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    Pasteuria penetrans e compostos orgânicos voláteis tóxicos a Meloidogyne sp. em cafezais comerciais do sul do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Carmo, Davi Bittar do; Campos, Vicente Paulo
    Nos fatores envolvidos na supressividade natural dos solos, inserem-se os compostos orgânicos voláteis (COVs) e a bactéria Pasteuria penetrans, que ainda necessitam de pesquisas. Aldicarbe aplicado em fazendas cafeeiras do Sul de Minas, infestadas por Meloidogyne exigua e sem P. penetrans (Ibiraci), reduziu significativamente a população de M. exigua e aumentou a produção comparada com o controle (sem aplicação do nematicida). Contudo, a aplicação do nematicida nas fazendas com P. penetrans (Capetinga) a população de M. exigua e a produção foram semelhantes ao controle, mas a população de J 2 parasitados por P. penetrans foi reduzida pela aplicação do nematicida. Em solos cafeeiros, tratados por autoclavagem, não foram encontrados endósporos de P. penetrans, não ocorrendo com o tratamento do solo por secagem. Contudo, ambos os tratamentos propiciaram a elevação significativa da população de M. exigua em pimentão, comparada com solo recentemente colhido e artificialmente infestado, como também reduziram a emissão de COVs tóxicos a M. exigua. Em outro ensaio, os J 2 de M. exigua foram expostos por 6 a 24 h aos COVs emitidos por solos cafeeiros causando mortalidade de 49 a 98%, respectivamente. Quando o solo foi armazenado em câmara fria (8-10°C) por 2, 8 e 14 dias, a mortalidade J 2 só foi elevada e consistente aos dois dias. Das amostragens feitas no campo em abril, agosto e outubro, os dados mais consistentes de emissão de COVs tóxicos a J 2 de Meloidogyne sp., só ocorreram em abril. A umidade do solo amostrado no campo correlacionou-se, positivamente, com a mortalidade causada pela emissão de COVs. Quando o solo com baixa umidade (≤ 20%) e baixa emissão de COVs tóxicos a J 2 recebeu suplementação de água, a emissão de COVs tóxicos foi superior a 75% de mortalidade de J 2 .