Teses e Dissertações

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    Influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2008-02-20) Macedo, Célia Maria Peixoto de; Lopes, José Carlos; Amaral, José Augusto Teixeira do
    Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café do Programa de Melhoramento Genético das espécies Coffea arábica L. e Coffea canéfora Pierre ex. Froehner do Estado do Espírito Santo, coordenado pelo Incaper. Foram conduzidos quatro experimentos em delineamento inteiramente casualizado. No primeiro foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 86 e Apoatã submetidas a diferentes concentrações de alumínio: 0; 15; 30; 45 e 60 mg L-¹, em esquema fatorial (2x5), com quatro repetições. No segundo foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 62, Iapar 59, Obatã e Oeiras, na ausência e presença de alumínio na concentração de 45 mg L-¹, em esquema fatorial (4 x 2), com quatro repetições. A semeadura foi feita em rolos de papel-toalha, mantidos em câmaras BOD a 30ºC, na ausência de luz. Foram avaliados a germinação e o vigor (primeira contagem de germinação e comprimento de raiz). O terceiro experimento foi conduzido 42 dias após a semeadura do anterior, transferindo-se 10 plântulas de cada cultivar germinadas em ausência de Al³+ , e 10 para solução em presença de Al³+; 10 plântulas de cada cultivar germinadas em presença de Al³+ para solução em ausência de Al³+, e 10 para solução em presença de Al³+, em esquema fatorial (4 x 4) com cinco repatições (cultivares x combinações de alumínio). Quarenta e quatro dias após a aplicação dos tratamentos foram avaliados: altura de plântula, comprimento de raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raiz. No quarto experimento foram avaliados a incidência e o controle de fungos nas sementes das cultivares de café arábica e robusta armazenadas por 12 meses sob temperatura de 4+- 3ºC, utilizando-se o método do papel de filtro em placas de Petri. As sementes foram tratadas com captan, ridomil e a mistura thiabendazole + thiram e avaliadas semanalmente até 28 dias de incubação. O alumínio não influencia na germinação, mas estimula o crescimento da raiz primária; a cultivar Apoatã é sensível ao alumínio; as cultivares Catuaí Amarelo IAC 62 e a Iapar 59 são tolerantes, a cultivar Oeiras apresenta tolerância intermediária, enquanto a cultivar Obatã se mostra sensível; os principais fungos incidentes são Fusarium ap. e Aspergillus spp., sendo que o tratamento com a mistura thiabendazole + thiram foi a mais eficiente na redução da incidência pelos fungos nas sementes de C. canephora, enquanto para C. arábica o mais eficiente foi o captan.
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    Sob clima tenso: crise estrutural, mudanças institucionais e deslocamento do eixo político e econômico em Minas Gerais: 1920/1940
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2007-03-30) Barros, Nicélio do Amaral; Ribeiro, Luiz Cláudio
    O objetivo central desta dissertação é analisar o deslocamento dos eixos político e econômico em Minas Gerais durante a década de 1930. Analisamos como o complexo cafeeiro da zona da Mata foi sobrepujado, neste processo, pela região centro-metalúrgica, especializada no setor siderúrgico. Para tanto, partimos em primeiro lugar da análise teórica de três aspectos fundamentais para se chegar ao foco do estudo: a) os impactos da crise internacional de 1929, fato que influenciou em mudanças na política econômica da maioria dos países latino-americanos; b) a política econômica do governo brasileiro entre 1929 e 1930 e; c) a ação das elites nacionais diante do projeto varguista de industrialização na década de 1930. Em seguida, abordamos as mudanças ocorridas no segmento urbano- industrial do complexo cafeeiro sediado na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, durante as décadas de 1920 e 1930, em especial no período pós-1929. Para tanto, são analisadas fontes primárias, como processos de falências de sociedades anônimas e firmas limitadas dos ramos industrial, financeiro e comercial. Por fim, procuraremos detectar a ascensão da burguesia sediada em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no pós-1930.
