Teses e Dissertações

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    Emissoes de gases de efeito estufa por fertilizantes nitrogenados em lavoura cafeeria irrigada
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04-18) Soares, Danilo de Araujo; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    Na agricultura, os solos agrícolas são a maior fonte de emissões óxido nitroso (N 2 O), para a atmosfera, gás esse que é produzido no solo durante as reações de nitrificação e desnitrificação e que tem impacto nas mudanças climáticas e na destruição da camada de ozônio. No Brasil, existem poucas informações científicas relacionadas às emissões de N 2 O, em áreas de cafeicultura, onde a dose de nitrogênio (N) aplicada varia entre 200 – 600 kg ha -1 ano. A avaliação de práticas de manejo da adubação nitrogenada que reduzem a poluição ambiental e promovam aumento na eficiência de utilização do N pelas culturas precisa ser mais estudada nas condições brasileiras. Uma das alternativas, para tentar mitigar as emissões de N 2 O e as perdas de N, na forma de amônia (N- NH 3 ), para a atmosfera, é a utilização de fertilizantes estabilizados, de liberação lenta ou controlada. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de N, na forma de amônia e óxido nitroso e as emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) e metano (CH 4 ), após aplicação de fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados e de liberação controlada em lavoura cafeeira irrigada. O estudo foi realizado, no município de Monte Carmelo/MG, no ano agrícola 2012/2013, em lavoura cafeeira irrigada. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação de 368 kg ha -1 de N (4 parcelamentos de 92 kg ha -1 de N, à exceção da fertirrigação), aplicados na projeção da copa das plantas, utilizando - se as seguintes fontes: 1) Ureia convencional granulada (UR); 2) Ureia granulada revestida com 600 mg kg -1 de NBPT (UR+NBPT); 3) Ureia granulada revestida por polímero elástico (UR+PE); 4) Composto orgânico + ureia (25% do N total aplicado na forma de composto orgânico e os outros 75% na forma de ureia) (UR+CO); 5) Cerrado (Controle: sem aplicação de fertilizantes) (CER) e 6) 11 aplicações de N na fertirrigação (FERT). As emissões de N, na forma de óxido nitroso, seguiram a seguinte ordem decrescente: UR+CO (0,925 kg ha -1 de N) = UR (0,849 kg ha -1 de N) = UR+NBPT (0,817 kg ha -1 de N) > FERT (0,465 kg ha -1 de N) = UR+PE (0,425 kg ha -1 de N) > CER (0,064 kg ha -1 de N). As emissões de N, na forma de amônia, seguiram a seguinte ordem decrescente: UR+NPBT (177,2 kg ha -1 de N) = UR (166,5 kg ha -1 de N) > UR+CO (116,9 kg ha -1 de N) = UR+PE (103,5 kg ha -1 de N) > CER (4,7 kg ha -1 de N) = FERT (4,4 kg ha -1 de N). A aplicação do N, na fertirrigação e na forma de ureia revestida com polímeros, promove as menores emissões de N-N 2 O e NH 3 . A natureza e o modo de aplicação dos fertilizantes nitrogenados não influenciam nas emissões de metano e gás carbônico e a produtividade do cafeeiro.
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    Características de cama aviária de casca de café submetida a diferentes condições ambientais e a influência no potencial de emissão de amônia e em lesões do coxim plantar de frangos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-05-15) Queiroz, Patrícia de Paula; Souza, Cecília de Fátima
    A produção avícola vem crescendo em grandes proporções no Brasil ao longo dos últimos anos. À medida que essa produção aumenta, maiores quantidades de resíduos são gerados. A cama aviária é o principal resíduo gerado por essa atividade e vem sendo estudada por diversos pesquisadores devido à necessidade de adequação de práticas corretas de manejo e destinação final. Enquanto em uso no galpão, a cama deve reunir características que definam a sua qualidade, para assim proporcionar maior conforto e produtividade. O ambiente no qual a cama aviária está inserida determina em grande parte a sua qualidade. No entanto, são escassas as pesquisas que buscam definir interações e efeitos do ambiente nas características físicas e químicas da cama aviária, nos potenciais de emissão de amônia e na incidência de lesões no coxim plantar das aves. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi verificar, ao longo de um ciclo de produção, o efeito de diferentes ambientes térmicos nas características da cama aviária de casca de café, bem como a influência nos potenciais de emissão de amônia e na qualidade do coxim plantar de frangos de corte. A pesquisa foi realizada em câmaras climáticas, localizadas no Núcleo de Pesquisa em Ambiência e Engenharia de Sistemas Agroindustriais (AMBIAGRO), do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa. O experimento foi conduzido em duas etapas: a primeira, durante as três primeiras semanas de vida das aves. Foram utilizados 225 frangos, sendo estes submetidos aos ambientes de estresse por Frio Brando (E1FB), Frio Moderado (E1FM) e Frio Severo (E1FS), Conforto Térmico Segundo a Literatura (C1TL) e Conforto Térmico Preconizado por Cassuse (C1TC) (2013). Na segunda etapa, durante as três últimas semanas de vida, foram utilizados 140 frangos, sendo estes submetidos aos ambientes de Calor Severo (E2CS), Calor Acentuado (E1CA), Calor Leve (E2CL), Calor Moderado (E2CM) e