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    Gestão e eficiência econômica da cafeicultura no Sul de Minas Gerais : uma aplicação da fronteira de produção
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-12-17) Freire, Adriano Higino; Reis, Ricardo Pereira
    or meio deste estudo, buscou-se avaliar a gestão e a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no Sul de Minas Gerais, identificando variações nos resultados econômicos apurados pela fronteira de produção e avaliando a competitividade e a geração de renda da cafeicultura sul mineira. Coletaram-se coeficientes técnicos referentes aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. A composição do grupo de produtores foi feita de forma intencional, utilizando critérios de disponibilidade e qualidade dos dados, caracterizando como um estudo multicasos. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do estado, sendo eles Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. De um total de 54 variáveis que identificavam os coeficientes técnicos que compunham as planilhas de custos, dez parâmetros compuseram o modelo selecionado. Utilizou-se o software PASW Statistics 17 para as estimativas da equação de regressão e o software Frontier 4.1, para estimativa dos coeficientes de eficiência econômica. Foram selecionadas três categorias de cafeicultores estratificados por níveis de produtividade, tendo os cafeicultores de baixa produtividade sido denominados grupo P; os de média produtividade denominados grupo M e aqueles cafeicultores com alta produtividade foram denominados grupo G. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica de 70,37%, sendo, entre as classes que integraram os escores de eficiência econômica mais baixos, de 30% a 59%, a maioria formada por produtores de café do grupo P, e as classes que integram os escores mais altos, de 80% a 100%, são formadas, em sua maioria, por cafeicultores do grupo M e G. Considerou-se o produtor de café economicamente eficiente aquele em que a medida de eficiência econômica (EE) fosse igual ou maior 90%, tendo o percentual de cafeicultores que atingiram esse escore mínimo de eficiência sido de 28,26%. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamente