Teses e Dissertações

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    Atividade antioxidante e antimutagênica in vitro e in vivo da bebida do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-07) Duarte, Stella Maris da Silveira; Abreu, Celeste Maria Patto de
    O objetivo deste estudo foi verificar o efeito antioxidante e antimutagênico da bebida do café descascado e natural, em três graus de torração. Em todos os experimentos foi utilizado café do mesmo lote e bebida preparada no momento do uso, seguindo a mesma metodologia. Foram determinadas a cor, a composição de ácidos cafeoilquínicos, o pH, o teor de polifenóis e os sólidos solúveis das bebidas. Foram realizados testes para avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo. Os testes determinaram o poder redutor, o poder quelante de metais, a atividade sequestrante de radicais livres, a inibição da peroxidase e inibição da peroxidação lipídica in vitro e in vivo. Os parâmetros bioquímicos e hematológicos foram analisados após a ingestão da bebida de café, bem como a atividade antimutagênica, por meio do teste do micronúcleo. A análise de cor revelou que o café em dois tipos de processamento, apresentou a mesma cor no mesmo grau de torração. Houve diminuição da concentração de ácidos cafeoliquínicos e polifenóis e aumento de pH com o grau de torração. A bebida de café apresentou alto poder redutor, com pequena diminuição com o grau de torração. Todas as bebidas apresentaram poder quelante de Fe ²+, que diminuiu com o grau de torração. A atividade sequestrante de radicais livres aumentou com a torração, sendo comparável à do BHT e menor que do ácido gálico e ácido ascórbico. As bebidas de café apresentaram atividade inibidora da guaicol-peroxidase, que diminui com a intensidade da torração e mostrou-se concentração-dependente. Houve diminuição da peroxidação lipídica in vitro e in vivo. A bebida administrada por 7 e 30 dias inibiu significativamente a peroxidação lipídica (p<0,01), quando comparada ao controle. A ingestão por 30 dias de doses moderadas da bebida de café filtrada não produziu modificação significativa no nível plasmático dos parâmetros bioquímicos e hematológicos analisados. A ingestão da bebida de café reduziu a incidência de micronúcleos e a genotoxicidade da ciclofosfamida. Isto permite sugerir que a ingestão moderada da bebida de café filtrada pode ter efeito benéfico, por apresentar atividade antioxidante, não interferir nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos e apresentar atividade antimutagênica em ratos.
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    Irrigação e fertirrigação de cafeeiros em produção
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-12-23) Sorice, Leonardo Santos Dumont; Silva, Antônio Marciano da
    Em experimento instalado numa lavoura de café Catuaí cultivado há 12 anos na fazenda Múquem – FAEPE/UFLA, localizada em Lavras MG, com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 1m entre plantas, analisou-se o efeito de parcelamento da adubação inclusive via fertirrigação e da época de início da irrigação sobre a produtividade e qualidade do produto dos cafeeiros. O delineamento experimental apresentou 4 blocos, constituídos de 4 parcelas casualizadas, representando as condições de parcelamento (P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12, parcelamentos via fertirrigação (A = 01/06; B = 15/07; C = 01/09 e D correspondem à testemunha, sem irrigação e adubação parcelada em 4 vezes). A produtividade da cultura (safra 97/98) foi analisada considerando-se café beneficiado colhido por derriça no pano, café colhido no chão e o somatório destes. Os dados de pesagem obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de comparação de médias. Da análise de variância constatou-se efeito significativo para parcelamento de fertirrigação e época de início de irrigação do cafeeiro, não existindo efeito significativo para a interação destes. O teste de comparação de médias mostrou que a parcela que recebeu 36parcelamentos de fertirrigação (P4) produziu 106% s mais na quantidade de café no pano em relação à testemunha; com relação a época de início da irrigação nota-se que a subparcela que teve sua irrigação iniciada em 1º de junho apresentou um aumento na produção (120%) em relação à testemunha. Para os tratamentos que receberam maiores lâminas de irrigação, a desuniformidade de maturação dos frutos foi superior, tendo uma elevada porcentagem de frutos verdes (233 e 98% em relação à testemunha) e em contrapartida reduzindo o número de grãos chochos e/ou secos (65, 58 e 25% em relação à testemunha). Quanto à qualidade de bebida o tratamento que recebeu 24 parcelamentos com as irrigações iniciadas em junho (P3E1), proporcionou melhor qualidade de bebida (mole e apenas mole), além de apresentar melhor respostas na porcentagem de peneira igual ou superiora 16, que é a mais importante par a comercialização do café.