Teses e Dissertações

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    Fungi and bacteria of Meloidogyne paranaensis egg masses from coffee crops are toxic to Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-07-19) López, Liliana Estupiñan; Campos, Vicente Paulo
    Espécies de Meloidogyne produzem massas de ovos que contêm nutrientes que podem servir de substrato para alimentação de microrganismos da rizosfera. Neste trabalho foram isolados fungos e bactérias que colonizam massas de ovos de M. paranaensis presentes em raiz de cafeeiro e avaliados os efeitos tóxicos de suas emissões voláteis em juvenis de segundo estágio (J2) de M. incognita. Entre os fungos encontrados, 67% corresponderam ao gênero Fusarium, sendo que 52% corresponderam à espécie F. oxysporum. Entre as bactérias foram encontrados 7 gêneros diferentes, predominando o gênero Pseudomonas. Todos os isolados de F. oxysporum e F. solani causaram até 100% da imobilidade em testes in vitro e reduziram significativamente a infectividade e reprodução de M. incognita in vivo. Alguns isolados bacterianos causaram imobilidade e mortalidade dos J 2 de M. incognita e reduziram em até 99% a sua infectividade e reprodução em tomateiros quando os J 2 foram expostos aos vapores. A água que foi exposta aos vapores emitidos pelos isolados fúngicos e bacterianos causou toxicidade aos J 2 e reduziu a infectividade e reprodução de M. incognita, quando inoculados em tomateiro. Os compostos voláteis emitidos pelos isolados fúngicos e bacterianos foram identificados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS) e agrupados em 8 classes principais, como ésteres, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, compostos sulfurados e sesquiterpenos. Na água que foi exposta vapores dos isolados fúngicos e bacterianos foram identificadas, pela primeira vez, moléculas de diversos grupos químicos. O número de moléculas encontradas na água tóxica foi menor do que nos vapores emitidos pelos fungos e as bactérias. Dentre os compostos identificados encontraram-se compostos já relatados com alta atividade nematicida. Portanto, os fungos e bactérias encontrados nas massas de ovos de M. paranaensis causam antagonismo a M. incognita pelos voláteis emitidos.
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    Perfil de compostos voláteis de condensados obtidos a partir da fumaça gerada na torração do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-03-12) Santos, Gabriella; Pimenta, Carlos José
    O processo pirolítico que ocorre durante a torração, gera reações de caramelização e Maillard, e forma uma vasta gama de compostos voláteis, sendo objeto de estudo de muitos pesquisadores, que já identificaram mais de mil compostos. No processo de condensação os vapores são resfriados abaixo do ponto de orvalho e então passam para o estado líquido. Este trabalho foi realizado no Polo de Excelência do Café/DAG, no laboratório Central de Análises/DCA e no Laboratório de Análises Cromatográficas/DQI/UFLA. Objetivou-se condensar a fumaça gerada na torração do café, a partir da elaboração de três condensadores e traçar o perfil de compostos voláteis dos condensados obtidos em diferentes graus de torra. O experimento foi conduzido em um planejamento fatorial completo 3x3, com os seguintes fatores e níveis: condensador e torra, sendo leito de condensação; balão de condensação e extrator de soxhlet e clara; média e escura, respectivamente. Os cafés foram selecionados em peneira 16. Amostras de 2 kg foram torradas em torrador Pinhalense TC-02 e classificadas quanto ao grau de torra pelo método Agtron- SCAA. Os condensadores foram conectados ao torrador, individualmente, durante o processo de torra, obtendo o condensado. Foram feitas análises de composição de voláteis por CG/MS pela metodologia SPME - Headspace nos condensados e nos cafés precursores dos mesmos. Os resultados da composição de voláteis foram submetidos à análise descritiva. Analisou-se a cor dos condensados, caracterizando-os quanto aos parâmetros L* (brilho da amostra - 0-preto; 100-branco), a* (intensidade de verde a vermelho) e C* (cor forte ou fraca) e foram avaliados pela análise de variância (ANOVA), e pelo teste de Tukey com nível de 5% de significância. Foi possível condensar a fumaça gerada durante a torração do café, através dos três condensadores desenvolvidos. De acordo com a composição de voláteis o Leito de Condensação se mostrou mais eficiente, pois obteve os condensados com compostos voláteis de caráter de impacto do café. Os melhores condensados foram obtidos pela torra escura, onde caracterizam-se por cor mais acentuada, com um número maior de compostos de caráter de impacto e uma maior quantidade de compostos detectada.
