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    Bioatividade de grãos de cafés oriundos de frutos imaturos e efeito sobre o metabolismo energético de camundongos
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-08-15) Gandra, Fernanda Paola de Pádua; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    A fim de eliminar grãos defeituosos do mercado interno, há uma necessidade de propostas alternativas mais atraentes para os produtores de café. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição química e bioatividade de grãos oriundos de frutos imaturos (defeito verde) e o efeito dos grãos crus sobre o metabolismo energético de camundongos obesos e eutróficos. Foram utilizados grãos de frutos colhidos no estádio cereja (maduros) e estádio verde (imaturos). Para avaliação da bioatividade do material de alto peso molecular, os grãos foram torrados e foi feito o fracionamento em etanol. Foram avaliados: a composição centesimal, os teores de cafeína, os compostos fenólicos totais, 5-ACQ e a atividade antioxidante (DPPH-IC50). Para o ensaio in vivo, os animais foram divididos em quatro grupos - Eutrófico: alimentados em uma dieta padrão AIN- 93; Eutrófico café: alimentados em uma dieta padrão AIN-93 + 1,0% de defeitos verdes; Obeso: alimentados com uma dieta rica em gordura para induzir obesidade; Obeso café: alimentados em uma dieta rica em gordura para induzir a obesidade + 1,6% de defeitos do café verde. Sangue, tecidos adiposos branco (epidídimo e subcutâneo) e marrom, fígado e músculo gastrocnêmio foram coletados e pesados. Os paramêtros bioquímicos foram dosados no soro e os teores de lipídios totais, triacilglicerol e colesterol total foram dosados também no fígado. Após oito semanas de tratamento, os animais foram submetidos à medição do consumo de oxigênio. Para avaliação da atividade antioxidante in vivo, foram dosados os níveis de hidroperóxidos, MDA, SOD e catalase no tecido adiposo e fígado dos animais. O conteúdo de carboidratos, lipídios e macrominerais não diferiram entre as duas amostras analisadas. Os grãos defeituosos apresentaram quantidades consideráveis de compostos bioativos e atividade antioxidante in vitro. Os grãos defeitos verdes foram capazes de aumentar o gasto energético e reduzir a massa gorda e o aumento de peso ponderal dos animais obesos. A atividade antioxidante in vivo dos grãos foi comprovada pelo aumento da atividade da enzima catalase no tecido adiposo dos animais eutróficos. Para avaliar a bioatividade do material de alto peso molecular (HMWM) dos grãos torrados, foram feitas caracterizações quanto aos teores de: açúcares e ligações glicolíticas, proteínas, melanoidinas, 5-ACQ e cafeína (frações de HMWM) e avaliada a atividade antioxidante (DPPH-IC 50). O material de alto peso molecular (HMWM) do defeito verde possui composição química semelhante ao HMWM do café e expressiva capacidade antioxidante.
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    Efeito da adulteração do café na atividade antioxidante in vitro
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-11-18) Gandra, Fernanda Paola de Pádua; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adulteração do café sobre a atividade antioxidante in vitro. O café foi adulterado com diferentes concentrações de casca de café, milho e palha melosa (0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100%) testados separadamente. Em todos os experimentos, a bebida foi preparada segundo uma mesma metodologia. Foram determinados os teores de compostos fenólicos, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico nas bebidas. A avaliação da atividade antioxidante in vitro foi verificada através dos métodos de sequestro do radical DPPH, poder redutor, atividade quelante de ferro e inibição da lipoperoxidação. A concentração de compostos fenólicos, cafeína e ácido clorogênico das amostras diminuíram com o aumento da concentração de adulterantes. Os teores de trigonelina de cafés com casca e palha melosa aumentaram com a adição destes resíduos. Cafés com milho apresentaram teores decrescentes de trigonelina com o aumento da concentração do adulterante. A adição de adulterantes reduziram a capacidade sequestrante de radicais livres, o poder redutor, a atividade quelante de ferro e a capacidade de inibir lipoperoxidação da bebida da café. Os resultados demostram que a adição de casca, milho e palha melosa ao café prejudica a capacidade antioxidante da bebida de café, reduzindo a proteção contra o estresse oxidativo.