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    Avaliação molecular de sementes de café submetidos à criopreservação
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-11-21) Veloso, Juliana Souza; Rosa, Sttela Dellyzette Veiga Franco da
    As sementes de café apresentam baixa longevidade e sensibilidade à dessecação, o que limita seu armazenamento em bancos de germoplasma convencionais. Como método alternativo para a conservação tem sido estudado o armazenamento em temperatura ultra-baixa utilizando nitrogênio líquido. Entretanto, ainda não são completamente conhecidas as alterações moleculares que ocorrem em sementes de café armazenadas nestas condições. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a expressão de genes em sementes de café submetidas a diferentes protocolos de criopreservação visando ampliar o conhecimento em nível molecular dos efeitos da criopreservação sobre a viabilidade destas sementes e auxiliar na compreensão e interpretação de resultados fisiológicos, bioquímicos e moleculares. A expressão dos genes alvo varia conforme a metodologia de secagem, de pré-resfriamento e o tempo de reaquecimento. O uso de cloreto de sódio (75 % UR) para a secagem e/ou a ausência de pré- resfriamento resulta em maior expressão dos genes isocitrato liase, esterase, dehidrina e apetala 2 nas sementes de Coffea arabica L. cv. Catuaí amarelo IAC 62 do que às demais metodologias de secagem e pré-resfriamento. O uso do sulfato de amônio (85 % UR) para a secagem e/ou o pré-resfriamento até -50 °C proporciona maior expressão dos genes telomerase, inibidor de apoptose e DNA metilase nas sementes de Coffea arabica L. cv. Catuaí amarelo IAC 62 do que às demais metodologias de secagem e pré-resfriamento ou em ausência de pré-resfriamento. Os genes telomerase, inibidor de apoptose e DNA metilase, bem como os genes ascorbato peroxidase, superóxido dismutase e peroxidase apresentam padrão de expressão similar.
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    Secagem e resfriamento de sementes de Coffea arabica L. visando o armazenamento em temperaturas supra e sub zero
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Coelho, Stefânia Vilas Boas; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    As sementes de café apresentam limitações com relação à sua conservação, sendo classificadas como intermediárias quanto à dessecação e ao comportamento durante o armazenamento. Uma dificuldade no estabelecimento de metodologia adequada ao armazenamento de sementes intermediárias é a interação entre o conteúdo de água nas sementes e a temperatura do ar de armazenamento. Assim, objetivou-se neste trabalho investigar metodologias de secagem das sementes e de armazenamento em temperaturas abaixo de zero. O trabalho foi realizado no Laboratório Central de Sementes, do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de Coffea arábica L., cultivar Catuaí Amarelo IAC 62. O trabalho foi desenvolvido em três etapas, sendo que na primeira etapa foi avaliado o efeito da velocidade de secagem na qualidade fisiológica das sementes de café. Na segunda etapa foram investigados os efeitos do resfriamento das sementes de café em temperaturas supra e subzero. E, na terceira verificou-se o efeito do armazenamento sobre a qualidade das sementes de café secadas em diferentes velocidades. Nos estudos de secagem foi utilizada sílica gel para realizar a secagem rápida e soluções salinas saturadas para a secagem lenta, sendo que as sementes foram secadas até teores de água de 40, 30, 20, 15, 10 e 5% (base úmida). Posteriormente, as sementes foram submetidas ao resfriamento até três diferentes temperaturas: em s, câmara fria e seca (10oC e 45% UR), em freezer (- 20oC) e em deep-freezer (-86oC). O desempenho fisiológico das sementes foi avaliado antes e após o armazenamento das sementes em câmara fria e seca. O tempo zero foi caracterizado pelo equilíbrio das sementes, durante 24 horas, na temperatura de interesse. A determinação da qualidade fisiológica das sementes foi realizada pelos testes de germinação, plântulas normais fortes, plântulas com folhas cotiledonares expandidas, matéria seca de plântulas, condutividade elétrica e teste de tetrazólio. Para as análises bioquímicas, foram analisados os sistemas enzimáticos: superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), por meio de perfil eletroforético de isoenzimas. Quanto mais rápida é a secagem, menores são os teores de água tolerados pelas sementes. A tolerância das sementes de café a baixas temperaturas depende da taxa em que são secadas e do teor de água das mesmas. O armazenamento por período de quatro meses não afeta a germinação de sementes de café, mas prejudica o vigor.