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    Criopreservação de embriões zigóticos de Coffea arabica por vitrificação
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-03-25) Freitas, Rodrigo Therezan de; Paiva, Renato
    Devido à importância econômica e social do cafeeiro para o Brasil, é necessário que sejam adotadas medidas para a conservação do seu recurso genético. Entretanto, em consequência da dificuldade de armazenamento de sementes de café de forma convencional, alternativas biotecnológicas tal como a criopreservação tem sido requerida. Neste contexto, objetivou-se desenvolver um protocolo para a criopreservação de embriões zigóticos de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho (IAC 144) pela técnica de vitrificação. Primeiramente, avaliou-se a desinfestação das sementes e a excisão dos embriões zigóticos. Na desinfestação as sementes foram imersas em diferentes concentrações de formaldeído (0; 0,5; 1 e 1,5%) durante diferentes períodos de tempo (5, 15 e 30 min). Para a excisão dos embriões as sementes foram desinfestadas e imersas em solução de ácido bórico 0,5% durante diferentes períodos de tempo (1, 2 e 3 dias). Para o estudo de criopreservação, foram avaliados antes do congelamento diferentes tempos de imersão no Plant vitrification solution 2 (PVS2) (0, 10, 25, 50, 100, e 250 min) em duas temperaturas (0°C e 25ºC). Na sequência foi determinado o melhor tempo de descongelamento em banho-maria (1, 3, 5 ou diretamente em Recovery solution (RS)). Um estudo anatômico foi realizado em embriões zigóticos não criopreservados (controle), e criopreservado com ou sem o uso do crioprotetor PVS2. Posteriormente, foi realizada a aclimatização das plântulas oriundas de embriões criopreservados e não criopreservados. A completa desinfestação das sementes é obtida com 1 ou 1,5% de formaldeído por 30 min. A imersão das sementes por 2 ou 3 dias em solução de ácido bórico 0,5% torna as sementes mais maleáveis para a posterior excisão dos embriões, proporcionando 100% de germinação com plântulas normais. A criopreservação dos embriões zigóticos foi obtida com sucesso por meio da vitrificação. A imersão em solução crioprotetora por 100 min a temperatura de 0ºC permite a criopreservação dos embriões promovendo 80% de germinação com 87% de plântulas normais. Para o descongelamento os embriões zigóticos congelados podem ser descongelados diretamente em RS, eliminando a necessidade de uso do banho-maria. Anatomicamente, observou-se que a solução de PVS2 reduziu o conteúdo interno de água das células verificando-se plasmólises celular, permitindo o congelamento e a posterior retomada de crescimento dos embriões após o descongelamento. Em relação à aclimatização trabalhos adicionais são necessários para melhorar a taxa de sobrevivência das plântulas oriundas de embriões congelados, uma vez que apenas 13% das plântulas sobreviveram após a aclimatização.