Teses e Dissertações

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    Efeito do manejo da vegetação espontânea em cafezal sobre ácaros da mesofauna edáfica
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-08-22) Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles
    O estudo não só dos microartrópodes da mesofauna do solo, mas também da serapilheira é muito importante, pois se sabe que é a porção do solo onde são encontradas grandes quantidades de espécimes, quando comparado com o solo sem a camada de serapilheira, por essa porção proporcionar hábitat adequado para um grande número de microartrópodes benéficos. Objetivou-se, neste trabalho avaliar o efeito de formas de manejo da vegetação espontânea em cafezal sobre a riqueza, abundância, dominância, diversidade e equitabilidade de ácaros da mesofauna edáfica e o efeito da sazonalidade sobre essa comunidade. As coletas de solo foram realizadas nas entrelinhas do cafezal, com diferentes métodos de manejo da vegetação espontânea como, herbicida residual, sem capina, capina manual, grade, herbicida de contato, rotativa, roçadeira e em um ambiente de mata. A extração dos ácaros foi feita por meio do funil de Berlese-Tullgren em laboratório. As comparações das comunidades nos diferentes tipos de manejo foram feitas mediante a utilização de índices ecológicos. A partir dos dados obtidos foram calculadas a riqueza da fauna, a diversidade e uniformidade, por meio dos índices de Shannon (h) e de Pielou (e), a similaridade entre as espécies nos diferentes sistemas (Bray-Curtis) por meio do programa Past. Foi também realizada a análise faunística, utilizando o teste ANAFAU. As coletas foram feitas em cafezal existente no Campo Experimental da EPAMIG Sul, em São Sebastião do Paraíso, MG, nos anos de 2013 e 2014, nos períodos seco e chuvoso de cada ano, e a extração dos ácaros da mesofauna foi feita no Laboratório de Acarologia da EPAMIG Sul/EcoCentro, em Lavras, assim como as demais atividades relativas ao estudo. Em geral, o manejo da vegetação espontânea afetou a comunidade dos ácaros edáficos, principalmente o uso de herbicida residual, que afetou negativamente. Houve diferença nas comunidades de ácaros entre os tratamentos nos dois períodos estudados, sendo o final do período seco mais favorável aos ácaros que o final do chuvoso. Ácaros oribatídeos mostraram-se dominantes nos dois anos e nos dois períodos estudados. Houve diferença quanto à riqueza, diversidade, abundância e equitabilidade dos ácaros edáficos, de acordo com o manejo da vegetação espontânea. O ambiente sem manejo, como a mata nativa, apresentou uma maior riqueza e diversidade em relação aos ambientes com manejo da vegetação.
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    Mesofauna (Acari e Collembola) em solo sob cafeeiro e leguminosas arbóreas em duas épocas do ano
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-20) Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Reis, Paulo Rebelles
    A composição da mesofauna edáfica, presente tanto no solo como na serapilheira é representada em sua maioria por ácaros e colêmbolos, chegando a 95%. A grande maioria dos organismos edáficos é sensível a quaisquer alterações no ambiente onde se encontra. Tal sensibilidade pode estar associada ao uso intensivo do solo e perda de sua sustentabilidade, em decorrência do tipo de manejo ou prática agrícola implantada. As alterações sofridas podem ter efeitos negativos, neutros ou positivos, afetando consequentemente a população desses organismos. A relação dos organismos edáficos entre o ambiente do solo e o tipo de cultivo agrícola implantado pode ser utilizada, por meio de análises, para verificar se os manejos do solo utilizados na cultura alteraram a sua qualidade tanto na parte física e química como na biológica. Tal recurso busca intervir, caso necessário, nas práticas realizadas caso estas alterem de forma negativa nessas propriedades do solo. Conduziu-se este trabalho, com o objetivo i de avaliar a presença e as variações numéricas dos principais grupos de microartrópodes da mesofauna edáfica e da serapilheira, nesse caso ácaros e colêmbolos, em solo sob cultura cafeeira a pleno sol e também com a influência de quebra-ventos de leguminosas arbóreas, em comparação com ambiente de mata e analisar essas variações de acordo com a sazonalidade. Para as coletas de solo, foi utilizado trado para amostras indeformadas, e posteriormente, para extração de ácaros e colêmbolos, foi utilizado funil de Berlese-Tulgren. As coletas de solo mais serapilheira foram realizadas na Fazenda Experimental da EPAMIG Sul de Minas, em São Sebastião do Paraíso, e as extrações por meio dos funis foram realizadas no Laboratório de Acarologia da EPAMIG Sul de Minas /EcoCentro, no campus da UFLA, em Lavras, assim como as demais atividades relativas ao projeto. As coletas foram realizadas em dois períodos: final do período seco e final do período chuvoso. A partir dos dados obtidos foram calculadas a riqueza de espécies, diversidade e equitabilidade por meio dos índices de Shannon (H) e de Pielou (E), por meio do programa Past® e a similaridade entre os tratamentos foram conhecidas, utilizando a análise de coordenadas principais (PCO) por meio do índice Bray-Curtis. O solo coletado em ambiente de mata apresentou índices de abundância, diversidade, e riqueza maiores em relação aos demais tratamentos, além de ter menor influência da sazonalidade na população edáfica. O tratamento com Acácia como quebra- vento apresentou os menores resultados, exibindo perturbações mais negativas em relação aos demais tratamentos. O ambiente de mata apresentou menor nível de estresse refletindo em uma população edáfica menos oscilante em função do menor efeito antrópico.