Teses e Dissertações
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Item Irrigação por gotejamento subsuperficial na formação do cafeeiro conilon(Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-11-19) Campanharo, Alex; Bonomo, RobsonObjetivou-se avaliar o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro Conilon, irrigado por gotejamento, submetido a diferentes lâminas de irrigação e profundidades do tubogotejador em relação à superfície do solo. O trabalho foi realizado na fazenda experimental do Centro Universitário Norte do Espírito Santo da Universidade Federal do Espírito Santo no município de São Mateus-ES. Os tratamentos foram T1- Gotejamento superficial com 100% lâmina requerida (L); T2 – Gotejamento subsuperficial 96% L, 0,1m de profundidade; T3 - Gotejamento subsuperficial 100% L, 0,2m de profundidade; T4 - Gotejamento subsuperficial 79% L, 0,1m de profundidade; T5 - Gotejamento subsuperficial 78%, 0,2m de profundidade; T6 - Gotejamento subsuperficial 48%, 0,1m de profundidade; T7 – Gotejamento subsuperficial 46%, 0,2m de profundidade e T8 - Gotejamento subsuperficial 85%, 0,1m de profundidade, totalizando oito tratamentos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcela subdividida no tempo, avaliados aos 153, 216, 277, 347 e 398 dias após plantio, com quatro repetições, utilizando o genótipo “143”. Foram avaliadas as características vegetativas das plantas e as taxas de crescimento até os 13 meses após o plantio das mudas. A redução de 21% da lâmina de água aplicada via sistema de irrigação subsuperficial a 0,2m da linha de plantio e a 0,1m de profundidade não limitou o desenvolvimento vegetativo do genótipo "143" aos 13 meses de idade. Aplicando 78% da lâmina requerida na profundidade de 0,2m do tubogotejador o número de nós do ramo ortotrópico foi limitante na formação inicial do cafeeiro Conilon. A redução de 52% e 54%, da lâmina de irrigação aplicada nas profundidades de 0,1m e 0,2m foi prejudicial ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro Conilon até os 13 meses de idade.Item Balanço de energia e evapotranspiração de cafezal adensado em crescimento sob irrigação localizada(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-11) Righi, Evandro Zanini; Angelocci, Luiz RobertoForam determinadas as taxas de evapotranspiração global (ETc) e sua partição em evapotranspiração dos renques e das entrelinhas, bem como a partição da energia disponível em calores sensível e latente de um cafezal adensado (3,50m x 0,90m), irrigado por gotejamento, durante o período de 1 a 2 anos após sua implantação, em Piracicaba, SP. Foram utilizados os métodos do balanço de energia–razão de Bowen (MRB) e aerodinâmico (MA) para a determinação de ETc, o método lisimétrico para a evapotranspiração dos renques e o método do balanço de calor no caule para a transpiração a partir do fluxo de seiva. No uso do MA, foram verificados vários problemas. Um deles, é o aumento inicial pequeno do “deslocamento do plano zero” (d) normalizado pela altura da cultura, ter sido seguido por um decréscimo teoricamente inconsistente com o aumento da altura dos cafeeiros, além de uma grande variação do comprimento de rugosidade (z o ), dependente das condições de cobertura das entrelinhas, da direção e da velocidade do vento, sendo evidenciado efeito dessas últimas duas variáveis também sobre d. Provavelmente, a maior fonte de erro para o MA foi terem os coeficientes de transporte turbulento, determinados com as funções empíricas do número de Richardson de estabilidade atmosférica, válidas para a subcamada atmosférica inercial e superfícies homogêneas, mostrado-se inadequados para as condições do estudo, resultando em valores irreais de ETc. As estimativas pelo MRB foram satisfatórias, por ter ocorrido boa similaridade entre os perfis de temperatura e de pressão de vapor do ar, indicando que a razão entre os coeficientes de difusão turbulenta para calor sensível e latente se manteve próxima de 1. Durante o período seco, grande parte dos dias tiveram as determinações de ETc pelo MRB comprometidas, devido aos pequenos gradientes de pressão de