Teses e Dissertações
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Resultados da Pesquisa
Item Efeitos da ovariectomia, ingestão de cafeína e exercício aeróbico associados à adequação ou não de cálcio alimentar na composição corporal, no tecido ósseo e no balanço de cálcio em ratas(Universidade Federal de Viçosa, 2009) Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; Costa, Neuza Maria Brunoro; Universidade Federal de ViçosaRatas Wistar adultas foram alocadas em 16 grupos num delineamento fatorial de 2 x 2 x 2 x 2 para os fatores: Ovariectomia (OVX ou SHAM), Cafeína (Placebo ou 6 mg cafeína/dia), Exercício (sedentário ou corrida em esteira a 16 m/min) e Cálcio (ingestão de 100 ou 50% da dose recomendada). Os objetivos deste estudo foram: 1) verificar os efeitos da ovariectomia, ingestão de cafeína e exercício aeróbio na composição corporal de ratas consumindo a dose recomendada de cálcio alimentar (Capítulo III); 2) verificar se o consumo da metade da recomendação de cálcio interferiria nos efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício sobre a composição corporal (Capítulo IV); 3) verificar os efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício no tecido ósseo de ratas consumindo a dose recomendada de cálcio (Capítulo V); 4) verificar se o consumo da metade da recomendação de cálcio afetaria os efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício sobre o tecido ósseo (Capítulo VI); e 5) verificar os efeitos da ingestão de cálcio e de cafeína e da ovariectomia sobre o balanço de cálcio em ratas sedentárias ou exercitadas (Capítulo VII). No capítulo III, verificou-se que a ovariectomia promoveu maior ganho de peso e gordura corporal; o exercício aumentou a água e proteína, além de reduzir a gordura e cinzas corporais; contudo, a ingestão de cafeína não interferiu na composição corporal. No capítulo IV, a baixa ingestão de cálcio não alterou os efeitos da ovariectomia, exercício e cafeína sobre a composição corporal, contudo, o exercício e a abstinência de cafeína minimizaram as perdas de massa magra promovidas pela ovariectomia. Os resultados do capítulo V evidenciaram que a deficiência de estrogênio reduziu o conteúdo mineral e a resistência óssea, além de elevar a mobilização e diminuir a formação óssea. O exercício atenuou os efeitos da ovariectomia, porém, reduziu o zinco ósseo. Já a cafeína, apesar de não afetar a resistência óssea, elevou as perdas urinárias e ósseas de cálcio e a mobilização óssea. No capítulo VI, observou-se que o baixo consumo de cálcio potencializou a interação entre os fatores Ovariectomia e Cafeína, afetando negativamente o tecido ósseo; contudo, a prática do exercício melhorou os parâmetros ósseos analisados. No capítulo VII, observou-se que a inadequação de cálcio elevou a eficiência da absorção, porém, reduziu o seu balanço. Observou-se ainda que a ovariectomia diminuiu o balanço e a absorção de cálcio; e que a ingestão de cafeína elevou o balanço e a absorção de cálcio intestinal. O exercício elevou a absorção de cálcio e reduziu sua perda fecal. Assim, conclui-se que ovariectomia elevou a deposição de gordura corporal e a mobilização de cálcio ósseo; que a ingestão de cafeína não afetou a composição corporal, mas quando associada à inadequação de cálcio, prejudicou o tecido ósseo, apesar de melhorar o balanço de cálcio; que a baixa ingestão de cálcio prejudicou o tecido ósseo e o balanço de cálcio, não afetando a composição corporal; e que o exercício físico atenuou os efeitos negativos da ovariectomia. Portanto, a prática de atividade física reduziu o risco de obesidade e de fraturas osteoporóticas, associadas à deficiência estrogênica e inadequação alimentar de cálcio.Item Efeito da suplementação de creatina associada ou não á cafeína em ratos submetidos a exercício anaeróbico intermitente.