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    Aclimatização de mudas de café oriundas de embriões zigóticos: Aproveitamento de sementes envelhecidas
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-06-18) Vilela, Ana Luiza de oliveira; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    O café é um dos produtos de maior importância no mercado mundial, sendo o Brasil o maior produtor e exportador desta commodity, cuja propagação é ainda realizada por mudas produzidas a partir de sementes. No entanto, existe uma perda da viabilidade das sementes em poucos meses após a colheita. Um dos fatores que podem ter interferência na germinação e emergência das sementes de café é o endosperma, rico em substâncias fenólicas que podem influenciar no processo de crescimento do embrião. A excisão do embrião da semente e posterior cultivo in vitro eliminaria o problema da oxidação por este tipo de composto. Contudo, um número substancial de plantas cultivadas in vitro não sobrevive a transferência para condições de ambientes ex vitro. A maioria das espécies cultivadas in vitro requerem um processo de aclimatização para assegurar que um número suficiente de plantas sobreviva e cresça vigorosamente quando transferido para o solo. Assim, objetivou-se com esse trabalho desenvolver estudos sobre a cultura in vitro de embriões zigóticos de sementes recém-colhidas e sementes envelhecidas de Coffea arabica L., bem como a aclimatização de mudas de café produzidas a partir dessas sementes. Dois estudos foram realizados, sendo que no primeiro trabalho foi avaliada a cultura in vitro de embriões zigóticos exisados de sementes de café recém-colhidas ou sementes que passaram pelo envelhecimento acelerado. Os embriões zigóticos foram extraídos das sementes e colocados em contato com meio MS e, após 60 e 120 dias, as plantas foram avaliadas por meio da germinação in vitro, contagem de plântulas normais, anormais e mortas. No segundo estudo foram feitos testes de aclimatização dessas plântulas cultivadas. Foram avaliados dois tempos de cultura para transplantio da fase in vitro para a ex vitro (60 e 120 dias), dois substratos (Tropstrato e fibra de coco); e dois ambientes (câmara de crescimento e casa de vegetação com nebulização). Para comparar os resultados, foram avaliados a altura das plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e o teor de clorofila, taxas de crescimento e índice de velocidade de crescimento. Conclui-se que a germinação in vitro de embriões zigóticos vindos de sementes envelhecidas foi menor que as recém-colhidas, mas ainda assim, foi satisfatório com 86%. Não houve diferença entre as qualidades das sementes quanto ao o número de plântulas normais. As plântulas que foram transplantadas aos 60 dias obtiveram melhor desempenho que aquelas transplantadas aos 120 dias. O ambiente casa de vegetação com nebulização foi melhor para o crescimento das mudas, possivelmente pela maior radiação e temperatura. O melhor substrato foi a fibra de coco, por garantir melhor desenvolvimento, tanto para mudas de sementes recém-colhidas quanto para as de sementes envelhecidas. Com isso, conclui-se que é possível desenvolver mudas sadias a partir de sementes com menor viabilidade, como as envelhecidas utilizadas nesse estudo.