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    Desenvolvimento de métodos baseados na microextração líquido-líquido dispersiva e partição em baixa temperatura para determinação multirresíduo de agrotóxicos em água e solo por cromatografia gasosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-20) Alves, Renata Domingos; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de
    A microbacia hidrográfica do rio Manhuaçu é uma sub-bacia do Rio Doce, cujo principal rio é o rio Manhuaçu. Essa bacia se localiza na zona leste de Minas Gerais, que se destaca pela grande produção de café. A região ainda caracteriza-se pelo relevo acidentado, favorecendo a erosão e também, com grandes possibilidades de que os agrotóxicos e fertilizantes aplicados nas plantações de café contaminem as águas superficiais. Diante deste cenário, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar essa região com relação à presença de resíduos de agrotóxicos e metais. Para alcançar este objetivo foram desenvolvidos métodos analíticos para a determinação de resíduos de 15 agrotóxicos de diferentes classes (aldrin, azoxistrobina, clorotalonil, clorpirifós, ciproconazol, DDT, dieldrin, difenoconazol, disulfotom, endosulfam, hexaclorobenzeno, lindano, tiametoxam e triadimenol) em amostras de água e solo. Foram determinados também os metais Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn em amostras de água. A separação, identificação e quantificação dos agrotóxicos foram realizadas por cromatografia gasosa com detecção por captura de elétrons. As técnicas extração líquido-líquido com partição em baixa temperatura (LLE/LTP) e microextração líquido-líquido dispersiva com solvente de baixa densidade (DLLME/LDS) foram otimizadas e validadas para extração dos resíduos de agrotóxicos de amostras de água. Para análise das amostras de solo foi desenvolvido um novo método hifenando as técnicas extração sólido líquido com partição em baixa temperatura (SLE/LTP) e microextração líquido-líquido dispersiva com partição a baixa temperatura (DLLME/LDS/LTP) e cromatografia gasosa. Nas condições otimizadas, para amostras de água foram obtidos limites de detecção (LOD) na faixa de 0,7 à 91 μg L -1 para LLE/LTP e de 0,007 a 2 μg L -1 para DLLME/LDS. Para as amostras de solo, o limite de detecção do método SLE/LTP- DLLME/LDS/LTP variou de 0,4 a 479 μg kg -1 . De modo geral as recuperações para a maioria dos compostos ficaram na faixa de 70-120%, com desvio padrão relativo (RDS) abaixo de 20%, para ambas as matrizes. Para água, foi verificado um efeito de matriz mínimo para a maioria dos agrotóxicos. Entretanto, para o solo, uma supressão média da resposta cromatográfica (-20 a -50%) para a maioria dos agrotóxicos (87%) foi verificada. O fator de enriquecimento do método DLLME/LDS, para água, variou de 37 a 110. Para solo, o fator de enriquecimento variou de 1,5 a 24,5. A espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP- OES) foi utilizada para a determinação de metais em amostras de águas. Os valores de LOD da técnica variaram de 3 a 50 μg L -1 . As recuperações para amostras de água avaliadas em três níveis de fortificação variaram de 70 a 110% com desvios padrão relativos entre 0,5 a 19%. Os métodos DLLME/LDS-GC/ECD, SLE/LTP- DLLME/LDS/LTP-GC/ECD foram aplicados em análises de amostras de água e solos da região cafeicultora em estudo. Nenhum dos agrotóxicos monitorados foi detectado nas amostras de águas superficiais e solos nos períodos avaliados. A técnica ICP-OES foi utilizada para determinação de metais em amostras de água. Foram encontrados Fe, Mn, e Pb (este último em uma amostra) em concentrações acima do limite máximo estabelecido pela legislação brasileira. Verificou-se que DLLME/LDS apresenta limites de detecção e quantificação mais baixos que LLE/LTP, sendo, portanto, mais adequado na determinação de agrotóxicos em nível de traço. Destaca-se, porém, que LLE/LTP é mais simples e rápida que DLLME/LDS sendo mais adequado para análises de rotina que não exijam elevada sensibilidade. Ressalta-se, que pela primeira vez a etapa de centrifugação da técnica DLLME, utilizada para acelerar a separação de fases, foi substituída pelo abaixamento de temperatura no novo método desenvolvido, obtendo-se resultados semelhantes e uma etapa menos laboriosa. Desta maneira, ao melhor de nosso conhecimento, a combinação de SLE/LTP com DLLME/LDS/LTP foi realizada pela primeira vez para determinação de níveis traço de agrotóxicos de difererentes classes em solos agrícolas. O novo método SLE/LTP-DLLME/LDS/LTP-GC/ECD é linear, exato, preciso, utiliza pouca quantidade de solvente orgânico e apresenta bom fator de enriquecimento de maneira a permitir a utilização deste para análise de traço de resíduos de agrotóxicos em amostras de solos.