vapor e aos erros causados pelos sensores dos psicrômetros. O fluxo de calor latente do cafezal correspondeu a mais de 80% da energia disponível no período úmido, diminuindo para valores da ordem de 64% no período seco. Os valores do coeficiente “global” de cultura (razão entre ETc e a evapotranspiração de referência (ETo)), variaram entre 1,04 e 1,30, sendo altamente dependentes das condições de umidade do solo. No último período de medida, o valor de aproximadamente 0,86 deve ser tomado com ressalvas devido a problemas de manejo da área. O “coeficiente de evapotranspiração do renque”, sendo a razão entre a evapotranspiração do renque (evaporação do solo da área contínua sob as copas mais a transpiração dos cafeeiros) e ETo, variou entre 0,22 e 0,43, sendo influenciado pelas condições de umidade da superfície, especialmente pela área molhada na irrigação, e pelo aumento da área foliar dos cafeeiros. Os valores do coeficiente basal de cultura (razão entre transpiração dos cafeeiros e ETo) variaram de 0,03 a 0,20. Durante o período seco evidenciou-se efeito advectivo sobre as medidas, adotando-se critérios para selecionar dias com tal efeito nulo, ou mínimo, sobre os valores médios dos coeficientes acima.Item Manejo da irrigação na lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) recepada(Universidade Federal de Lavras, 2009-01-19) Custódio, Anselmo Augusto de Paiva; Faria, Manoel Alves deO experimento conduzido em Lavras, MG, foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes manejos de irrigação na indução floral, florescimento, pegamento dos frutos e nas características produtivas do cafeeiro recepado, buscando-se incremento de produtividade com economia de água e energia na irrigação. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro da cultivar Acaiá MG-1474, plantada no espaçamento 3,00 m x 0,60 m, recepada em 2004 e irrigada desde o plantio. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco manejos de irrigação (tratamentos): A= sem irrigação; B= irrigação o ano todo sempre que o teor da água disponível no solo (AD) atingiu 25% da disponibilidade total de água (DTA); C= irrigação o ano todo sempre que AD<75% DTA; D= irrigação o ano todo, se, em janeiro, fevereiro, março, julho, outubro, novembro e dezembro AD<75% DTA e em abril, maio, junho, agosto e setembro, se AD<25% DTA e E= irrigação em abril, maio, junho, agosto e setembro, se AD<75% DTA. No período de julho de 2005 a junho de 2007, a lâmina de água aplicada foi definida em função da evaporação do Tanque Classe A (ECA). No período julho de 2007 a julho de 2008, foram instalados sensores de umidade do tipo Watermark ® , para a determinação das irrigações em cada parcela experimental. Cada parcela foi composta por 10 plantas, considerando-se cinco plantas úteis para a avaliação das variáveis respostas. Após a obtenção dos dados, estes foram submetidos à análise estatística no programa Sisvar. Para complementar as análises individuais, realizou-se a análise conjunta dos dados, a fim de verificar uma possível interação dos fatores manejos de irrigação e safra. O manejo de irrigação E na lavoura cafeeira recepada (irrigação nos meses de abril, maio, junho, agosto e setembro, sempre que o teor da água disponível no solo atingiu 75% da disponibilidade total de água na camada de 0-40 cm) foi o mais indicado, por razões técnicas e econômicas.Item Determinação da temperatura base e coeficientes de cultura de duas cultivares de cafeeiro arábica em fase inicial de produção(Universidade Federal de Lavras, 2009-10-20) Moura, Débora Candeias Marques de; Silva, Elio Lemos daA utilização da irrigação tem se tornando cada vez mais frequente na cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.). No auxílio da determinação da lâmina de irrigação a ser aplicada, é comum a utilização de coeficiente da cultura (Kc), que deve ser determinado para cada fase de desenvolvimento da cultura. Este coeficiente é influenciado por características biológicas da cultura e pelas condições climáticas. A utilização de graus-dia (GD), que consistem no acúmulo das temperaturas diárias, caracteriza