(Universidade Federal de Viçosa, 2004) Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; Natali, Antônio José; Universidade Federal de ViçosaOs objetivos deste estudo foram: 1) verificar se a suplementação de creatina associada ou não à cafeína afetaria o peso e a composição corporal de ratos exercitados com saltos verticais intermitentes; 2) verificar se os protocolos de suplementação aguda ou crônica influenciariam a excreção de creatinina urinária dos animais exercitados e sedentários; 3) verificar se os protocolos de suplementação afetariam a performance do exercício e a resistência óssea; e 4) verificar se os protocolos de suplementação aguda ou crônica influenciariam a excreção de cálcio urinário dos ratos exercitados e sedentários. Os resultados foram apresentados em dois capítulos. Os resultados apresentados no capítulo 1 mostraram que o ganho de peso corporal apresentou-se reduzido (p<0,05) nos animais exercitados, independentes da suplementação. Os protocolos de suplementação não interferiram nos percentuais de água, gordura e proteína das vísceras e carcaça vazia, contudo, o programa de exercício reduziu a porcentagem de gordura da carcaça vazia. A excreção de creatinina urinária absoluta elevou-se após a ingestão aguda e crônica de creatina, independente do exercício, no entanto, a suplementação de creatina-cafeína não causou tal efeito (p>0,05). Ao contrário do esperado, o programa de exercício reduziu a excreção de creatinina absoluta na sexta semana. Ao normalizar os conteúdos de creatinina pelo peso corporal, observou-se aumento após a suplementação aguda nos grupos sedentário creatina (SC) e exercício sem suplemento (ESS), comparados ao grupo sedentário sem suplemento (SSS). Entretanto, após suplementação crônica, na sexta semana, a creatinina urinária relativa do grupo SSS foi maior que a do grupo ESS. Ao comparar os resultados após suplementação crônica com os após suplementação aguda observou-se que o conteúdo de creatinina urinária relativa do grupo SSS foi maior na sexta semana e o do grupo ESS foi maior na segunda semana. Os resultados apresentados no capítulo 2 mostraram que o tempo de execução das séries de exercício não foi afetado pelos diferentes protocolos de suplementação, no entanto, a ingestão de creatina-cafeína elevou a concentração de lactato sangüíneo após a quarta série de saltos em relação ao grupo sem suplemento. Contrariando a expectativa, os diferentes tipos de suplementação não afetaram os parâmetros ósseos analisados, todavia, o programa de exercício aumentou o comprimento, a espessura, o peso e a força de resistência à fratura óssea. A excreção de cálcio urinário aumentou (p<0,05) somente após a ingestão crônica de creatina-cafeína em relação aos grupos sem suplementos e creatina, independente do exercício. Concluiu-se que a suplementação de creatina, assim como a sua combinação com a cafeína, não interferiram no ganho de peso corporal e na composição de água, proteína e gordura da carcaça e vísceras dos animais, independentes do exercício. O programa de exercício, por sua vez, independente da suplementação, reduziu o ganho de peso corporal e o percentual de gordura na carcaça, mas não alterou o conteúdo de proteína e a retenção de água. As ingestões aguda e crônica de creatina elevaram os conteúdos de creatinina urinária absoluta, independentes do exercício; enquanto que o programa de exercício, independente da suplementação, reduziu a creatinina urinária absoluta na sexta semana. A suplementação de creatina não interferiu no conteúdo de creatinina urinária relativa na segunda e sexta semanas, independente do exercício; ao passo que o programa de exercício elevou a creatinina relativa na segunda semana e reduziu na sexta semana, independente da suplementação. A administração de creatina adicionada à cafeína não alterou a excreção de creatinina absoluta e relativa, independente do exercício. Animais suplementados com creatina-cafeína apresentaram maior concentração de lactato sangüíneo ao final da execução do esforço físico, em comparação à dos animais sem suplemento, apesar da performance não ter sido afetada pela suplementação. A suplementação crônica, mas não a aguda, de creatina-cafeína, independente do exercício, elevou a excreção de cálcio urinário. Nenhum protocolo de suplementação, independente do exercício, interferiu nos parâmetros ósseos analisados. No entanto, o programa de exercício empregado aumentou a força relativa de resistência à fratura óssea, assim como o comprimento, espessura e peso relativos do fêmur. A força de resistência à fratura óssea parece estar associada às alterações no comprimento, espessura e peso ósseo.