Teses e Dissertações

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    Desenvolvimento de cafeeiros consorciados com espécies madeireiras
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-02-19) Freitas, Ana Flávia de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Silva, Vânia Aparecida
    A cafeicultura no Brasil gerou um crescimento econômico de notória relevância ao longo de sua história e possibilitou ao país destacar-se como maior produtor de café do mundo. No entanto, verifica-se que muitos impactos sócio-ambientais foram desencadeados a partir do cultivo a pleno sol, colocando as atividades agrícolas vulneráveis as consequências advindas das mudanças climáticas. Portanto,objetiva-se avaliar a influência temporal do cafeeiro sob a interferência de diferentes espécies arbóreas em função do espaçamento quanto: i) aos impactos do consórcio sobre a ecofisiologia ii) a influencia no desenvolvimento vegetativo e produtivo; iii) a qualidade sensorial e produtividadedo cultivo do cafeeiro. O ensaio foi instalado no município de Santo Antônio do Amparo-MG em 2012. Conduzido em delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições. Os sete tratamentos foram: cultivar Catuai IAC 99 em monocultivo (3.40m x 0.65m) e consorciada com o mogno-africano, teca e acrocarpo, em dois espaços (9 x 13.6m e 18 x 13.6m), na linha dos cafeeiros. Nas entrelinhas foram implantadas três linhas de café, no total de 13.6 m. As análises fisiológicas foram realizadas no ano de 2015 à 2018 nas épocas chuvosa e seca: A (Fotossíntese), gs (Condutância estomática), E (Transpiração), EUA (Eficiência do uso da água), DPV (Déficit de pressão de vapor), T (Temperatura), U (Umidade), R (Radiação), NDVI (Índice de Vegetação por Diferenciação Normalizada), WBI (Índice de Banda de água), ARI1 (Índice de Reflectância de Antocianinas), SIPI (Índice de Pigmentos Independentes de Componentes Principais), FRI (Índice de Reflectância de Flavonoides), MPa (Potencial hídrico). Em cada ano foi avaliada a produtividade (sacas ha-1 ). Quanto ao desenvolvimento vegetativo foram avaliados a altura (m), diâmetro de caule (cm), diâmetro de copa (m), para o cafeeiro. Foram avaliados também a maturação dos frutos (%), análise sensorial (prova de xícara) de grãos, análise de conteúdo dos atributos sensoriais e rendimento (l/sc). A partir dos resultados o cafeeiro em sistema agroflorestal apresentou os menores valores de DPV e T em relação ao monocultivo, principalmente na época chuvosa. A altura do cafeeiro foi influenciada pelas espécies arbóreas. O sistema consorciado com as espécies arbóreas não influenciou a produtividade do cafeeiro até a 3º safra, porém para a 5º safra onde o consórcio com o mogno foi positivo, embora, a produtividade acumumulada não tendo apresentado efeito de tratamentos. A análise sensorial foi alterada positivamente quando em consórcio, no ano de 2018. Os atributos sensoriais e as nuances são modificados pelos anos de colheita.
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    Desenvolvimento inicial do cafeeiro arábica sob fontes de fósforo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-07-31) Candido, Amarilson de Oliveira; Tomaz, Marcelo Antonio
    A fertilização fosfatada é um dos fatores mais importantes no desenvolvimento inicial do cafeeiro com qualidade. A falta de fósforo no início do desenvolvimento das plantas restringe o crescimento, limitando a produção de matéria seca, condição essa que poderá prejudicar a produção da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo no desenvolvimento inicial do cafeeiro arábica em condições de casa de vegetação. Os experimentos foram conduzidos na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES). Foram utilizadas mudas de café arábica da cultivar Catucaí 785- 15 cultivadas em vasos. No primeiro experimento foram utilizados 10 tratamentos (ausência de aplicação de P; superfosfato simples; orgânico granulado; organomineral em pó com microrganismos solubilizadores de P; organomineral granulado; fosfato de Bayóvar; termofosfato magnesiano; complexo mineral em pó com P solúvel + P residual; e micronutrientes; complexo mineral com P solúvel + P residual e organomineral em pó com turfa), num delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos 150 dias, foram avaliadas as variáveis morfológicas das plantas e os índices de eficiência agronômica dos fertilizantes. A adubação fosfatada com fertilizante organomineral granulado resultou no melhor desenvolvimento das plantas de café, e os maiores índices de eficiência agronômica. O segundo experimento foi conduzido num esquema fatorial 3 x 5, sendo fertilizantes em três níveis (superfosfato simples, orgânico granulado e organomineral em pó) e dose em cinco níveis (0, 50, 100, 150 e 200% da recomendação de P), num delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos 150 dias de cultivo, foram avaliadas as variáveis morfológicas das plantas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. Há aumento do índice de qualidade das mudas de cafeeiro quando aplicado o fertilizante superfosfato simples até a dose de 152,76%, e para os fertilizantes orgânico granulado e organomineral em pó, há aumento linear até a dose 200% da recomendação de adubação fosfatada.
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    Manejo da irrigação por gotejamento na cultura do café arábica
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-07-30) Sampaio Neto, Givaldo Dantas; Cruz, Raimundo Leite
    A cafeicultura irrigada vem crescendo nos últimos anos no Brasil devido aos bons resultados apresentados em várias regiões do país, porém um dos grandes problemas de se utilizar a irrigação na cultura do café tem sido o manejo, pois são poucas as informações em relação a esse assunto. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo e as características fisiológicas do cafeeiro irrigado com diferentes lâminas de água, calculadas em função da evaporação de água do Tanque Classe A, durante as fases de expansão e granação dos frutos que são as, mas críticas da cultura em relação ao déficit hídrico. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2011 até março de 2012, na Fazenda Nova América situada no município de Botucatu-SP, localizada nas coordenadas geográficas 22°56’ S e 48°21’W, altitude de 663m, em um cafezal da cultivar Obatã IAC 1669-20 com oito anos de idade. O experimento foi composto por seis tratamentos onde T1 foi a testemunha sem irrigação, as demais lâminas de água aplicadas foram correspondentes a 60% (T2), 80% (T3), 100% (T4), 120% (T5), 140% (T6) da evapotranspiração da cultura (Etc) calculada conforme a evaporação de água do Tanque Classe A. O crescimento de ramos e números de par de folhas, foram superiores nos tratamentos T5 e T6. O número de entrenós do T5 foi superior em relação aos demais tratamentos. As variáveis correspondentes à condutância estomática (g s ) e temperatura foliar (T f ) não apresentaram diferenciação entre os tratamentos. Porém, os valores médios da assimilação líquida de carbono (A) dos tratamentos irrigados, apresentaram valores maiores em relação à testemunha sem irrigação.
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    Lâminas de irrigação por gotejamento na cultura do cafeeiro
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2009-02-05) Lambert, Ricardo Alexandre; Melo, Benjamim de
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo, produtividade, rendimento e renda do cafeeiro Rubi, linhagem MG-1192, cultivado sob diferentes lâminas de irrigação no período de 2002 a 2008. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Glória, situada a 18o58’ de latitude sul e 48o12’ de longitude oeste, e altitude de aproximadamente 912 m, no município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil, sob Latossolo Vermelho distrófico de textura argilosa. O clima local é do tipo Aw, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos, os quais equivaleram às lâminas de irrigação de 0% (sem irrigação), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% correspondentes a evaporação em tanque classe A. O plantio foi realizado em janeiro de 2001, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas. As parcelas foram constituídas por três fileiras com oito plantas cada, sendo avaliadas as quatro plantas centrais da fileira central. Foi utilizado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes de vazão 3,5 L h-1, sendo as irrigações realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras. Anualmente, foram mensurados a altura do cafeeiro, diâmetros de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico. A partir de 2003, em seis colheitas consecutivas, avaliou-se a produtividade, rendimento e renda. Com relação ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, em média, as lâminas correspondentes a 131,7%, 148,6%, 148,5%, 141,6% e 125,9% da evaporação, em tanque classe A, proporcionaram os maiores valores para altura de plantas, diâmetros de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico, respectivamente. Para produtividade, rendimento e renda, não foi possível definir a melhor lâmina de irrigação. A irrigação não eliminou a bienualidade de produção, porém, promoveu maior desenvolvimento vegetativo e produção do cafeeiro, quando comparado com o tratamento de sequeiro.