Teses e Dissertações

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    Métodos alternativos para armazenamento de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-02-19) Ribeiro, Fabiana Carmanini; Borém, Flávio Meira
    O armazenamento do café sob atmosfera artificial promove a preservação da qualidade por um período mais longo, mantendo a aparência e a diferenciação do produto no mercado. Daí a importância das novas tecnologias que atendam às necessidades do mercado de cafés especiais. Em vista disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar: i) a composição física, química e sensorial do café beneficiado, classificado como especial, armazenado em diferentes tipos de acondicionamentos por 12 meses; ii) o efeito de diferentes métodos de acondicionamento na qualidade do café por meio do teor de fibras, sacarose e atributos sensoriais e iii) o efeito de diferentes métodos de acondicionamento na qualidade do café por meio de alterações no perfil de ácidos graxos livres, acidez graxa e características sensoriais durante o armazenamento. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições em esquema fatorial (5x8), correspondendo a cinco tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 meses) e oito métodos de acondicionamentos. Concluiu-se que: i) os grãos acondicionados em sacos de juta no armazém convencional e em câmara controlada tiveram, durante o armazenamento, aumento e diminuição no teor de água, respectivamente; a condutividade elétrica e a lixiviação de potássio aumentaram em todos os métodos de acondicionamentos; os teores de ácidos orgânicos foram mantidos nos diferentes métodos de acondicionamento, após 12 meses de armazenamento; os grãos de café perderam qualidade sensorial, independente do método de acondicionamento, após 12 meses de armazenamento; os grãos de café acondicionados na embalagem aluminizada com atmosfera modificada ativamente (injeção de 10% de CO2) tiveram menor oscilação das notas na avaliação sensorial durante o período de armazenamento e os grãos acondicionados em saco de juta no armazém convencional não se classificaram na categoria de cafés especiais após 12 meses de armazenamento; ii) a redução no teor de sacarose, fibra bruta, fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutro está intimamente ligada à redução no sabor e à diminuição da nota final na análise sensorial; o acondicionamento em saco de juta não é recomendado para o armazenamento de cafés especiais e iii) o café armazenado em saco de juta em câmara controlada apresentou os menores teores médios de ácidos graxos livres, ao final do período de armazenamento. O atributo químico acidez graxa possibilitou a discriminação dos cafés acondicionados em saco de juta, após 12 meses de armazenamento.