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    Enraizamento de estacas em Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-08-11) Pereira, André Barretto; Pasqual, Moacir
    A propagação vegetativa de Coffea arábica L. se justifica para imediata exploração de híbridos F₁, representando grande economia de tempo com a redução do número de ciclos de seleção necessários para obtenção de linhagens, garantindo a uniformidade do povoamento e manutenção do ganho genético obtido na seleção. Com o objetivo de ampliar os conhecimentos no enraizamento de estacas de C.arabica L., foram realizados vários experimentos, em casa de vegetação, nos anos de 1997 à 1999, na Universidade Federal de Lavras (Lavras-MG), abordando os efeitos do tempo de imersão em solução com auxinas, acido indolbutírico (AIB) e ácido naftaleno-acético (ANA), o comportamento de cultivares, o uso de diferentes substratos e uma alternativa ao uso de estufas com sistemas automáticos de nebulização, para produção de mudas por estaquia de C. arábica L. Foram utilizadas estacas herbáceas, oriundas de ramos ortotróficos , constituídas de um nó, um par de folhas reduzidas a 1/3 de seu tamanho e 8-10 cm de comprimento. Os resultados obtidos mostraram que o AIB como promotor de enraizamento não é eficiente e, portanto, seu emprego não é recomendável para estacas de C. arábica L. cv. “Mundo Novo”. Há aumento do percentual de enraizamento com imersão da base da estaca em solução com 650 mg.L-¹ de ANA por 6 horas. Os substratos areia, húmus de minhoca, moinha de café (resíduo da máquina de beneficiamento de café) e o substrato padrão (utilizado na germinação de sementes de café) apresentaram bom desempenho no enraizamento em estufas com nebulização. Os cultivares Catuaí e Icatu enraízam melhor do que o Mundo Novo. O composto orgânico mostra ser o melhor em estufas sem nebulização. A utilização de estufim para o enraizamento de estacas de C. arabica L. é uma alternativa tecnicamente viável. O período de 6 semanas mostra-se ideal para permanência das estacas no estufim.
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    Épocas de irrigação, parcelamentos de adubação e fertirrigação do cafeeiro no Sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-08-07) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano da
    Em uma cultura de cafeeiro (cv. Catuaí – IAC 44), avaliou-se o efeito de diferentes parcelamentos de adubação e de épocas de irrigação sobre a produtividade e seu custo de produção. O experimento, implantado na fazenda Muquem cujo o proprietário é a Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa (FAEPE/UFLA), foi conduzido por três safras consecutivas e foi composto por três blocos, constituídos de quatro parcelas (P4 = 36; P3 =24; P2 = 12, parcelamentos da adubação via fertirrigação e P1 = 12 parcelamentos manual), subdivididos em quatro subparcelas na primeira safra e cinco subparcelas nas demais, representando três épocas de irrigação ( A – de 0106 a 30/09; B – de 15/07 a 30/09, C – de 01/09 a 30/09) e duas subparcelas sem irrigação D e E, sendo ambas adubadas em quatro parcelamentos manuais (D com adubo de fertirrigação e E com adubo convencional). Os resultados de produtividade foram analisados separadamento e em conjunto, com a finalidade de identificar o efeito da irrigação sobre o ciclo bienal da cultura. Promoveu-se também uma análise econômica do custo de produção das três safras. Feita a analise de variância verificou-se, houve efeito de épocas de irrigação nas três safras, parcelamento de adubação não mostrou efeito significativo. A interação entre épocas de irrigação e parcelamentos de adubação foi significativa na safras 1997/98 e 1999/2000. O teste de comparação de médias mostrou que a Subparcela A apresentou a melhor média de produtividade (74,9 sc/ha), propiciando a maior produtividade nas safras 1997/98 e 1999/2000 (67,73 sacas/ha e 105,3 sacas/há, respectivamente), como também o menor custo de produção R$91,10/saca obtido na safra 1997/98. A irrigação não eliminou o ciclo bienal do cafeeiro, mas concorreu para uma redução na amplitude de variação da produtividade entre safras consecutivas.
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    Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de
    Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.