melhor e com maior precisão a duração das fases fenológicas das plantas cultivadas. Tendo em vista o exposto e a importância econômica da cultura do cafeeiro, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as temperaturas base inferior e superior de duas cultivares de cafeeiro arábica, associando os graus-dia acumulados com Kc e com o crescimento vegetativo da cultura na fase inicial de produção. O presente estudo foi desenvolvido no campus da UFLA, utilizando sistema de irrigação localizada. As cultivares utilizadas no estudo foram Acaiá Cerrado e Rubi. Para a determinação das temperaturas base inferior (Tb) e superior (TB) foram utilizadas as metodologias de Ometto, coeficiente de regressão (Re), coeficiente de variação, em graus-dia (CVgd), desvio padrão, em graus-dia (SDgd) e desvio padrão, em dias (SDd). Na determinação da variável graus-dia de desenvolvimento (GDD), foram utilizadas as metodologias descritas por Ometto, Snyder e Dufault, bem como a Residual. Os resultados encontrados para a Tb foram de 7,9°C para Ometto, 12,6°C pelo Re, 12,9°C pelo CVgd, 14,6°C pelo SDgd e 16,8°C pelo SDd, e de 33,7°C para a TB pelo método de Ometto. O GDD determinado pelo método Residual apresentou os maiores valores de somas térmicas. As curvas de Kc versus GDD geradas apresentaram bom ajuste. Em relação às características de crescimento vegetativo, a altura de planta não mostrou bom ajuste com a GDD. Os valores máximo, mínimo e médio de Kc foram de 1,3; 0,4 e 1,0, respectivamente. A temperatura base inferior, que apresenta os melhores ajustes para todas as variáveis estudadas (Kc e crescimento vegetativo), é de 12,9°C, para as cultivares Acaiá Cerrado e Rubi. As características de diâmetro de caule, diâmetro de copa e crescimento do ramo plagiotrópico têm bom ajuste com a variável GDD.Item Variação de vazão de gotejadores enterrados na irrigação de citros e café(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2002-02) Faria, Luís Fernando; Coelho, Rubens DuarteEste trabalho teve como objetivo obter informações sobre o desempenho de gotejadores enterrados (irrigação subsuperficial), quanto ao aspecto de variação de vazão em função da intrusão radicular das culturas de citros e café. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (estufa plástica) durante o ano de 2001, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / USP, em Piracicaba SP. As mudas de café e laranja foram plantadas em vasos de cimento amianto com 100 L de capacidade, irrigadas por 14 modelos diferentes de gotejadores enterrados (autocompensantes e normais), em duas profundidades (15 e 30 cm) e em dois níveis de depleção de água no solo (seco e úmido). Foram realizadas cinco determinações de vazões individuais dos emissores, em intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda e de 30 dias entre as demais leituras, utilizando-se um medidor de vazão magnético indutivo com 0,3% de precisão. Os dados de vazão dos emissores foram analisados a cada leitura, através dos parâmetros: a) vazão relativa (QR%), tendo como referência à vazão obtida na primeira leitura e b) coeficiente de variação de vazão (CVQ%) da amostra analisada. Concluiu-se que: a) a intrusão radicular é aleatória, não tendo havido um modelo de emissor que se destacasse quanto à penetração de raízes; b) os níveis de irrigação não apresentaram resultados conclusivos no período analisado, porém, observaram-se evidências de que o sistema radicular é mais agressivo tanto na camada superficial de solo (15 cm) para as plantas bem irrigadas, quanto nas camadas mais profunda de solo (30 cm) para as plantas sob déficit hídrico; c) variações de vazão foram mais evidentes para os emissores a 30 cm de profundidade no cafeeiro; e d) os emissores autocompensáveis apresentaram maior instabilidade de vazão, na presença de raízes e partículas de solo, enquanto os emissores normais tiveram desempenho mais estável. Distúrbios de vazão nos gotejadores ensaiados foram mais pronunciados em determinados modelos de alguns fabricantes, o que evidencia a diferença tecnológica entre as empresas de equipamentos de irrigação analisadas.