Teses e Dissertações

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    O uso da suplementação de cetoanálogos e cafeína para o estudo do metabolismo de aminoácidos no exercício em modelos de experimentação humana e animal
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2011-07-29) Magalhães Neto, Anibal Monteiro de; Cameron, Luiz Cláudio
    A amônia (nesse trabalho descrito como sinônimo de NH3+ NH4+) é tóxica e promove efeitos deletérios no sistema nervoso central de humanos e murinos. O metabolismo da amônia e o aumento de sua concentração nos tecidos podem ser estudados pela realização de exercícios físicos. Os distúrbios temporários no sistema nervoso central causado pelo exercício são similares aos observados na doença hepática e desordens neurodegenerativas. Desta forma, os exercícios de alta intensidade têm sido implicados com o desenvolvimento de fadiga e exaustão física devido ao aumento nas concentrações da amônia plasmática. A utilização da suplementação de cetoanálogos e/ou cafeína diminui a concentração de amônia no sangue durante o exercício para promover melhor desempenho. Desta maneira, a suplementação de cetoanálogos e/ou cafeína associada ao exercício físico podem retardar ou superar o efeito tóxico da elevação da amônia. Este estudo verificou o efeito protetor das suplementações de cetoanálogos e cafeína contra os compostos nitrogenados, e o desempenho físico de humanos e ratos submetidos ao exercício físico de alta intensidade e curta duração.
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    Efeitos da ingestão de diferentes tipos de bebidas energéticas no exercício de corrida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-09-29) Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Marins, João Carlos Bouzas
    A cafeína é um componente comum na dieta de muitos atletas e praticantes de atividade física, estando presente em alguns alimentos, tais como no chocolate, refrigerantes, bebidas energéticas, café, ou na forma de suplementos alimentares. Essa substância tem sido utilizada como um possível recurso ergogênico nutricional, sendo consumida normalmente de forma aguda, previamente à realização de exercícios físicos com o objetivo de retardar a fadiga e aprimorar o desempenho. Recentemente, uma das formas mais comuns da ingestão de cafeína é através das bebidas energéticas, que contém em sua composição, além da cafeína, substâncias que agem de maneira sinérgica, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, que podem estar associados com a melhora no desempenho físico. A maioria das bebidas energéticas comercializadas apresenta carboidratos em sua composição, o que pode levar a um desequilíbrio nutricional, acarretando um aumento no peso corporal. Sendo assim, como forma de atenuar esse efeito, as bebidas energéticas com característica sugar free surgem como uma opção viável para promover a manutenção do peso corporal e atingir um mesmo desempenho físico quando comparado à bebida energética convencional. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar e comparar o efeito do consumo agudo de cafeína, presente em diferentes tipos de bebidas energéticas sobre o desempenho físico aeróbico, variáveis metabólicas e padrões subjetivos em homens, corredores de resistência. Já no segundo estudo, o objetivo foi verificar e comparar o efeito das e entre bebidas experimentais, sobre o balanço hídrico-eletrolítico. Ambos os estudos, foram duplo cego e crossover randomizado. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência [23 ± 2,6 anos, 177 ± 3,4 cm, 74,4 ± 5,5 kg, VO 2max = 59,8 ± 5,5 ml.(kg.min) -1 ]. Os avaliados ingeriram, 40 minutos antes da sessão de exercício, quantidade correspondente a 3 mg.kg.PC -1 de cafeína presente na bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo (PL) carboidratado e não cafeinado, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78 °C / 58,08 ± 1,52% UR). Em cada situação experimental a duração da sessão de exercício foi de 60 minutos, divididos em 5 minutos de aquecimento a uma intensidade de 55% do VO 2max , 55 minutos emxi intensidade entre 65 e 75% do VO 2max , seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO 2max . Para a análise estatística dos dados relacionados ao artigo 1, após a verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, foi realizada a técnica do Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni, para a comparação das variáveis dependentes, em especial à distância e o tempo de duração do sprint nas variáveis em cada uma das BE e; 2) Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos inter bebidas. Já para o artigo 2, a técnica estatística empregada após a verificação da normalidade dos dados, feita pelo teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o Teste t para a verificação dos momentos pré e pós exercício das variáveis relacionadas ao balanço hídrico e estado de hidratação e a técnica do Anova Two Way com correção de Bonferroni para medidas repetidas objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos para a verificação da resposta das análises bioquímicas. bioquímicas. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, o desempenho físico, avaliado pelo tempo em que os avaliados conseguiram se manter no sprint, foi melhor para as bebidas energéticas sendo de 212,1 ± 70,0 segundos (BE1); 211,8 ± 53,2 segundos (BE2) e; 171,5 ± 47,5 segundos (PL). Isto representou uma melhora de 19,80% para a BE1 e 19,04% para a BE2 frente ao placebo, de forma que foi significativa esta diferença comparadas com o placebo (p=0,004 BE1 e p=0,001 BE2). Também foi registrado um menor índice de percepção de esforço (p<0,05) em ambas as bebidas comparadas ao PL. A BE1 aumentou a pressão arterial sistólica (p<0,05) e lactato (p<0,05) durante o exercício quando comparada ao placebo. Comparando com o placebo, a BE2 apresentou valores de quociente respiratório menores nos momentos 0-5 minutos (p<0,001) e 40-45 minutos (p<0,001). Não foi verificada nenhuma diferença nos demais parâmetros na comparação entre as bebidas energéticas (p>0,05). Como conclusão, para uma melhora de desempenho de forma aguda, consumir a BE1 ou BE2 contendo cafeína corresponde uma estratégia ergogênica válida, aprimorando o desempenho com redução da sensação geral de esforço. Os principais resultados do segundo artigo evidenciam que as bebidas experimentais contendo cafeína, não tiveram impacto no equilíbrio hídrico mineral, confirmando assim a teoria que a cafeína não possui efeito diurético. O peso corporal sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as bebidas nos níveis de Na + , K + e hematócrito, mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Em ambos estudos nãoxii foram registrados nenhum efeito ergolítico derivado do consumo das BE, indicando assim ser seguro seu consumo dentro da dosagem adotada. Pode-se concluir que diferentes tipos de BE com cafeína e taurina, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hidro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro.
