Teses e Dissertações

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    Atividade proteolítica de bactérias, leveduras e fungos isolados dos frutos e grãos de café (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-28) Rodarte, Mirian Pereira; Schwan, Rosane Freitas
    As proteases constituem um dos mais importantes grupos de enzimas industriais, sendo empregadas em diversos setores, como na indústria de detergentes, indústria alimentícia, indústria farmacêutica, tratamento de couro, recuperação de prata em filme de raios X e tratamento de resíduos industriais. Estas enzimas catalisam a reação de hidrólise das ligações peptídicas em proteínas e encontram-se em todos os organismos vivos, uma vez que realizam funções metabólicas essenciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade proteolítica de bactérias, leveduras e fungos filamentosos isolados de frutos e grãos de café em diferentes valores de pH (3,0; 5,0 e 9,0). Foram utilizados 143 isolados que foram avaliados qualitativamente pelo teste de hidrólise da caseína. O percentual de isolados caseinolíticos foram para bactérias, leveduras e fungos filamentosos, respectivamente 50%, 48,71% e 2,63%. Os isolados caseinolíticos selecionados foram cultivados em meio líquido acrescido de caseína como indutor em frascos sob agitação. O sobrenadante obtido do processo fermentativo após centrifugação ou filtração foi utilizado para a quantificação proteolítica, caracterizando-a nos três valores de pH. Dentre os isolados bacterianos os que apresentaram as maiores atividades proteolíticas foram Bacillus megaterium, Bacillus polymyxa, Enterobacter agglomerans, Kurthiasp, Pseudomonas paucimobilis e Tatumella ptyseos. Apenas um isolado de levedura apresentou atividade proteolítica, não sendo significativa. Dentre os fungos proteolíticos os que apresentaram as maiores atividades foram Aspergillus. dimorphicus, Aspergillus ochraceus, Fusarium moniliforme, Fusarium solani, Penicillium fellutanum e Penicillium waksmanii. A maior atividade dentre as bactérias foi produzida por E. agglomerans (29,74 UP) e, dentre os fungos filamentosos, por A. ochraceus (48,75 UP), ambos em pH 9,0, nas condições do experimento.
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    Análise sensorial, química e perfil de constituintes voláteis de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-12-16) Rodarte, Mirian Pereira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente trabalho foi desenvolvido buscando caracterizar amostras de cafés especiais do estado de Minas Gerais. A avaliação química foi realizada pela composição química dos grãos e o perfil de voláteis no café torrado e moído. Os resultados das análises sensoriais das amostras foram interpretados analisando-se cada atributo pela utilização de métodos sensométricos. Foram utilizadas, neste experimento, amostras de café (Coffea arabica L.) tipo 2 para melhor, obtidas pelos pré-processamentos cereja descascado e natural da safra 2007 do estado de Minas Gerais. Os atributos que mais contribuíram para a diferenciação na nota final das amostras analisadas foram doçura, acidez, gosto remanescente e balanço. As amostras a, b e c destacaram-se das demais. A acidez foi o atributo que mais caracterizou a amostra a, sendo esta amostra a que apresentou a maior variedade de descritores sensoriais relatados. Na amostra b, destacaram-se, principalmente, os atributos doçura e sabor e na c, a nota geral. As amostras foram caracterizadas principalmente como cítricas, doces e florais, sendo o descritor cítrico relatado na maioria das amostras. As amostras de cafés especiais apresentaram diferenças significativas em todas as variáveis químicas analisadas, com exceção do resíduo mineral fixo nos grãos crus e torrados e açúcares totais e não redutores nos grãos torrados. A torração promoveu decréscimo nos valores de açúcares totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, proteínas, ácidos clorogênicos totais, pH, sólidos solúveis totais e cinzas e aumento nos valores de lipídios e acidez titulável. A amostra a foi uma das que apresentaram os maiores valores de acidez titulável, coerente com a análise sensorial que atribuiu a maior nota numericamente ao atributo acidez nesta amostra. Todos os resultados encontrados nas análises químicas realizadas nos grãos crus e torrados estão de acordo com os apresentados, na literatura, para cafés de qualidade superior. A maioria dos compostos voláteis com identificação provável foi encontrada em todas as amostras, porém, em concentrações (áreas) diferentes. As classes de compostos químicos com maior número de identificações prováveis e maiores valores de área (concentração) foram furanos, pirazinas e cetonas. Os compostos voláteis mais correlacionados com as amostras foram 3-metil-piridina; n-etil-benzenamina; 1-(2-furanil)-1-propanona; 2,4,6-tris (1,1dimetiletil)-4-metil-ciclohexa-2,5dien-1-ona; 4-vinil-guaiacol; 1- (1-metil-1-pirrol-2-il)- etanona; 3,4-dihidroxi-acetofenona, 4-etil-2-hidroxi-2- ciclopenten-1-ona; 2-ciclohexen-1-ona e 2-metil-5-propil-pirazina (2-metil-6- propil-pirazina). Na análise dos componentes principais, as amostras tendem a se agrupar, aproximadamente, na mesma sequência das notas finais obtidas na análise sensorial. Houve correlação positiva entre o número de componentes voláteis e as amostras com maior pontuação na análise sensorial. Efeito inverso ocorreu com relação às amostras de cafés especiais, que obtiveram as menores pontuações finais na análise sensorial.