas, comprimento da raiz principal, número de raizes secundárias e área foliar do primeiro par de folhas totalmente expandido. A presença do alumínio inibiu o crescimento da parte aérea e das raizes, as quais apresentaram anormalidades típicas de toxidez de alumínio. Dentre as características de crescimento estudadas, a redução no peso de matéria seca de raizes, foi a que possibilitou maiores diferenciais de resposta ao alumínio. Observou-se também, redução no comprimento da raiz principal, altura das plantas, área foliar e aumento no número de raizes secundárias. O agrupamento envolvendo todas as características de crescimento avaliadas, permitiu discriminar as populações em quatro grupos: tolerante (UFV 1359, UFV 2149). moderadamente tolerante (UFV 2145, UFV 2877 e UFV 2163), moderadamente sensível (UFV 3880) e sensível (UFV 2147, UFV 2198 e UFV 2237). A tolerância ao alumínio foi associada à menor precipitação do fósforo absorvido nas raizes, menor redução na translocação para a parte aérea e à maior eficiência no uso do fósforo. Quanto à nutrição de cálcio, a tolerância foi relacionada à menor redução na absorção e ao aumento na eficiência de utilização deste nutriente, quando as plantas foram submetidas ao estresse de alumínio. Nas raizes detectaram-se elevadas concentrações deste metal, principalmente na população tolerante (UFV 2149), que apesar de apresentar maior conteúdo de alumínio, possui alta conversão em biomassa, sugerindo a atuação de algum mecanismo de tolerância interna.