Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Identificação bioquímica, molecular e patogenicidade de isolados de Pseudomonas spp. provenientes de cafeeiros em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-07-21) Raimundi, Melina Korres; Souza, Ricardo Magela de
    As doenças de etiologia bacteriana estão entre os principais fatores que afetam a produtividade da cultura do cafeeiro, dentre elas, a mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae – Psg), tem se destacado nos últimos anos. Além desta bacteriose ocorrem no cafeeiro a mancha bacteriana (P. syringae pv. tabaci – Psta), o crestamento bacteriano (P. cichorii – Pc) e a mancha escura (Burkholderia andropogonis – Ba). Entretanto, os relatos recentes tem sido quase exclusivamente atribuídos a P. syringae pv. garcae. A diagnose dessas doenças tem sido baseada nos sintomas e testes bioquímicos os quais não têm sido suficientes para a identificação dos patógenos aos níveis de espécie e patovar. Portanto, métodos mais precisos na diagnose dessas doenças são necessários. Assim, os objetivos com este trabalho foram os de identificar e diferenciar os isolados bacterianos provenientes de cafeeiros das principais regiões produtoras de Minas Gerais, utilizando técnicas moleculares, análises filogenéticas, caracterização bioquímica e de patogenicidade. Tais objetivos poderão contribuir para o esclarecimento do recente surto no campo da mancha aureolada do cafeeiro depois de mais de 50 anos de sua detecção. A caracterização bioquímica dos isolados, associada às técnicas de PCR, rep-PCR (REP, ERIC e BOX-PCR) e identificação filogenética utilizando o locus rpoD, permitiu diferenciar e identificar 73 isolados obtidos de cafeeiro como Psg, cinco como Psta e seis como Pc, bem como analisar a diversidade genética entre eles. As técnicas moleculares e testes bioquímicos relatados neste estudo poderão ser utilizadas em análises de rotina na diagnose destas bacterioses em cafeeiros, pois discriminam as espécies e patovares de Pseudomonas sp que ocorrem na cultura. Este é o primeiro relato da ocorrência de mancha foliar bacteriana (Psta) em lavoura no Estado de Minas Gerais e do crestamento bacteriano (Pc) em viveiro e lavouras do Estado, após a descrição da doença no Brasil. Nos testes de virulência, foi verificada alta diversidade patogênica entre os isolados de Psg testados. O isolado referência e oito isolados de Psg considerados os mais virulentos causaram doença nos hospedeiros de Psta Cucumis sativus, Carica papaya, Desmodium canum, Aster sp, Celosia plumosa e Phaseolus vulgaris. Todos os isolados referência de Psta, independentemente do hospedeiro de origem causaram doença em mudas de cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização e identificação de isolados bacterianos patogênicos ao cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-09-18) Raimundi, Melina Korres; Souza, Ricardo Magela de
    As doenças estão entre os fatores que afetam a produtividade e o rendimento do cafeeiro (Coffea arabica L.), destacando-se as causadas pelas bactérias: Pseudomonas syringae pv. garcae, P. syringae pv. tabaci, P. cichorii, Burkholderia andropogonis e Xylella fastidiosa. Dentre os principais desafios encontrados por fitopatologistas está a correta diagnose dessas doenças, pois os sintomas e testes bioquímicos não têm sido suficientes para diferenciar essas bacterioses aos níveis de espécie e patovar. Técnicas moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), têm permitido a detecção de patógenos de forma rápida e com alto nível de sensibilidade, se comparada aos métodos tradicionais. Variações dessa, como a BOX-PCR, têm sido eficazes na identificação de fitobactérias, diferenciação de isolados e avaliação da diversidade genética de fitopatógenos. Assim,objetivou-se,neste trabalho,caracterizar, identificar, e diferenciar isolados bacterianos patogênicos ao cafeeiro, por meio de técnicas biológicas, bioquímicas e moleculares. Para isso, foram coletados isolados de plantas de café infectadas em diversos municípios de Minas Gerais, os quais foram submetidos a testes de patogenicidade, bioquímicos e moleculares. De 160 isolados obtidos, 80 foram patogênicos ao cafeeiro e submetidos a testes bioquímicos, BOX-PCR e PCR, utilizando primers específicos. Foi possível a identificação dos isolados de P. cichorii e Pseudomonas syringae produtores de tabtoxina. No entanto, não foi possível a identificação dos isolados de Pseudomonas syringae , ao nível de patovar.