Teses e Dissertações

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    Representação da informação de bens culturais: construindo uma taxonomia no contexto das fazendas históricas paulistas
    (Universidade Federal de São Carlos, 2015-02-19) Bernardino, Mayara Cristina; Gracioso, Luciana de Souza
    Esta pesquisa se insere no contexto das fazendas históricas brasileiras que foram responsáveis, especialmente, pelo desenvolvimento econômico nacional a partir do cultivo do café entre os séculos XVII e XIX. Diferentes grupos de pesquisa se reuniram para desenvolver e aplicar uma metodologia para catalogar e inventariar bens culturais destas fazendas tornando-os disponíveis em um software livre chamado Memória Virtual (MV). O MV é um sistema desenvolvido em uma plataforma de software livre, sob licença GPL (General Public Licence), e permite armazenar diferentes tipos de acervos históricos, sejam bibliográficos, museológicos, arquivísticos, arquitetônicos e naturais em uma única base de dados. Foi inicialmente desenvolvido por pesquisadores do curso de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP), no campus de São Carlos – SP, estando seu protótipo já pronto em fase de testes. Atualmente estas pesquisas foram concentradas no projeto “Critérios e metodologias para a realização de inventários do patrimônio cultural paulista”, apoiado pela FAPESP. Um dos resultados deste projeto foi a elaboração de um Padrão de Descrição da Informação (PDI) que serve de apoio ao provimento de conteúdos no MV. Neste contexto, tivemos como objetivo geral elaborar um instrumento de linguagem, especificamente uma taxonomia, para ser utilizado como apoio da indexação de conteúdo no MV. Com este enfoque foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: Compor um mapeamento descritivo dos estudos desenvolvidos no âmbito da Ciência da informação brasileira que dizem respeito ao desenvolvimento de conceitos, teorias, métodos e instrumentos voltados à descrição, organização e representação do Patrimônio Rural Nacional. Recuperar, detalhar e descrever os procedimentos já desenvolvidos em pesquisas anteriores, voltados à coleta de palavras relacionadas ao Patrimônio Rural Paulista. Analisar especificamente as normas internacionais para Organização e Recuperação da Informação em Ciência da Informação dentre elas a ANSI/NISO Z39.19-2005. Desenvolver uma estrutura introdutória de taxonomia, a ser incorporado no MV como recurso para indexação dos bens culturais que poderão vir a ser cadastrados, elencados. Como resultado, foi construída uma estrutura inicial de taxonomia com 3639 termos, estruturados hierarquicamente e com sinalizações de uso. O intuito maior relacionado ao desenvolvimento deste ambiente de memória vai desde a preservação das referências dos patrimônios materiais e imateriais das fazendas históricas brasileiras até a sistematização de informações que possam aperfeiçoar a elaboração de políticas públicas voltadas a educação patrimonial, e neste sentido, qualquer ferramenta que permita otimizar os processos de recuperação da informação sobre bens culturais, são bem vindos.
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    Ácaros do cafeeiro em Minas Gerais com chave de identificação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008) Marchetti, Marla Maria; Pallini, Angelo; Universidade Federal de Viçosa
    O Estado de Minas Gerais é o maior produtor de café (Coffea arabica) do Brasil. Nas regiões cafeeiras do Cerrado (Patrocínio), no Sul de Minas Gerais (Machado) e na Zona da Mata mineira (Viçosa) no Estado de Minas Gerais, Brasil, foi estudado a fauna acarina sobre folhas do cafeeiro. Essa cultura incluiu ácaros fitófagos, predadores e de hábitos alimentares variados e ainda desconhecidos. Este estudo teve por objetivo conhecer a diversidade de espécies de ácaros associados ao cafeeiro e elaborar uma chave dicotômica ilustrada unificando as informações já existentes na literatura com os dados obtidos em campo, detalhando e produzindo informações que facilitem a identificação das espécies. Dez plantas de cada área foram escolhidas e avaliadas no período de 2006 e 2007. Foram coletadas 12 folhas/planta, totalizando 120 folhas por área. Foram encontrados 213 espécimes de ácaros pertencentes a 14 famílias, 22 gêneros e 30 diferentes espécies. As espécies encontradas neste estudo foram Amblyseius acalyphus, Amblyseius compositus, Amblyseius neochiapensis, Amblyseius herbicolus, Amblyseius operculatus, Amblyseius saopaulus, Euseius citrifolius, Iphiseiodes zuluagai, (Phytoseiidae); Homeopronematus sp., Metapronematus sp. (Iolinidae); Agistemus pallinii, Agistemus brasiliensis e Zetzellia malvinae (Stigmaeidae); Cheletomimus sp., Cheletacarus sp. (Cheyletidae); Dactyloscirus sp., Armascirus sp. (Cunaxidae); Brevipalpus phoenicis (Tenuipalpidae); Oligonychus yothersi, Oligonychus ilicis (Tetranychidae); Neotropacarus sp. (Acaridae); Schevtchenkella sp. (Eriophyidae); Fungitarsonemus sp., Tarsonemus sp. (Tarsonemidae); Oripoda sp. (Oripodidae); Scheloribates praeincisus, Hemileus sp. (Scheloribatidae); Lorryia formosa e Lorryia sp. (Tydeidae). Os resultados apontam uma grande diversidade de ácaros, sendo que as espécies A. pallinii, A. acalyphus, A. operculatus, A. neochiapensis, A. saopaulus, O. yothersi, S. praeincisus e os gêneros Cheletacarus sp. Hemileus sp. Metapronemaus sp. Neotropacarus sp., Oripoda sp. Schevtchenkella sp. são relatadas pela primeira vez na cultura cafeeira no Estado de Minas Gerais.