Teses e Dissertações

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    Valor nutritivo de silagens de resíduo de maracujá (Passiflora edulis, Deuger), ou em mistura com casca de café (Coffea arabica, L.), bagaço de cana (Saccharum officinarum, L.) e palha de feijão (Phaseolus vulgaris, L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1995-09-29) Santos, Marco Aurélio Serafim; Paiva, Paulo César de Aguiar
    Em 1994, realizou-se no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), um ensaio de digestibilidade com o objetivo de determinar o valor nutritivo e a qualidade das silagens de resíduos de maracujá, ou em mistura com casca de café, ou bagaço de cana e ou palha de feijão. Quatro tratamentos (T1 - silagem de resíduo de maracujá; T2 – silagem de resíduo de maracujá (90 % em peso) com casca de café (10%); T3 – silagem de resíduo de maracujá (90 %) com bagaço de cana (10%) e T4 – silagem de resíduo de maracujá (90 %) com palha de feião (10%), foram estudados num delineamento de blocos casualizados com 5 repetições, utilizando-se 20 carneiros. Os resultados mostraram coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca satisfatórios para todas as silagens (T1 – 75,0; T2 – 68,6; T3 – 61,5 e T4 – 64,2%; sendo T1 superior (P = 0,0435) a T3). Para o consumo voluntário de matéria seca, as silagens aparesentaram os valores: T1 – 49,9; T2 – 25,6; T3 – 56,4 e T4 – 68,5 g/UTM/dia; sendo a silagem T4 superior (P = 0,0103) a silagem T2. Os valores de pH, e percentuais de nitrogênio amoniacal e ácidos orgânicos, mostraram-se adequados para silagens de boa fermentação. Os resultados foram diferentes (P = 0,0384) para o balanço de nitrogênio, sendo que a silagem T2 resultou um balanço negativo. Os teores de glicose dos animais que receberam as silagem em estudo, foram normais, enquanto, que a uréia, ficou um pouco do normal. As silagens de resíduo de maracujá, ou em mistura com palha de feijão ou bagaço de cana se constituem em uma alternativa viável na alimentação de ruminantes
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    Determinação da degradabilidade In Situ das diferentes frações da casca do grão de três cultivares de café (Coffea arabica, L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-10-20) Teixeira, Maurílio Nelson Martins; Perez, Juan Ramon Olalquiaga
    Com o objetivo de avaliar o valor nutritivo e a degradábilidade ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) através da técnica de incubacão "in situ", foi conduzido um experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras - MG. Foram utilizadas duas vacas não lactantes, da raça Jersey, providas de cânulas ruminais, nas quais foram incubadas amostras de diferentes frações da casca do grão de três cultivares de café. Aproximadamente 4,0 gramas de cada amostra foram colocadas dentro dos sacos de náilon, tamanho 12 x 9 cm, com porosidade de 55 n e incubadas no rumem nos seguintes tempos: 0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 12,0; 24,0; 48,0 e 96,0 horas. Os sacos foram introduzidos sucessivamente, do maior para o menor intervalo de tempo e retirados todos de uma só vez. Foram resfriados, lavados em máquina apropriada para lavagem de sacos, secos em estufa a 65° por 48 horas, pesados e analisados quanto a matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Observou-se que as frações da casca do grão de café apresentaram altos teores de matéria seca (MS), valores estes bastante semelhantes. O teor de proteína bruta (PB) fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) das diferentes frações da casca do grão de café apresentaram variações elevadas, principalmente para a casca "melosa" e o pergaminho, com comportamento semelhante para os três cultivares. Foram observadas também variações elevadas quanto às degradabilidades potencial (DP) e efetiva (DE) para matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), das diferentes frações da casca do grão de café. A DP para a matéria seca das diferentes frações da casca do grão de café apresentou valores elevados para a casca "melosa" e valores extremamente baixos para o pergaminho, sendo que o cultivar Mundo Novo apresentou os maiores índices de DE para a MS da casca "melosa". Notou-se também uma DP e uma DE para a PB da casca "melosa" do cultivar Mundo Novo os valores mais elevados. Os valores mais baixos observados de DP e DE para a PB foram para o pergaminho. A casca "melosa" dos três cultivares apresentaram bons índices de DP para a FDN e FDA, porém os resultados da DE para a FDN podem ser considerados muito baixos.
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    Casca de café em rações isoenergéticas para suínos em crescimento e terminação (digestibilidade e desempenho)
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-03-26) Oliveira, Vladimir de; Fialho, Elias Tadeu
    Com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e econômica da inclusão de casca de café (MS: 86,7%; PB: 10,2%; FDN: 55% e 2500 kcal ED/kg) em rações para suínos em crescimento e terminação, foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), dois ensaios de metabolismo e um de desempenho. Os ensaios de metabolismo foram realizados com 12 suínos na fase de crescimento (34,80 ± 4,05 kg/PV) e 12 suínos na fase de terminação (60,70 ±1,61 kg/PV), todos mestiços (LD x LW) e machos castrados os quais foram mantidos em gaiolas de metabolismo e distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo , totalizando 12 parcelas e 24 subparcelas para cada fase estudada. No ensaio de desempenho, foram utilizados 96 suínos (LD x LW) de ambos os sexos, com peso vivo inicial de 34,4 ± 3,4 kg, distribuídos em um delineamento de blocos ao acaso. Os tratamentos experimentais consistiram de 4 rações isoenergéticas com níveis crescentes de casca de café (0, 5, 10 e 15%), em substituição ao milho. A inclusão de casca de café reduziu linearmente (P<0,01) a matéria seca digestível, o coeficiente de digestibilidade da proteína bruta, o coeficiente de digestibilidade da fibra em detergente neutro, a retenção de nitrogênio, o balanço energético, a energia digestível e a energia metabolizável. Quanto ao desempenho, verificou-se redução linear no consumo de ração médio diário (Y=2.685 - 34.26 r2 =0.899), no ganho de peso médio diário (Y=876.32 - 13.17 r2 = 0.932) e piora na conversão alimentar (P<0,10) em função do aumento de casca de café nas rações. De acordo com a análise econômica constatou-se que a ração com 5% de casca de café apresentou o menor custo médio por quilograma de peso vivo de suíno produzido, calculado com base nos preços praticados no Sul de Minas Gerais, em março de 1999. Conclui-se que a inclusão de casca de café em rações para suínos em crescimento e terminação é viável técnica e economicamente em até 5%.