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    Eficiência do porta-enxerto Apoatã IAC 2258 (Coffea canephora) na nutrição mineral e no desenvolvimento de cafeeiros (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-05-15) Ferreira, André Dominghetti; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    A cafeicultura é uma das atividades agrícolas mais importantes para o agronegócio brasileiro, pois gera riquezas e divisas para o país. Por se tratar de uma cultura perene, é de suma importância que a implantação da lavoura seja iniciada com mudas de qualidade, procurando sempre que possível, cultivares resistentes a pragas e doenças. Uma das questões relacionadas à qualidade das mudas é a possibilidade de disseminação de fitonematóides, que atacam o sistema radicular do cafeeiro, sendo a prevenção a melhor forma de controle destes. Entretanto, em áreas já infestadas há a necessidade de se utilizar nematicidas, que são altamente tóxicos para o homem e meio ambiente, manejar a matéria orgânica e também utilizar mudas enxertadas em materiais genéticos tolerantes a estes fitonematóides. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do porta-enxerto Apoatã IAC 2258 (Coffea canephora Pierre ex Froehner) na nutrição mineral e desenvolvimento de cafeeiros (Coffea arabica L.). O experimento foi instalado em casa de vegetação da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se o método de cultivo em solução nutritiva. Foi utilizado um fatorial 7 x 3 + 2, sendo sete cultivares de C. arabica L. (Palma II, Catucaí 2SL, Oeiras MG 6851, Obatã IAC 1669-20, Acauã, Topázio MG 1190 e Paraíso MG H 419-1), três tipos de mudas (pé-franco, auto-enxertada e enxertada sobre a cultivar Apoatã IAC 2258) e dois adicionais (Apoatã auto- enxertado e Apoatã pé-franco). Com os dados obtidos foi possível concluir de maneira geral que o porta-enxerto utilizado não influenciou a absorção e translocação dos macronutrientes. Quanto a eficiência de uso dos nutrientes, verificou-se inferioridade da cultivar Topázio MG 1190, e superioridade da Palma II em relação às demais. As mudas enxertadas apresentaram desempenho semelhante às mudas de pé-franco, não evidenciando qualquer tipo de incompatibilidade. O porta-enxerto utilizado – Apoatã IAC 2258 – não demonstrou qualquer tipo de influência, tanto por parte das cultivares utilizadas quanto pela técnica da enxertia. De maneira geral, as cultivares que melhor se adaptam à enxertia foram a Palma II, Obatã e Oeiras, podendo então, ser utilizadas em programas de produção de mudas de cafeeiros enxertadas.