Teses e Dissertações

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    Influência das cascas de café (Coffea arabica L.) e de arroz (Oryza sativa L.) sobre a germinação e crescimento do caruru-de-mancha (Amaranthus viridis L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-09-10) Santos, Julio Cesar Freitas; Souza, Itamar Ferreira de
    A alelopatia pode constituir-se um método alternativo de controle das plantas infestantes em café, como parte do sistema de manejo integrado. O conhecimento do potencial alelopático da planta viva ou seus resíduos é necessário para sua eficiente utilização. Esta pesquisa objetivou determinar os efeitos das cascas de café e de arroz sobre a germinação e crescimento do caruru- de-mancha em lavoura de café infestada e em condições de casa de vegetação. Sob condições de campo cascas de café e de arroz, vermiculita expandida e sem cobertura foram os tratamentos aplicados nas entrelinhas com e sem incorporação no solo. Em casa de vegetação um experimento foi constituído pelas mesmas coberturas como no campo com três modos de disposições nas camadas do solo dos vasos: depositadas no topo, incorporadas na superfície e incorporada no fundo. Um segundo experimento foi estabelecido para testar extrato aquosos de cascas de café e de arroz a 0, 5, 10, 15 e 20% de concentrações sobre a germinação e crescimento inicial do caruru-de-mancha em solo de lavoura de café e barranco comum. Casca de arroz promoveu maior inibição na germinação do que a casca de café, enquanto a última promoveu maior desenvolvimento da planta do que a casca de arroz.
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    Manejo de plantas daninhas usando leguminosas herbáceas consorciadas com a cultura do café.
    (2011-08-18) Santos, Julio Cesar Freitas; Ferreira, Francisco Affonso; Universidade Federal de Viçosa
    A cobertura do solo com leguminosas constitui um método cultural alternativo de manejo integrado das plantas daninhas, cujas características da espécie consorciada com cafeeiros podem promover interferências físicas, químicas e biológicas na cultura e nas plantas daninhas. Com o objetivo de avaliar o potencial de leguminosas herbáceas no manejo das plantas daninhas nas entrelinhas dos cafeeiros, foram implantados dois experimentos na região da Zona da Mata, no bioma Mata Atlântica, e um experimento na região do Alto Paranaíba, no bioma Cerrado, as quais detêm parte da produção de café em Minas Gerais. A Zona da Mata possui os cafezais com declividade acentuada, espaçamento estreito e mecanização limitada, e o Alto Paranaíba é caracterizado por cafezais com relevo plano, espaçamento largo e mecanização constante. Os experimentos na Zona da Mata foram conduzidos em Viçosa, MG, sendo um em lavoura de café em produção, cultivar Catuaí Vermelho, com espaçamento de 3 x 1 m, tendo as entrelinhas mais fechadas pela copa dos cafeeiros com influência na redução da infestação de plantas daninhas. O outro experimento foi em lavoura de cafeeiros recém-recepados, cultivar Catuaí Vermelho, com espaçamento 3 x 1 m, tendo as entrelinhas abertas com maior incremento na infestação das plantas daninhas sido favorecidas pela maior exposição à luz. O delineamento experimental dos dois experimentos foi em blocos casualizados com quatro repetições, constituído por oito tratamentos em esquema fatorial 3 x 2 + 2, sendo três espécies de leguminosas: amendoim-forrageiro (Arachis pintoi), siratro (Macroptilium atropurpureum) e lablabe (Dolichos lablab); e duas formas de plantio com duas e três linhas de leguminosas centralizadas nas entrelinhas dos cafeeiros, respectivamente, espaçadas de 0,50 e 0,25 m no café em produção e de 1,0 e 0,50 m no café recém-recepado. Os dois tratamentos adicionais desses experimentos consistiram na capina manual com enxada e no controle químico com glyphosate. O experimento no Alto Paranaíba foi conduzido em Patrocínio, MG, instalado numa lavoura de café em produção com 8 anos de idade, cultivar Catuaí IAC-99, com espaçamento de 3,80 x 0,70 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, constituídos por 10 tratamentos em esquema fatorial 4 x 2 + 2, sendo quatro espécies de leguminosas perenes: amendoim- forrageiro (Arachis pintoi), híbrido de Java (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides); e duas formas de plantio com duas e três linhas de leguminosas centralizadas nas entrelinhas dos cafeeiros, espaçadas 0,50 e 0,25 m, respectivamente. Os dois tratamentos adicionais consistiram da capina manual com enxada e do controle químico com glyphosate. Na Zona da Mata, verificou-se, nos dois experimentos aos 90 e 120 DAP, que a leguminosa lablabe proporcionou maior cobertura do solo, maior predomínio da vegetação sobre as plantas daninhas e menor infestação destas plantas. A lablabe no primeiro ano e o amendoim-forrageiro no segundo apresentaram maior produção de biomassa. As leguminosas lablabe e siratro no primeiro ano e o amendoim- forrageiro no segundo proporcionaram menor densidade e biomassa das plantas daninhas. As leguminosas, em comparação com os tratamentos adicionais, promoveram maior umidade do solo e menor infestação das plantas daninhas no primeiro ano. Entre as espécies de leguminosas e entre os tratamentos adicionais, não houve diferença de influência na umidade do solo, na altura de planta e na produtividade dos cafeeiros. No Alto Paranaíba, constatou-se, nos dois anos, que o híbrido de Java manteve a maior produção de biomassa e o amendoim-forrageiro expandiu a cobertura do solo. As leguminosas, em comparação com os tratamentos adicionais, promoveram a menor densidade de infestação e a menor produção de biomassa das plantas daninhas nos dois anos de consórcio com a cultura do café. O híbrido de Java, calopogônio e o amendoim forrageiro no primeiro ano e o híbrido de Java e a soja perene seguidas do amendoim- forrageiro no segundo ano promoveram menor densidade e menor biomassa das plantas daninhas. Na comparação das leguminosas com os tratamentos adicionais, entre as leguminosas e entre os tratamentos adicionais, não se diferenciaram o número de nós produtivos e a produtividade de café. Em todos os experimentos, o cultivo de duas ou três linhas de leguminosas não diferiu entre si na cobertura do solo, nas plantas daninhas e na cultura do café. A consorciação de leguminosa herbácea na lavoura de café diminuiu a infestação das plantas daninhas e constitui prática cultural alternativa de manejo integrado dessa população, contribuindo para a redução da aplicação de herbicidas e serviço de capinas.