Teses e Dissertações

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    Validação de modelos de previsão da ferrugem do cafeeiro e monitoramento de esporos de Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola em Lavras, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-25) Oliveira, Frederico Alberto de; Castro, Hilário Antônio de
    O uso dos modelos de previsão é uma alternativa para otimizar e racionalizar o uso de fungicidas. No desenvolvimento desses modelos, além do hospedeiro, da doença e das variáveis ambientais envolvidas no processo, pode-se ainda considerar a presença de inóculo no ar. Para a ferrugem (Hemileia vastatrix) e a cercosporiose (Cercospora coffeicola) do cafeeiro, alguns aspectos necessitam ser elucidados antes de se implementar esses modelos. Conduziram-se estudos com a cultivar Catuaí Vermelho, na região de Lavras, MG, para avaliar a viabilidade de dois modelos de previsão no controle da ferrugem do cafeeiro: o desenvolvido por Santos Pinto et al. em 2002 e o modificado daquele desenvolvido por Kushalappa et al. em 1984. Os tratamentos consistiram da aplicação de fungicidas protetor (oxicloreto de cobre) e sistêmico (epoxiconazole), segundo o calendário fixo ou segundo cada modelo de previsão. Os tratamentos com o fungicida protetor com base nos modelos de previsão resultaram em menores valores de "área abaixo da curva de progresso da doença" (AACPD) e menor número de aplicações. Com fungicida sistêmico, obteve-se menor valor de AACPD nos tratamentos baseados nos dois modelos de previsão, com o mesmo ou menor número de pulverizações que nos baseados no calendário fixo. Para obter mais informações sobre a epidemiologia da ferrugem e da cercosporiose, monitorou-se a flutuação de esporos dos respectivos patógenos no ar, com o coletor "Rotorod modelo 20", posicionado a 1,5 e 3,0metros do solo, na área central da lavoura. Coletaram-se os esporos de setembro de 2003 a novembro de 2004, em intervalos de 15 dias, durante 8 horas diárias, com substituições a cada 2 horas. A quantidade de uredósporos coleta dos relacionou-se ao progresso da ferrugem. Coletou-se maior número de uredósporos em abril, maio e julho, de 8:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h em 8:00h ambas as alturas. A quantidade de uredósporos coletados não se correlacionou com as variáveis ambientais. Coletou-se maior quantidade de conídios de Cercospora coffeicola de fevereiro a maio, de 10:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h em ambas as alturas. A quantidade de conídios coletados correlacionou-se à umidade relativa do ar entre 10:00h às 12:00h A quantidade de conídios no ar correlacionou-se também positivamente, à intensidade da cercosporiose aos 15,30,45 e 60 dias anterior a cada data de coleta. Para ambos os patógenos, as quantidades de esporos coletados nas duas alturas foram alta e significativamente correlacionadas. Assim, verificou-se que os modelos de previsão para a ferrugem do cafeeiro poderão auxiliar na tomada de decisão para aplicação racional de fungicidas na lavoura cafeeira e os resultados obtidos com monitoramento de esporos poderão auxiliar futuros trabalhos nessa área, otimizando o intervalo e o período de coleta de esporos no ar.
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    Indução de resistência em cafeeiro contra Cercospora coffeicola por eliciadores abióticos e extratos vegetais
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-18) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O estudo desenvolvido no departamento de Fitopatologia da UFLA, Lavras-MG, Brasil, teve como objetivos: 1) induzir proteção contra Cercospora coffeicola em cafeeiro com doses de silicato potássio e extratos vegetais; 2) caracterizar as reações bioquímicas do cafeeiro, desenvolvidas em função do estímulo de proteção, visando esclarecer parte da natureza das interações no patossitema C.coffeicola – cafeeiro. Testaram-se os seguintes eliciadores: silicato de potássio (doses 0,75; 1,5; 3,0 e 6,0 mL/L de água), extrato de casca de frutos de café (ECF), extrato de folhas de café infectadas com Hemileia vastatrix (EFID 100), extrato bruto aquoso de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) infectados com Crinipellis perniciosa (VLA) e extrato de folhas de eucalipto (Corymbia citriodora) (ECC). Nos experimentos com os eliciadores abióticos e bióticos, os produtos foram aplicados em cafeeiro C. arábica cv. Topázio e Acaiá Cerrado respectivamente, sete dias antes da inoculação com C. coffeicola. Observou-se que entre os eliciadores abióticos, o melhor resultado foi encontrado com silicato de potássio 1,5 mL/L, com uma diminuição de 47% na doença quando comparado ao da testemunha inoculada. A diminuição da doença com a utilização de ASM (acibenzolar S-metil) foi de 43% em relação a mesma testemunha. Entre os extratos vegetais, os melhores resultados foram encontrados com os extratos EFID 100, VLA e ECF. Estes extratos proporcionaram uma diminuição na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) DE 37%, 32% e 40%, respectivamente, quando comparados com a testemunha inoculada. Plantas tratadas com ASM apresentaram 41% menor AACPD que a testemunha inoculada. Nos testes bioquímicos, pode-se observar que a pulverização de silicato de potássio (1,5 mL/L) proporcionou, em cafeeiro, um aumento na atividade de peroxidase, com pico aos 5 DAP (dias após a pulverização), sem inoculação. Inoculadas, as plantas apresentaram pico dessa enzima 10 DAP e 5 DAP. Para a polifenoloxidase, o pico de atividade ocorreu aos 15 DAP, sem inoculação. Quando se inoculou o patógeno, o pico de atividade ocorreu aos 10 DAP e 5 DAP. Também o maior acúmulo de lignina ocorreu em plantas tratadas com silicato de potássio 1,5 Ml/L e inoculadas com o patógeno. Na dosagem de 1,5 mL/L, o silicato de potássio proporcionou um aumento na espessura da cutícula, provavelmente pela maior quantidade de cera na superfície inferior das folhas. Plantas tratadas com EFID 100 e ECF induziram maior atividade de peroxidases aos 20 dias, enquanto aquelas tratadas com VLA induziram aos 15 dias. Para polifenoloxidase, as plantas tratadas com EFID 100, VLA e ECF apresentaram pico de atividade aos 20 dias. EFID 100 e VLA proporcionaram maior acúmulo de lignina, após a inoculação de C. coffeicola.
