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    Crescimento, produtividade e consumo de água do cafeeiro conilon sob manejo irrigado e de sequeiro
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2012-10-29) Dardengo, Maria Christina Junger Delôgo; Sousa, Elias Fernandes de
    Com o objetivo de avaliar e comparar o crescimento, a produtividade e o consumo de água do cafeeiro conilon oriundo de mudas produzidas em dois recipientes (tubetes e sacolas) e diferentes níveis de sombreamento (0%, 30%, 50% e 75%), sob manejo irrigado e de sequeiro, como também, avaliar o crescimento e a qualidade das mudas assim produzidas, foi desenvolvido um experimento no Ifes, Campus de Alegre-ES, em dois ambientes: viveiro (FI) e campo (FII), no período de abril de 2007 a abril de 2012. Em FI, o delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, distribuído em parcelas subdivididas 2 (recipientes) x 4 (níveis de sombreamento), com dez repetições. Mudas de café conilon produzidas em tubetes a 30% e 50% de sombreamento e em sacolas a 50% e 75% apresentaram maior crescimento e melhor qualidade. O crescimento de mudas a pleno sol foi inferior ao obtido nos níveis de sombreamento. Os valores médios dos índices de qualidade de mudas formadas em tubetes e sacolas foram: 3,95 para a relação entre a altura da planta e diâmetro do coleto; de 1,2 para a relação de matéria seca entre a parte aérea e raiz e índice de qualidade de Dickson de 0,57. A matéria seca total e o diâmetro do coleto são as variáveis de crescimento com efeito direto em sentido favorável, indicando presença de causa e efeito com o índice de qualidade de Dickson, constituindo-se em principais determinantes da qualidade da muda de café conilon, em ambos recipientes. Em FII, o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, distribuído em esquema de parcelas subsubdivididas 2 (manejos) x 2 (recipientes) x 4 níveis de sombreamentos usados na produção das mudas, utilizando-se três repetições. O período de crescimento vegetativo ativo das plantas coincidiu com temperaturas médias entre 22,5 e 26,2 0 C e período de maior precipitação. Abaixo de 20,3 oC e acima de 31,5 oC o crescimento de ramos diminuiu, em ambos os manejos. Plantas irrigadas apresentaram maior número nós, de flores vingadas, de frutos por ramo plagiotrópico e por nó, como também, maior produção por planta e rendimento. A irrigação promoveu melhor distribuição do sistema radicular no perfil do solo, com maior concentração das raízes na camada de 0-20 cm. O total de raízes finas obtidos em plantas irrigadas foi superior ao de plantas de sequeiro. Os níveis de sombreamento usados na produção das mudas somente influenciaram o diâmetro de raízes de plantas irrigadas. O tipo de recipiente usado na formação das mudas não influenciou o crescimento de ramos e desenvolvimento de raízes do cafeeiro conilon e sim o sistema de manejo das plantas. Em plantas irrigadas, os valores somados de produtividade nos quatro anos safra foi 162% superior ao de plantas de sequeiro. Na avaliação das três colheitas, os índices de rendimento médios de plantas irrigadas foram de 4,5 kg de café da roça/ kg de café beneficiado; 1,9 kg de café coco/ kg de café beneficiado e 5,6 balaios de 80 L sc-1 e em plantas de sequeiro, de 8,2 kg de café da roça/ kg de café beneficiado; 3,1 kg de café coco/ kg de café beneficiado e 12 balaios de 80 L sc-1. A qualidade dos grãos do cafeeiro conilon obtidos em plantas irrigadas foi superior ao de plantas de sequeiro. Do plantio aos 52 meses, as plantas irrigadas apresentaram maior consumo de água por planta e menor consumo de água por quilo de café beneficiado. Não houve influência do tipo de recipiente e níveis de sombreamento na produtividade, rendimento e qualidade do cafeeiro conilon.