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    Atividade hidrolítica da sacarose associada ao desenvolvimento do fruto de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-19) Geromel, Clara; Alvarenga, Amauri Alves de
    Sabendo-se que a produtividade de uma cultura está na dependência direta de três fatores básicos de produção: climáticos, genéticos e fisiológicos, foram abordados nesse estudo, alguns aspectos fisiológicos do metabolismo de carboidratos, envolvidos no processo de enchimento de frutos de cafeeiro em diferentes estádios de seu desenvolvimento. A relação fonte-dreno foi um dos aspectos abordados, com o objetivo de estudar a assimilação e o particionamento de carbono nos frutos, bem como, o tipo de transporte e as enzimas envolvidas na hidrólise da sacarose. Foram avaliados nesses frutos a porcentagem de biomassa seca, acúmulo de biomassa fresca e seca, carboidratos solúveis, redutores, amido e atividades das enzimas hidrolíticas sintase da sacarose e as três isoformas da invertase (neutra do citosol, ácida do vacúolo e ácida da paree celular). Durante o desenvolvimento do fruto de café, foi possível observar que o descarregamento preferencial do floema ocorreu pela rota simplástica, mediada pela sintase da sacarose, desde o primeiro estádio (chumbinho) até o último estádio avaliado (cereja). Essa enzima está envolvida, também, na regulação da biossíntese de amido, fornecendo substrato a partir da hidrólise da sacarose importada pelo fruto. A enzima sintase da sacarose, ao contrário da invertase, é um fator limitante na assimilação de sacarose pelo fruto.
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    A volatilidade nos preços futuro do café brasileiro e seus principais elementos causadores
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-10-27) Martins, Caroline Miriã Fontes; Castro Junior, Luiz Gonzaga de
    As mudanças ocorridas nas últimas décadas no plano institucional e econômico impulsionaram os agentes econômicos do setor agropecuário à busca constante pela profissionalização. Nesse contexto, os instrumentos derivativos constituem-se em importante meio para a atividade de gestão do risco e realização de hedge dos agentes das cadeias agropecuárias, dado ao elevado nível de incerteza presente nesta atividade produtiva. No entanto, para atuar no mercado dos derivativos é requerido que os agentes detenham informações relevantes acerca de suas peculiaridades, bem como sobre o comportamento dos seus preços e dos traders que operam neste mercado. Essa análise possibilita que esses agentes conheçam os elementos que o desestabilizam o mercado no qual estão operando e os permite operarem com menor exposição aos riscos de flutuações de preços. Assim sendo, a fim de compreender melhor os fatores que provocam distúrbios nos retornos dos contratos futuros do café arábica da BM&F, implementou-se os modelos da classe ARCH para examinar a volatilidade desta commodity. Os resultados empíricos sinalizam a presença de assimetria a boas e más notícias e de agrupamentos de volatilidade a série em questão, ou seja, da presença dos fatos estilizados das séries financeiras. Ademais, constatou-se que a expectativa quanto aos níveis da produção brasileira apresentaram fortes reflexos sobre as cotações do café, tanto no mercado futuro brasileiro como no norte-americano. Embora a intensidade desses reflexos venha apresentando reduções nos últimos anos. Dessa forma, fatores climáticos nas principais regiões produtoras deste país geram agitações no mercado mundial do café. Evidenciou-se, ainda, que o ciclo produtivo do café, no que diz respeito a sua bianualidade, exerce papel significativo na formação das expectativas dos traders quanto ao nível de produção do café. Verificou-se, também, que as políticas institucionais de elevação artificial dos preços mundiais do café demonstram-se ineficientes no atual contexto comercial. No que diz respeito, a atuação dos especuladores no mercado futuro do café ressalta-se a importância que o conhecimento da atuação desses agentes possui para que os demais participantes possam nortear as suas decisões.
