Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Infectividade de Colletotrichum e resistência do cafeeiro à mancha manteigosa
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-27) Ogoshi, Cláudio; Abreu, Mário Sobral de
    Objetivou-se, neste trabalho, verificar a viabilidade e suscetibilidade de mudas de cafeeiro, obtidas de plantas com mancha manteigosa (GOPD), a Colletotrichum sp; analisar a reação de acesso de cafeeiros ao patógeno e identificar possíveis marcadores moleculares envolvidos na interação Colletotrichum x Cafeeiro. Na primeira parte deste trabalho, frutos foram colhidos de plantas com e sem sintomas da mancha manteigosa e a semeadura realizada em bandejas, contendo substrato esterilizado. No primeiro ensaio, avaliou-se a porcentagem de sementes germinadas e de mudas e plântulas viáveis. No segundo ensaio, dez cultivares comerciais e uma cultivar originada de plantas com mancha manteigosa foram inoculadas para a avaliação da severidade da antracnose. Já na segunda parte deste trabalho, 30 acessos de cafeeiro foram inoculados com Colletotrichum sp. Avaliou-se a severidade da doença, obtendo-se o Índice de Intensidade de Doenças (IID), sendo os genótipos classificados como: Resistente, Moderadamente Resistente, Moderadamente Suscetível e Suscetível. Além disso, avaliou-se o progresso da doença para obter a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Realizou-se o teste de correlação de Pearson para as duas variáveis. Na última e terceira parte deste trabalho, utilizaram-se 24 acessos de cafeeiro já classificados à reação ao Colletotrichum, obtidos na segunda parte. Realizou-se a extração do DNA das folhas para a realização da reação de PCR na qual se utilizaram 59 pares de primers já publicados na literatura derivadas do projeto genoma café. Não houve diferença quanto à germinação das sementes. Porém, a viabilidade das plântulas e das mudas foi reduzida nas GOPDs. Essas apresentaram sintomas da mancha manteigosa, necrose nas folhas e nos hipocótilos, murcha e morte. A cultivar Catuaí Vermelho (GOPD) foi altamente suscetível à antracnose, apresentando a maior AACPD. Apenas dois acessos apresentaram-se como resistentes, o MG1062 (Iapar 59) e o MG0245 (Obatã Tardio). Como moderadamente resistentes, houve 11 acessos como o MG0225 (Iapar 59 polispermia) e o MG1043 (Sarchimor UFV 349-28). Foram classificados nove acessos como moderadamente suscetíveis, sendo a maioria Híbridos de Timor. Os acessos suscetíveis foram oito, destacando-se os genótipos provenientes de Mundo Novo. Houve uma alta correlação (0, 937) entre a AACPD e o IID, podendo-se optar por uma das duas variáveis para avaliação da resistência. Dentre os primers que foram testados visando à obtenção de marcadores moleculares, 43 foram amplificados. Desses, doze foram monomórficos. No presente trabalho não se encontraram primers polimórficos.