Teses e Dissertações

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    Olhares invisíveis: arquitetura e poder na fazenda São Roberto
    (Universidade de São Paulo, 2008) Oliveira, Joana D’arc de; Bortolucci, Maria Ângela P. C. S.
    Analisa a relação entre poder e arquitetura numa fazenda de café, considerando o pressuposto de que a introdução do trabalho assalariado possibilitou transformações similares às de uma empresa capitalista, tendo como símbolo máximo do poder o proprietário, dono dos meios de produção. Localizada no município de Ibaté e com parte de suas terras em São Carlos, a fazenda São Roberto foi formada em 1865, pelo Major Joaquim Roberto Rodrigues Freire e vendida em 1874 a Sabino Soares de Camargo. Com a morte de Sabino em 1903, seu filho José Franco de Camargo assumiu a direção da propriedade até 1955, período que se configurou como o recorte temporal da pesquisa. Além de tratar da história da arquitetura nessa propriedade, busca avaliar o quanto o poder político, econômico e social do proprietário esteve relacionado a tal dinâmica histórica e ainda, investiga de que modo a organização espacial contribuiu para a manutenção desse poder. Utiliza, para atingir tais objetivos, levantamentos fotográfico e iconográfico, entrevistas, documentação primária, especialmente do acervo da família proprietária, e tem como referências fundamentais Michel Foucault e Pierre Bourdieu. Desta forma, foi possível, entender as formas de materialização do poder no espaço e na arquitetura da fazenda cafeeira, considerando o pressuposto de que a arquitetura seria um instrumento de poder, ideologicamente orientado através do rol simbólico e coercitivo, para controlar, dominar e influir ativamente nas relações sociais desenvolvidas nesta propriedade ru- ral do interior paulista.
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    Caracterização fenológica e reprodutiva de cafeeiros (Coffea arabica) em diversos espaçamentos, antes e após “recepa”.
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José
    O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG em Machado, sul de Minas Gerais, em 1992, com o objetivo de avaliar as conseqüências da redução de espaçamentos entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio sobre a produção e a fenologia do cafeeiro. Entre os anos de 1994 e 2002 foram avaliadas a produção individual e a produtividade de cada um dos tratamentos, que permitiu também o estudo da bienalidade do cafeeiro. Em julho de 2002, anteriormente à poda e em julho de 2004 foram avaliadas as características relativas ao crescimento dos cafeeiros. No ano de 2002, foi efetuada a poda tipo “recepa”, que possibilitou a avaliação dos teores de carboidratos dos cafeeiros. A produção de café beneficiado por planta foi afetada negativamente com a redução dos espaçamentos e a produtividade aumentou à medida em que aumentou o número das plantas, tanto entre linhas quanto entre as plantas na linha. O menor espaçamento entre as plantas na linha mostrou-se vantajoso, principalmente nas primeiras colheitas e a combinação entre os espaçamentos entre as linhas e na linha destacaram-se como fator preponderante para a obtenção para uma boa produtividade. A bienalidade de produção não se mostrou minimizada pelo adensamento, tanto entre as linhas quanto entre as plantas na linha de plantio, parecendo ser uma característica intrínseca à fisiologia do cafeeiro. Demonstrou-se que as características ligadas ao crescimento vegetativo estiveram altamente correlacionadas aos espaçamentos adotados e que a altura dos ramos plagiotrópicos baixeiros não foi um bom parâmetro para se inferir a respeito da melhor época para a adoção da poda. Os teores de carboidratos não se correlacionaram com o excesso de carga dos cafeeiros, uma vez que as plantas que mais produziram foram as que apresentaram maiores teores. Os espaçamentos adotados e seus respectivos teores de carboidratos não influenciaram o crescimento de nenhum dos componentes vegetativos das brotações. Todas as características vegetativas foram influenciadas positivamente pela adoção da poda precoce, assim como a produtividade da primeira colheita após a poda, que foi também influenciada positivamente pela adoção dos espaçamentos mais adensados. Os cafeeiros que foram submetidos à poda tardia não produziram, em julho de 2004, como aquelas podadas precocemente.