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    Aproveitamento de resíduos do processamento de café para produção de carotenoides por leveduras e bactérias
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-12-16) Dias, Mariana; Silva e Batista, Cristina Ferreira
    O café é um dos produtos agrícolas de maior importância no comércio mundial. Durante o seu processamento são geradas grandes quantidades de resíduos, cuja deposição no meio ambiente causa sérios problemas ambientais. A casca e a polpa do café são os principais subprodutos e apenas uma pequena parte é reaproveitada. Uma das alternativas é sua utilização como fonte de carbono em processos fermentativos, para a obtenção de produtos com valor agregado, como pigmentos microbianos. Os carotenoides compõem um grupo de pigmentos naturais amplamente distribuídos na natureza, com grande diversidade de estruturas e funções. São responsáveis pelas cores amarela, laranja e vermelha em uma variedade de plantas, animais e microrganismos. O trabalho foi realizado com os objetivos de selecionar um microrganismo capaz de utilizar os extratos de polpa e casca de café como fonte de carbono para a produção de carotenoides, determinar o melhor método de recuperação e extração desses pigmentos intracelulares e otimizar a produção. Além disso, buscou-se, ainda, avaliar o potencial antioxidante e antimicrobiano, e quantificar o teor de β-caroteno dos carotenoides obtidos. Rhodotorula mucilaginosa CCMA 0156 foi a cepa selecionada. Os três métodos de extração testados (acetona:metanol (7:3 v/v), acetona:éter de petróleo (1:1 v/v) e acetato de etila:éter de petróleo (1:1 v/v)) foram eficientes na recuperação dos carotenoides. A otimização da produção nos extratos de polpa e casca de café foi realizada pela metodologia de superfície de resposta. A máxima produção de carotenoides específicos (361,29±36,0 μg g -1 ) foi obtida em meio com extrato de polpa (6,68%), glicose (2 g l −1 ), peptona (10,04 g l −1 ) e extrato de levedura (3 g l - 1 ). Os carotenoides específicos foram 296,58±13,2 em meio com extrato de casca (8,36%) contendo glicose (6,36 g l −1 ) e peptona (3,68 g l −1 ). Os carotenoides produzidos apresentaram atividades antioxidante e antimicrobiana contra bactérias patogênicas, Salmonella cholerasus, Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes e fungos toxigênicos, Aspergillus flavus, A. parasiticus, A. carbonarius e A. ochaceus. β-caroteno representou de 13% a 20% da produção de carotenoides totais em extrato de polpa e extrato de casca de café, respectivamente.