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    Colletotrichum gloeosporioides : transmissibilidade em sementes e mecanismos de defesa de mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-11-04) Maia, Fernanda Gonçalves Martins; Abreu, Mário Sobral de
    No complexo Colletotrichum x cafeeiro, poucos são os estudos no que se referem transmissibilidade do patógeno em plantas infectadas e aos mecanismos de defesa o que dificulta a elucidação de aspectos importantes da doença na cultura. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de acompanhar via microscopia de epifluorescência, a de transmissibilidade do patógeno semente-plântulas, os efeitos da presença do patógeno na semente sobre parâmetros de qualidade destas e os mecanismos de defesa que cafeeiros utilizam em reação a presença do patógeno e dessa maneira esclarecer pontos importantes do patossistema Colletotrichum x cafeeiro. O efeito de C. gloeosporioides na germinação, na viabilidade da semente e no estabelecimento de plântulas foi realizado com um isolado não transformado (I2) e um transformado pela técnica da GFP (I2-T) inoculados em sementes da cultivar Catuaí Vermelho (sementes de plantas com (PCS) e sem (PSS) sintomas de mancha-manteigosa) submetidas por diferentes potenciais de inóculo ( P0 – P5), pelo contato direto com a colônia em placas de Petri. Foram consideradas as variáveis, sanidade, germinação, índice de velocidade de emergência, tetrazólio e transmissibilidade. Verificou-se que, com o aumento do potencial de inóculo, houve aumento da incidência nas sementes para os dois materiais estudados. A porcentagem máxima de infecção nas sementes foi de 6% para PSS (I2) e 26,66% para PCS (I2-T). Em relação à variável germinação, só foi possível observar interação significativa (p<0,05) entre material genético x potencial de inóculo. Pelo teste do IVE ficou evidenciado que houve decréscimo de vigor, à medida que se aumentou o potencial de inóculo em ambos os materiais estudados. Em relação ao estande inicial e final, foi possível observar diminuição de valores dessas variáveis, tanto em MOPSS como em MOPCS para todos os tratamentos. O teste de tetrazólio mostrou que os prejuízos fisiológicos relacionados à elevação do potencial de inóculo apresentaram a mesma tendência que no teste de germinação, sendo possível observar em PSS, que a viabilidade das sementes foi superior a PCS. Através do teste de isolamento em placas com MEA ficou evidenciado que C. gloeosporioides é capaz de ser transmitido de semente – plântula, confirmando desta forma a capacidade infectiva do isolado transformado. Para identificar reações de defesa de cafeeiro em resposta à invasão por C. gloeosporioides o experimento foi conduzido em esquema fatorial 3 x 4 x 2 {(2 isolados de C. gloeosporioides –I2 e I2-T + 1 testemunha), 4 períodos de exposição das mudas aos isolados (6, 12, 24 e 48 horas) – coletas e 2 tipos de mudas: MOPCS e MOPSC } em DBC com 4 repetições. Para as análises enzimáticas foram plotadas curvas de progresso da atividade das enzimas por tempo de coleta e para os teores de fenóis solúveis totais o teste de Scott-Knott. Ficou evidenciado que C. gloeosporioides transformado geneticamente não perde sua capacidade de se manifestar no hospedeiro e ser percebido pelo mesmo, ativando desta forma os mecanismos de defesa da planta observados pelos picos de atividades da peroxidase e polifenoloxidase e do aumento dos teores de fenóis solúveis totais no caso de MOPSC.