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    Efeito da suplementação de cafeína sobre biomarcadores salivares e plasmáticos em ciclistas e praticantes de spinning durante teste incremental no cicloergômetro
    (Instituto de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia, 2006-02-27) Costa, Karina Estela; Espíndola, Foued Salmen
    A saliva é constituída principalmente de água, além de conter também constituintes orgânicos e inorgânicos. O controle da secreção salivar é mediado por uma ação combinada de estímulos simpáticos e parassimpáticos, onde o sistema adrenérgico atua primariamente na secreção de proteínas e o colinérgico na regulação da secreção de eletrólitos e água. O exercício físico pode induzir alterações na concentração, atividade e composição de vários componentes salivares, tais como, proteínas, óxido nítrico, amilase e eletrólitos. O limiar anaeróbico foi definido como sendo o ponto no qual há um aumento não linear tendendo a exponencial na concentração de lactato sanguíneo. Alguns estudos mostraram uma correlação entre o limiar anaeróbico de lactato e o limiar salivar (TSA), onde aumentos na concentração de α-amilase, eletrólitos e proteínas totais ocorrem acima dos níveis basais durante o exercício. O NO é uma molécula gasosa muito reativa, que é produzida pela ação da enzima óxido nítrico sintase (NOS). Esta enzima promove a deaminação do aminoácido L-arginina produzindo L-citrulina e NO, o qual pode atuar como mediador endógeno do tônus vascular, agente da resposta imune e neurotransmissor ou neuromodulador no sistema nervoso central e periférico. Vários agentes e estímulos, como a bradicinina, acetilcolina e o atrito de cisalhamento (shear stress), são capazes de promover a liberação de NO. Eles atuam aumentando o influxo de cálcio para o interior das células endoteliais, resultando na ativação da NOS e na produção de NO. O atrito de cisalhamento, em especial, se dá pelo aumento do fluxo e da viscosidade sanguínea no vaso, e como os outros estímulos e agentes, eleva a concentração de cálcio intraendotelial promovendo a liberação de NO. Este por sua vez, se difunde então para as células endoteliais subjacentes, nas quais ativa a enzima guanilato ciclase, a qual produz GMP cíclico a partir de GTP, e desencadeia assim, o processo de vasodilatação. Técnicas histoquímicas e resultados funcionais têm sugerido que o NO possui um papel excitatório na regulação dos nervos parassimpáticos, induzindo a secreção salivar na glândula submandibular de ratos. A saliva humana contém níveis relativamente altos de óxido nítrico e sua dosagem é efetuada a partir de seus metabólitos, nitrito e nitrato. O método mais utilizado nas dosagens de NO é o de Griess, no qual a absorbância dos produtos gerados na reação do nitrito com uma amina aromática primária é mensurado e comparado com uma curva de referência. A cafeína é uma substância ergogênica popular entre os atletas, e a sua ingestão como suplemento é realizada com o propósito de aumentar a “performance” física. Uma das hipóteses para esse aumento na performance, causada pela ingestão de cafeína, é que ela atua na mobilização de ácidos graxos livres, e economiza assim, o glicogênio usado por músculos ativos. Outra hipótese seria a inibição dos receptores de adenosina a partir da similaridade com a molécula de adenosina. Entretanto, não se sabe ao certo o mecanismo preciso de atuação da cafeína na melhoraria do desempenho físico. Os benefícios ergogênicos da cafeína podem ser influenciados pela dose, intensidade, tipo de exercício, uso prévio de cafeína, status de treinamento e variação da resposta individual a suplementação. O pico plasmático da concentração da cafeína é de aproximadamente 1 hora.Nosso estudo verificou o efeito da ingestão aguda de cafeína (5mg/kg), uma hora antes de um teste incremental no cicloergômetro, até exaustão voluntária. Observamos que essa substância melhorou o desempenho físico, atuando como ergogênico, aumentou as concentrações de proteínas totais e óxido nítrico na saliva, e não alterou as concentrações de lactato sanguíneo.