Teses e Dissertações

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    Tratamento e reaproveitamento de resíduos de suínos como biofertilizante na cafeicultura
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2010-07-16) Sousa, Francine Aparecida; Silva, Enilson de Barros
    A distribuição como biofertilizantes é uma alternativa viável para a destinação dos dejetos produzidos na suinocultura, já que eles possuem nutrientes tais como fósforo, nitrogênio, entre outros. Diante disso, o objetivo d este trabalho foi caracterizar os parâmetros físico - químicos de dejetos líquidos de suínos (DLS), tratados em sistema de lagoas em série e avaliar as alterações nos atributos microbiológicos de um solo cultivado com café após aplicação de diferentes doses de DLS. O estudo foi conduzido na Granja Campo Alegre e na Fazenda Yamaguchi, no Município de Diamantina, Minas Gerais. Os DLS foram coletados em vários pontos: saída das instalações, saída da lagoa anaeróbia, saída da primeira lagoa facultativa e saída da segunda lagoa facultativa, sendo analisado s: Demanda Química de Oxigênio (DQO t ), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 ), Concentração de Sólidos Totais (ST), Nitrogênio Total ( N-Total), Fósforo, Potássio, Zinco e Cobre. Após análise, os dejetos foram aplicados em um cafeeiro, em experimento, constituído por cinco tratamentos com cinco repetições. As amostras de solo foram coletadas, na camada de 0-10 cm, de profundidade. Foram avaliados a respiração basal, o carbono da biomassa microbiana e determinado o quociente metabólico. Os resultados permitiram constatar que o sistema de lagoas de estabilização em série apresenta 88% de eficiência na remoção de DQOt e 91% na remoção de DBO 5 . As frações de sólidos apresentaram comportamento semelhante e a eficiência de remoção de N-Total correspondeu a 24,2%. O uso de dejetos líquidos de suínos no solo , antes e 30 dias após sua aplicação , aumentou a biomassa microbiana do solo e a atividade microbiana. Os resultados obtidos permitem concluir que o sistema lagoas de estabilização em série demonstra ser eficiente na remoção do excesso de nutrientes. Ressalte- se que o tratamento demonstrou características favoráveis ao reaproveitamento dos dejetos como biofertilizante.
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    Persistência de herbicidas em solo com cafeeiros (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-07-30) Bottino Netto, Luiz; Souza, Itamar Ferreira de
    O presente trabalho teve como objetivo estudar a movimentação de herbicídas, oxyfluorfen, simazine+ametryn e diuron, através de bioensaios e análises cromatográflcas no perfil do solo plantado com café (Coffea arábica L.). O experimento foi instalado em 03 de fevereiro de 1999, na Fazenda da Baunilha, Lavras, MG. A área experimental consistiu de uma lavoura de café Catuaí Vermelho, com três anos de idade, espaçada de 3,5m entre linhas e 0,7m entre plantas, em Latossolo Vermelho-Amarelo, de topografia ligeiramente declivosa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (8 tratamentos herbicídas x 4 profundidades x 3 épocas de amostragens) com quatro repetições, utilizando os seguintes produtos e doses: oxyfluorfen 480g/ha e 1.440g/ha; simazine+ametryn 1.250g/ha+1.250g/ha e 1.750g/ha +1.750g/ha; ametryn 1.250g/ha e 1.750g/ha; diuron 3.200g/ha. Para os testes de persistência biológica, foram utilizadas sementes de aveia branca (Avena sativa) e pepino (Cucumis sativus), e para o teste de persistência química, foi utilizada detecção por HPLC. Aveia branca mostrou-se boa indicadora para persistência biológica de simazine, ametryn e diuron, porém o pepino não foi bom indicador para oxyfluorfen. Tratamentos com maiores concentrações de ametryn e de simazine + ametryn apresentaram as maiores persistências biológicas. O diuron foi o herbicida de maior persistência química. A análise química mostrou a presença de todos os herbicídas aos 145 d.a.a.. O ametryn manteve-se apenas na camada de 0 a 5 cm, diuron e simazine atingiram até a camada de 5 a 15 cm e oxyfluorfen atingiu até a camada de 15 a 40 cm de profundidade. A persistência biológica dos herbicídas terminou antes dos 95 d.a.a. A presença de resíduos dos herbicídas, medida por HPLC aos 145 d.a.a., indica que eles possuem potencial de contaminar o solo e as águas.