Conforto Térmico Preconizado por Cassuce (C2TC) (2013). Amostras da cama foram coletadas uma vez por semana para avaliar o teor de umidade, fósforo total, nitrogênio total Kjeldahl, nitrogênio amoniacal, potássio total, pH e carbono orgânico total. Três vezes por semana foram coletados dados de temperatura superficial da cama. Utilizou-se o teste F para verificar a existência de efeitos significativos dos tratamentos (interações entre os diferentes ambientes térmicos) sobre as características mencionadas. As médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Equações de regressão foram ajustadas com o objetivo de se verificar as tendências de variação dessas variáveis ao longo do ciclo de criação. O potencial de emissão de amônia foi avaliado com base nos resultados de umidade, pH, nitrogênio amoniacal e temperatura superficial das camas, sob os diferentes tratamentos. A avaliação da qualidade do coxim plantar das aves foi feita com base em escores atribuídos aos diferentes tipos de lesões observados. Observou-se que o ambiente térmico não exerceu influência significativa nas concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio, e carbono orgânico total na cama aviária. O potencial de emissão da amônia da cama aviária não foi significativamente diferente para os diferentes ambientes térmicos, principalmente ao longo das três últimas semanas do ciclo de criação. Não foi constatada diferença na incidência de lesões no coxim plantar das aves entre os diferentes ambientes. Assim, com base nos resultados obtidos no presente estudo e considerando-se a disponibilidade do resíduo casca de café na região da Zona da Mata Mineira, é possível recomendar sua adoção como alternativa para cama aviária. O que deve ser enfatizado, porém, é que o manejo adequado será mais crucial na definição da qualidade da cama e do ar circundante, do que propriamente o ambiente térmico no qual esta está inserida. Estando sobre cama corretamente manejada e de boa qualidade, as aves apresentarão baixa incidência de lesões no coxim plantar e consequentemente estarão em melhor condição de bem-estar, o que aumentará a eficiência produtiva do lote.
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    Lixiviação de nitrato e volatização de amônia em um latossolo cultivado com café sob diferentes fontes de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-30) Souza, José Adinan; Rocha, Genelício Crusoé
    Dentre os diversos produtos existentes para reduzir as perdas de fertilizantes nitrogenados destaca se o uso do inibidor de urease (NBPT). Existem na literatura inúmeros trabalhos que confirmam a eficiência deste inibidor, principalmente para as culturas do milho, cana e arroz. No entanto, estudos que verifiquem os riscos de contaminação do lençol freático promovido pelas perdas por lixiviação de NO 3- são raros, principalmente para a cultura do cafeeiro sob elevadas doses de N. Diante disso desenvolveu se este estudo, cujo objetivo foi avaliar as perdas de N por lixiviação de NO 3- e volatilização de NH 3. O experimento foi montado em uma lavoura comercial de café de sequeiro. Adotou se um delineamento em blocos ao acaso, em um fatorial de (3 x 2) + 1, com 4 repetições, sendo três doses de nitrogênio: 200, 400 e 600 kg ha -1 , duas formas de ureia: comum e a com inibidor de uréase, um tratamento adicional sem aplicação nitrogenada. Para se obter o fluxo de solução no solo foram instalados três tensiômetros em cada parcela, nas profundidades de 0,90; 1,00 e 1,10 m acoplados ao manômetro de mercúrio. Foram instalados ainda, em cada parcela, um extrator de solução do solo na profundidade de 1 m, para se determinar a concentração de NO 3- na solução no solo. Para se quantificar as perdas por volatilização de NH 3 foram instalados coletores de NH 3 , do tipo semi – aberto. Registrou se um total de 1172 mm de precipitação, durante o experimento, destes 620 mm foram percolados, correspondente a 52,90 %. Não se observou diferença estatística entre os tratamentos, para a drenagem interna. Os valores relativos de perdas por volatilização de amônia não sofreram influência da dose, em média a ureia com NBPT apresentou perdas de 3,51 % e a ureia comum de 11,21 %. Pode - se concluir que a ureia com NBPT foi estatisticamente mais eficiente em reduzir as perdas por volatilização. Quando se analisa as perdas por lixiviação, pode se observar que esta sofre forte influência dos fatores climáticos, como a precipitação, principalmente na distribuição temporal das chuvas. Os resultados permitem concluir que as perdas por lixiviação sofreram influência da dose do fertilizante aplicado. Ficou demonstrado que a ureia tratada com inibidor de urease apresenta maior risco de contaminação do lençol freático com NO 3- . Pode se concluir que o uso de ureia tratada com inibidor de uréase é uma boa alternativa para se reduzir as perdas por volatilização, porém o uso em doses acima de 200 kg ha -1 , pode representar risco considerável de contaminação do lençol freático com NO 3- , comparado ao risco proporcionado pelo uso de ureia comum. Além de configurar perdas significativas de fertilizantes. Conclui – se ainda que o uso de elevadas doses de N não acarretou em incrementos de produtividade, nem promoveu aumento no teor de nutrientes nas folhas das plantas.