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    Diagnóstico da aplicação de águas residuárias da suinocultura na cafeicultura irrigada das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Rubens Alves de; Ramos, Márcio Mota
    As águas residuárias da suinocultura apresentam elevado potencial poluidor do meio ambiente, por serem ricas em material orgânico em suspensão e constituintes orgânicos e inorgânicos em solução. No entanto, se manejadas de forma adequada, constituem fonte de água e nutrientes às culturas. Tradicionais na exploração da cultura do café, as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MG vêm se destacando também na cafeicultura irrigada, pois a deficiência hídrica é uma das condições que mais limitam a produção primária dos ecossistemas e o rendimento das culturas. Algumas propriedades cafeicultoras, entretanto, possuem consórcio com granjas suinícolas. Pela problemática relacionada ao destino das águas residuárias advindas dessa atividade agroindustrial, tornou-se objetivo deste trabalho um diagnóstico da aplicação de águas residuárias da suinocultura (ARS), visando avaliar a uniformidade de distribuição de ARS através de sistemas de irrigação na cafeicultura, caracterizar a ARS conforme sua origem e avaliar comparativamente perfis de solo com e sem aplicação. O trabalho desenvolveu-se em quatro etapas. Seguindo o critério da aplicação de ARS usado pelos cafeicultores das regiões, foram selecionadas 11 propriedades, através da ASTAP (Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – MG). Primeiramente foram aplicados questionários aos produtores, de maneira a caracterizar a propriedade, sua localidade, área total, área cafeeira, área cafeeira adubada com ARS, manejo adotado com os animais, tipos de produção, sistemas de criação, formas de aplicação dos dejetos ao solo, sistemas de irrigação e bombeamento adotados e os problemas advindos desta prática. Observou- se manejo inadequado das águas residuárias da suinocultura (armazenamento, tratamento, disposição), com 90% dos suinocultores ainda utilizando a chorumeira para aplicação de ARS na cafeicultura; 64% das propriedades diagnosticadas tiveram problemas com a utilização de bombas centrífugas e hoje utilizam bombas helicoidais para recalque das águas residuárias da suinocultura. Em uma segunda etapa, realizaram-se avaliações de uniformidade em sistemas de irrigação por aspersão e localizada, aplicando águas residuárias em áreas exploradas com a cultura do café, sem interferir no manejo adotado pelos proprietários. O sistema que obteve os melhores coeficientes de uniformidade foi o gotejamento, apresentando valores de coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) de 94% e coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) de 90%. A pouca idade do sistema (1 ano), o monitoramento constante das pressões no final das linhas laterais, o manejo com a ARS e a limpeza após as fertirrigações com águas residuárias podem ser causas da alta uniformidade. O sistema por autopropelido apresentou os valores mais baixos de CUC e CUD: 53 e 28%, respectivamente . Como terceira parte do trabalho, coletaram-se amostras de águas residuárias advindas de diversas localidades, objetivando caracterizá-las conforme sua origem. Ocorreu grande variabilidade entre as amostras, mais de 90% para alguns elementos analisados. Por último, foram avaliados comparativamente perfis de solo em áreas com e sem aplicação de águas residuárias dentro de uma propriedade, com o objetivo de verificar a influência da aplicação de ARS em suas características. Os solos das áreas que receberam ARS, de modo geral, apresentaram os maiores teores dos elementos analisados na camada superficial (0 a 20 cm).
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    Colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-02-24) Oliveira, Ezequiel de; Silva, Fábio Moreira da
    A colheita mecanizada do café com o emprego de maiores velocidades operacionais é uma tendência que vem sendo seguida pelos produtores, com o objetivo de aumentar o desempenho operacional, com conseqüente redução de custo, sobretudo quando se adota o processo de colheita seletiva. Com o objetivo de avaliar a colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais, o presente trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, buscou-se avaliar o desempenho operacional da colheita mecanizada do café com duas passadas da colhedora, analisando-se ainda, a influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça dos grãos. Na segunda etapa, buscou-se avaliar os custos operacionais da colheita seletiva com duas passadas da colhedora. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Capetinga, município de Boa Esperança, MG. Os ensaios foram realizados com delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas aleatórias contendo, em média, 40 plantas em linha. Os ensaios foram realizados com duas passadas da colhedora, sempre no mesmo sentido de deslocamento, dentro do processo de colheita seletiva. As passadas foram feitas em função do índice de grãos verdes na planta. Na primeira passada, com média de 30% de verde, a velocidade foi fixada em torno de 1,64 km.h-¹, variando as vibrações de 10,83, 12,50, 14,17 a 15 Hz. Na segunda passada, o índice de verde observado foi, em média, de 10%, com vibração fixada em 16,67 Hz, variando as velocidades de 1,0, 1,6, 2,1 a 2,6 km.h-¹. Na primeira etapa de estudos, concluiu-se que é possível aumentar a velocidade operacional da colhedora até 1,64 km.h-¹, tanto na 1ª quanto na 2ª passada, dispensando, inclusive, a operação de repasse manual. Já com relação à influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça, concluiu-se que o volume de café colhido, a eficiência de colheita e a eficiência de derriça sofreram ação direta da vibração das varetas da colhedora durante a operação de derriça; o volume de café colhido e a eficiência de colheita sofreram influência inversa da variação de velocidade e a velocidade influenciou diretamente no volume de café caído no chão. Na segunda etapa de estudos, concluiu-se que as porcentagens de café cereja, verde e seco colhido não foram afetadas pelas variações de vibrações e ou velocidades, não existindo tendência definida no padrão de bebida, em função dos cafés colhidos em diferentes vibrações (1ª passada) e ou velocidades (2ª passada), sendo todas as amostras classificadas como “dura” ou “apenas mole”, e que a redução do custo total da colheita mecanizada foi de 62,36% em relação à colheita manual, colhendo-se com velocidade operacional de 1,64 km.h-¹ nas duas passadas.
