Teses e Dissertações

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    Transição do manejo de lavoura cafeeira do sistema convencional para o orgânico
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O contundente processo modernizador da agricultura brasileira gerou impactos ambientais e transformações sociais em magnitudes tão amplas que, por si só, justificam estudos voltados para novas tecnologias emergentes como a agricultura orgânica. Já existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica bem sucedidas, em particular para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.), em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 com cinco repetições em esquema fatorial 3x2x2 mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao ataque do bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Não há diferença na biomassa microbiana, em função dos manejos orgânico e convencional, entretanto nos tratamentos de manejo orgânico é maior a diversidade biológica das populações de fungos micorrízicos arbusculares.
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    Produtividade e qualidade do café de lavouras em conversão para o sistema de produção orgânico
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-03-23) Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    Com o objetivo de se verificar a produtividade e a qualidade do café de lavouras em conversão para o sistema de produção orgânico, bem como compará-las com lavouras submetidas ao manejo convencional, foi montado este experimento, no município de Lavras, MG. O experimento foi instalado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada no sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo IAC 86, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4, com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2, além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Os quatro tratamentos adicionais consistiram de: Tratamento 1 - esterco bovino + casca de café + moinha de carvão + sulfato duplo de potássio e magnésio; Tratamento 2 - farelo de mamona + casca de café + farinha de rocha; Tratamento 3 - aplicação de casca de café e Tratamento 4 - adubação verde – feijão-guandu (Cajanus cajan L.). Para efeito de comparação, também havia, no mesmo talhão, uma lavoura submetida ao manejo convencional. Durante os dois primeiros anos de conversão, determinaram-se a produtividade, a classificação física, a composição físico-química e química e a avaliação sensorial do café. Não foram observadas diferenças significativas em relação à produtividade do primeiro ano de conversão das lavouras cafeeiras submetidas ao sistema de produção orgânico quando comparadas com a lavoura convencional. Entretanto, em relação à produtividade do segundo ano de conversão, verificaram-se diferenças significativas entre essas duas formas de produção. Em sua maioria a produtividade das lavouras orgânicas foi inferior à da lavoura convencional. Os cafés foram classificados em tipos acima do tipo 6, devido ao grande número de defeitos verificados, tanto nos tratamentos orgânicos quanto na testemunha (convencional), nos dois anos de produção; foi observada alta incidência de grãos brocados no segundo ano de avaliação, devido ao intenso ataque da broca do cafeeiro, o que contribuiu para a classificação por tipo acima de 6; tanto os tratamentos orgânicos como a testemunha proporcionaram alta percentagem de grãos chatos graúdos e médios. Não foi possível estabelecer uma relação entre os diferentes tratamentos orgânicos testados com a composição química e a caracterização físico-química dos grãos de café. De maneira geral, os grãos de café submetidos ao manejo orgânico apresentaram características físico-químicas e químicas semelhantes às dos grãos de café de lavouras do sistema convencional. Em relação à análise sensorial no primeiro ano de conversão, de modo geral, não foram observadas diferenças entre os tratamentos orgânicos e nem entre os tratamentos orgânicos, quando comparados com a testemunha; no segundo ano, observou-se superioridade, em termos qualitativos, de alguns tratamentos orgânicos em relação à lavoura no sistema convencional. Verificou-se efeito positivo da utilização do esterco bovino e da adubação verde sobre a qualidade do café.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro na transição dos sistemas convencional para orgânico
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-28) Botelho, lex Oliveira; Souza, Paulo Estevão de
    O trabalho teve por objetivo estudar o progresso e o manejo da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro, na transição do cultivo convencional para o orgânico. O experimento foi conduzido em lavoura cafeeira da cultivar Catuaí Amarelo, em uma área de 2,2 ha da fazenda Baunilha, em Lavras, MG. O delineamento foi o látice balanceado 4x4, com cinco repetições e 16 parcelas, sendo cada parcela composta de 24 plantas, sendo 4 plantas úteis por linha. Dos dezesseis tratamentos, doze caracterizaram um fatorial 3x2x2, que correspondeu a três fontes de matéria orgânica (esterco bovino, cama de aviário e farelo de mamona) com e sem a aplicação de palha de café e com ou sem o plantio do adubo verde (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas. Os quatro tratamentos adicionais avaliaram: o uso do esterco bovino + moinha de carvão + sulfato duplo de potássio e magnésio; a farinha de rocha Itafértil + farelo de mamona + palha de café; o uso da palha de café fermentada (20,0 L / planta), e apenas o feijão-guandu. As avaliações da intensidade da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas a cada 30 dias e a cercosporiose em frutos foi realizada em grãos maduros, antes da colheita. O monitoramento do índice de área foliar (IAF) também foi realizado em intervalos mensais. Os resultados indicaram maior intensidade da ferrugem no manejo orgânico, enquanto a cercosporiose foi maior no cultivo convencional. O pico de intensidade da ferrugem ocorreu em junho, nos tratamentos orgânicos, enquanto que, na testemunha, foi registrado em agosto. Já o maior índice da cercosporiose ocorreu em abril nos blocos orgânicos e em maio no convencional. A área abaixo da curva de progresso (AACP) da intensidade da ferrugem não registrou resultados significativos. Com relação à AACP da incidência e severidade da cercosporiose, a aplicação do farelo de mamona propiciou a maior intensidade da doença. Com a aplicação da palha de café, houve redução da AACP da incidência e severidade da cercosporiose, porém, o plantio do guandu favoreceu o aumento da doença em folhas. Em frutos, a cercosporiose surgiu com maior intensidade nos tratamentos adubados com esterco bovino que, por sua vez não diferiu do farelo de mamona. A AACP da incidência da cercosporiose em frutos também foi maior com a utilização da adubação verde.