Teses e Dissertações

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    Agrobiodiversidade de propriedades agrícolas familiares no município de Presidente Figueiredo, AM
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2011-05) Silva, Rafael Carletti Marcolino da; Souza, Luiz Augusto G. de
    Este trabalho foi realizado em quinze propriedades rurais no município de Presidente Figueiredo, AM, onde se pratica agricultura de corte e queima e a mão de obra empregada é inteiramente familiar. As propriedades estão inseridas em dois projetos de assentamentos (PA) rurais do INCRA, PA Uatumã e PA Canoas. Este trabalho foi dividido em três capítulos, sendo que no primeiro o objetivo foi investigar os processos que levaram à criação dos assentamentos Uatumã e Canoas, além realizar uma abordagem sócio-cultural acerca modo de vida, dos costumes e do sistema tradicional de produção dos agricultores familiares, caracterizando-os de acordo com observações em campo e entrevistas realizadas. No segundo capítulo, realizamos um levantamento de espécies da família Fabaceae presentes nas propriedades rurais, com o intuito de selecionar algumas espécies para serem utilizadas como adubos verdes. No terceiro e último capítulo foram fitas análises químicas dos solos dos ambientes estudados e do material foliar de algumas espécies de leguminosas. O PA Uatumã foi criado em 1987 e o PA Canoas em 1992, depois de um longo processo de migração e ocupação da região norte. Nove famílias possuem o título definitivo da terra e seis possuem título de domínio. As famílias que hoje habitam esses assentamentos são oriundas de diversas cidades do Estado do Amazonas, mas algumas vieram também do Paraná, Sergipe, Piauí e Maranhão. Cada família possui apenas uma propriedade e, das quinze, nove declararam ter algum outro tipo de renda que não advenha apenas dos produtos agrícolas. As casas são todas de madeira, com exceção de uma que é de alvenaria, e todas têm energia elétrica. O transporte e a falta de apoio técnico foram listados como os principais empecilhos para os produtores. Os principais produtos cultivados são cupuaçu, coco, banana, mandioca e pimenta de cheiro. Em relação ao levantamento, foram encontradas 42 espécies de Fabaceae pertencentes às três subfamílias que compõem a família das leguminosas. Das 42 espécies identificadas, 20 (47,62%) apresentaram hábito de crescimento arbóreo, 15 (35,71%) são lianas, 5 espécies (11,19%) são herbáceas e 2 (4,76%) são arbustos. De um total de 137 indivíduos amostrados, 16 (11,68%) foram de Mimosa pudica, a qual foi a espécie mais abundante desse levantamento. As espécies Mimosa debilis com 13 indivíduos, Lonchocarpus negrensis (12), Inga edulis (8), Senna tapajozensis e Machaerium hoehneanum (7), representam (9,49%), (8,76%), (5,84%) e (5,11%) do total da abundância respectivamente. De um total de 27 gêneros encontrados, a maior riqueza de espécies (5) foi do gênero Inga, seguido de Machaerium e Parkia, ambos com 4 espécies. Dos 137 indivíduos amostrados, 57 estavam presentes nos quintais agroflorestais, 69 nas áreas de capoeira e 11 indivíduos foram encontrados nas áreas de roçado. Das 42 espécies identificadas, 32 (76,0%) tem a capacidade de desenvolver nódulos. Apenas 10 (24,0%) não apresentam essa característica. Dessas 32 espécies capazes de fixar o nitrogênio atmosférico, 15 pertencem a subfamília Mimosoideae, 15 a Papilionoideae e 2 a Caesalpinioideae. As análises químicas do solo indicaram haver diferença significativa para todos os nutrientes e pH, menos C e Al. Dos três ambientes estudados, o quintal apresentou os maiores valores para maioria dos nutrientes. O maior de Zinco foi no roçado e os maiores de Ca, Al e Fe foram encontrados na capoeira. Em relação aos teores de lignina, celulose, polifenóis e nitrogênio, também houve diferença significativa para todas essas variáveis analisadas, devido ao fato de as espécies estudadas serem bastante heterogêneas quanto a sua constituição química. As espécies Arachis stenosperma, Machaerium hoehneanum, Piptadenia minutiflora, Caesalpinia ferrea, Gliricidia sepium, Inga edulis, Inga macrophylla e Swartzia longistipitata foram as espécies que apresentaram o maior potencial de uso como adubos verdes e enriquecimento de capoeiras.
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    Leguminosas, palha de café e plantas espontâneas no cultivo de milho verde
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-20) Santos, Tamara Rocha dos; Galvão, João Carlos Cardoso
    O tipo de manejo realizado no solo modifica a população das plantas espontâneas. Entre os manejos, o consórcio de culturas apresenta-se como alternativa para produção de milho verde no Brasil, principalmente no sistema orgânico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consórcio com leguminosas e cobertura com palha de café na supressão de plantas espontâneas e produtividade do milho verde. O experimento foi implantado com os seguintes tratamentos: T1- Milho consorciado com feijão comum + roçada, T2- Milho consorciado com crotalária + roçada, T3- Milho consorciado com feijão-de-porco + roçada, T4- Milho em monocultivo com palha de café aplicada em superfície + capina manual, T5- Milho em monocultivo e capina manual e T6- Milho consorciado com feijão guandu-anão + roçada. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. Foi realizada análise fitossociológica das plantas espontâneas nos estádios V4, V8 e R1 da cultura do milho para determinação da importância relativa (IR%). Avaliou-se, ainda, o índice de clorofila (SPAD) no milho e as características agronômicas de milho verde (altura da inserção da primeira espiga, a altura da planta, comprimento das espigas) além da produtividade de espigas comerciais com palha e sem palha de milho verde. No sistema orgânico de milho verde, a tiririca foi a planta espontânea com maior importância relativa durante todos os estádios fenológicos avaliados. O plantio de milho em monocultivo sobre palha de café aplicada em superfície é uma alternativa de supressão de plantas espontâneas em sistema de plantio de milho orgânico. As características agronômicas foram influenciadas pelos tratamentos, sendo maiores no plantio do milho em monocultivo sobre palha de café aplicada em superfície. O plantio do milho em monocultivo sobre palha de café em superfície apresenta-se como uma prática agronômica que aumenta a produção de milho verde orgânico.