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    Aspectos epidemiológicos e fisiológicos da interação Colletotrichum gloeosporioides PENZ x mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica)
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-07-31) Martins, Fernanda Gonçalves; Abreu, Mario Sobral de
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os aspectos da infecção de Colletotrichum gloeosporioides – isolado da haste e seca de ponteiro de cafeeiro e folhas de mangueira; estudar o quadro sintomatológico do patossistema mancha manteigosa x cafeeiro através da avaliação da incidência e severidade da doença, observar o caráter de suscetibilidade entre MOSPCSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas com sintomas da mancha manteigosa) e MOSPSSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas sem sintomas da mancha manteigosa); confirmar a relação entre C. gloeosporioides e a seca de ponteiros e observar em diferentes tempos, determinar os efeitos de isolados de gloeosporioides sobre os teores de pigmentos (clorofila a, b e total), fenóis solúveis totais e lignina solúvel em mudas de café obtidas por cultura de tecidos e inoculadas artificialmente. Os experimentos foram conduzidos com DIC e em DBC. As plantas foram inoculadas com uma suspensão de 2x10⁶ conídios.ml-¹ sobre a área foliar. A porcentagem de germinação conidial e formação de apressórios foram estimadas a 6, 12, 18, 24, e 48 horas após a inoculação. As avaliações da incidência e severidade foram realizadas a cada 5 dias, iniciando-se aos 7 dias após a inoculação, com duração de 30 dias. Aos 3 e 7 dias após inoculação foram quantificados os teores de pigmentos, fenóis e lignina. O início da germinação ocorreu entre 6 e 12 horas após a inoculação quando alguns conídios emitiam um ou dois tubos germinativos. Entre os isolados estudados pôde-se verificar que houve diferença significativa a 1% de significância pelo teste de Scott-Knott, mostrando dessa forma que houve diferença no potencial germinativo entre os isolados em MOSPSSMM. Em relação às MOSPCSMM não houve diferença significativa entre os isolados estudados, os mesmos apresentaram efeitos semelhantes sobre a germinação média de conídios. A formação de apressórios se deu a partir das seis horas após a inoculação. MOSPSSMM e MOSPCSMM mostraram-se resistentes ao isolado I, susceptíveis e moderadamente suscetíveis ao isolado II. Em relação ao isolado III, as MOSPCSMM mostraram-se susceptíveis, enquanto que MOSPSSMM mostraram-se moderadamente susceptíveis. Os primeiros sintomas de necrose nas folhas de mudas provenientes de MOSPCSMM e MOSPSSMM, só foram observados a partir do sétimo dia após inoculação. A presença do patógeno diminuiu significativamente os teores de clorofila, em relação aos tempos estudados nos dois materiais genéticos avaliados. Aos 7 dias após inoculação de plantas de café sadias e doentes pôde ser observado um maior teor de fenóis solúveis totais e lignina solúvel em resposta ao ataque de C. gloeosporioides.