Teses e Dissertações

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    Carbono orgânico do solo : efeito da posição na paisagem e reflorestamento em sucessão ao cafeeiro no oeste de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07-17) Santos, Lauana Lopes dos; Zinn, Yuri Lopes
    A busca pela diversificação do uso da terra e seu manejo mais sustentável, bem como o aumento da demanda de madeira, vem impulsionando os produtores à substituição dos cultivos agrícolas por culturas alternativas que minimizem eventuais efeitos negativos do uso intensivo da terra e supram a demanda por madeira. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência que a posição na paisagem e o plantio de cedro australiano em sucessão ao cafeeiro exercem sobre os teores e estoques de carbono orgânico do solo (COS) e nas propriedades físicas e químicas do solo. Foram selecionadas áreas de um Argissolo Vermelho-Amarelo em duas posições, terço superior e terço inferior da paisagem em Campo Belo, no Oeste de Minas Gerais. Foram amostrados plantios de cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer) de 6 anos, mata secundária com 20 anos, e cafezais (Coffea arabica L.), em áreas adjacentes, e para cada uma das posições na paisagem. O delineamento amostral foi inteiramente casualizado num total de seis tratamentos e três repetições. Foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas, micromorfológicas, teor de COS e carbono orgânico particulado (COP). Em relação à fertilidade, a área sob mata apresentou alta acidez e baixa fertilidade, com exceção dos níveis de K, reflexo da falta de adubação por longo tempo. A posição na paisagem influenciou todos os nutrientes na profundidade 0-5 cm, havendo tendência a maiores valores no terço inferior. Com relação às propriedades físicas do solo, a estabilidade de agregados na área sob cedro de terço inferior foi menor, e aumentou na mata secundária, recuperando a estrutura do solo alterada pelos cafezais. No entanto, a Ds não foi influenciada pelo uso da terra e posição na paisagem, assim como o teor de COS. A posição na paisagem e o maior aporte de resíduos orgânicos favoreceram o maior estoque de COS (106 Mg ha -1 em 0- 40 cm) na área sob mata de terço inferior do que sob cafezal e plantio de cedro, o que não ocorreu no terço superior. Os valores de COS total associados à areia (% COP) foram relativamente baixos, mas mostraram-se mais eficientes que o COS como indicador de mudanças físicas e químicas no solo devido ao uso da terra. Em geral, conclui-se que tanto os cafezais quanto os plantios de cedro australiano são usos da terra que conservam o COS em níveis similares aos de matas secundárias, exceto em posições mais baixas da paisagem, onde estas acumulam mais COS.
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    A ocupação espaço – temporal dos cafezais no município de Machado, no Sul de Minas: a relação entre aptidão agrícola da terra e seu uso na atividade cafeeira
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-07-30) Moura, Lúcio do Carmo; Andrade, Hélcio
    O café continua sendo um elemento importante na pauta de exportação dos produtos agrícolas brasileiros, apesar dos baixos preços internacionais e dos problemas ambientais relacionados com a sua produção agrícola. O uso de práticas conservacionistas adequadas do solo, nesta cultura, tem sido alterado ao longo do tempo, sofrendo, recentemente, mudanças no estado de Minas Gerais, o mais importante produtor nacional. Desse modo, além das medidas de conservação, é necessário um grande conjunto de medidas tecnológicas apoiando a sua exploração correta. Este estudo tem como objetivos: o desenvolvimento de um procedimento interativo para aplicação do “Sistema FAO/Brasileiro” de aptidão agrícola com a utilização do SIG SPRING e a respectiva avaliação como apoio para o planejamento do uso da terra para a cultura do café; identificar/localizar as mudanças nas áreas cultivadas com café ao longo do tempo; elaborar o mapeamento da aptidão agrícola para a cultura segundo três classes, consideradas boa, regular e restrita e a construção de um banco de dados georreferenciados para o município de Machado, MG. Como resultado observou-se que: houve um grande aumento de ocupação de áreas com esta cultura, proporcional ao uso das respectivas classes de aptidão. As restrições do solo impõem um grande número de cuidados na sua utilização, especialmente nos NEOSSOLOS LITÓLICOS e CAMBISSOLOS mais ARGISSOLOS. Estes grupos de solos são os que apresentam o maior risco de degradação. A distribuição geográfica das áreas de café é dividida por todo território municipal e a extensão total demonstra o seu valor econômico. O programa desenvolvido é capaz e eficiente o bastante para a execução da classificação da aptidão agrícola das terras.
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    Caracterização edafoambiental da cafeicultura na região de Três Pontas, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-02-21) Bertoldo, Mathilde Aparecida; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo
    Devido à grande importância da cafeicultura no Sul de Minas Gerais, o presente estudo foi realizado com o objetivo de mapear, caracterizar e avaliar as terras ocupadas por lavouras cafeeiras na região de Três Pontas, MG, utilizando geotecnologias. Para tanto, foram utilizadas informações obtidas pelas imagens do satélite Landsat 5, carta planialtimétrica - folha de Três Pontas e dados secundários, como mapas de solos, aptidão agrícola das terras e geologia. Para desenvolver o banco de dados, as informações foram processadas e analisadas no SIG SPRING. Foram realizadas análise temporal da dinâmica de uso e ocupação da terra nos anos de 1994, 2000 e 2007, caracterizando a dinâmica da cafeicultura entre os anos de1994 e 2007 e avaliação edafoambiental, com geração de mapas de classes de declividade, altitude, solos e aptidão agrícola das terras, no intuito de se obter maior precisão e rapidez com aplicação desta tecnologia. A distribuição do uso e ocupação das terras na área em estudo apresenta diferenças na análise espaço-temporal, demonstrando a dinâmica das atividades para os três anos analisados e evidenciando aumento de áreas de cultivo. A utilização de SIG SPRING para a caracterização da paisagem para fins mapeamento de solos a partir da escala 1:250.000 mostrou-se eficaz e as classes de declividade foram a variável que mais influenciou o modelo avaliado. A avaliação da aptidão agrícola das terras demonstrou que a maioria das áreas encontrava-se nas classes 2(ab)c, com predominância de Latossolos, seguida pela classe 2ab(c)+3(a), com predominância de Argissolos e Nitossolos. A avaliação da adequabilidade da cultura cafeeira apresentou características edafoambientais potenciais para o desenvolvimento da cultura cafeeira, com clima e terras aptas ao cultivo, sendo necessárias medidas preventivas no que se refere ao potencial dos solos em função das limitações que o manejo representa.