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    Fungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-04-02) Almeida, Anderson Resende; Pfenning, Ludwig Heinrich
    Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da diversidade de fungos associados ao cafeeiro no Brasil foram realizados estudos sobre fungos endófitos de cafeeiros em sistema orgânico e convencional de cultivo e sobre as espécies de Phoma associados a este hospedeiro. Para o estudo de fungos endófitos foram realizadas coletas de material vegetal em duas fazendas no município de Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais, nos meses de janeiro e setembro de 2005 e abril de 2006. Após a desinfestação superficial, fragmentos de folhas e hastes foram transferidos para meio de cultura 1726 unidades formadoras de colônias (UFCs) foram obtidas a partir deste material. As espécies mais frequentes foram Colletotrichum gloeosporioides, C. crassipes, Staninwardia sp., Phomopsis spp. E Xylaria spp. O sistema orgânico apresentou taxa de colonização de 53,9%, 993 UFCs e 38 espécies enquanto o sistema convencional apresentou taxa de colonização de 44,6%, 733 UFCse 33 espécies. O número de isolados observados foi significativamente superior nas hastes em ambos os sistemas. Pseudohalonectria lutea e Staninwardia sp. São relatados pela primeira vez em café. Foi realizado ainda um levantamento de Phoma em 23 municípios do Estado de Minas Gerais e no sudoeste da Bahia como objetivo de caracterizar as espécies por meio de caracteres mofológicos, moleculares e patogenicidade. Dentre os aproximadamente 60 isolados avaliados foram identificados P.tarda, P. exigua var. exígua, P. jolyana var. jolyana, P. leveillei e P. herbarum. P. tarda apresentou-se ocorrência generalizada nas lavouras estudadas e como única espécie patogênica, considerada, portanto, o principal agente etiológico da mancha de phoma do cafeeiro. Na análise filogenética Ascochyta coffeae e Phoma tarda corresponderam à mesma espécie. Análises de sequências de β-tubulina e região dos espaçadores internos transcritos (ITS) do rDNA foram utilizados para avaliar as relações filogenéticas entre P. tarda e outras espécies. Na análise de máxima parcimônia, P. tarda é agrupado junto a P. exigua no mesmo clado. Este agrupamento evidencia a relação estreita entre P. tarda e P. exígua, que não puderam ser diferenciadas comas regiões analisadas. Assim, regiões mais variáveis devem ser utilizadas para a separação dessas espécies. Outra hipótese é de que P. tarda e P. exígua correspondam à mesma filogenética.
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    Dinâmica populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em Lavras, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 1998-10-08) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena Paes
    O monitoramento da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) foi realizado na cultura do café Coffea arábica L., em Lavras - MG, Brasil, no período de outubro de 1996 a junho de 1997, com o objetivo de verificar a sua dinâmica populacional na safra e entressafra da cultura. Delimitou-se uma área experimental de aproximadamente 1500 m2 numa lavoura de café, cultivar Catuaí Amarelo, onde se procederam a amostragens mensais. Foram coletados frutos pendentes e frutos caídos no solo, sob a copa dos cafeeiros, os quais foram examinados quanto a presença de adultos e formas jovens (ovo, larva e pupa) da broca-do-café e de parasitóides. Em outra área experimental, localizada no município de Ijaci- MG, formada com as cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, foi realizada uma amostragem, por ocasião da colheita, determinando-se a percentagem de frutos broqueados/planta/estágio de maturação. O único parasitóide observado foi Prorops nasuta Waterston, 1923, e com ocorrência apenas no período da entressafra. A precipitação pluviométrica e o parasitóide P. nasuta foram os fatores que mais contribuíram para o baixo crescimento populacional de H. hampei na área estudada. Com relação à cor dos frutos, observou-se uma preferência de H. hampei pela cor vermelha em comparação com a cor amarela.
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    Flutuação sazonal e associação de Colletotrichum gloeosporioides Penz. a diferentes órgãos e tecidos de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-20) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de
    O patossistema Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é muito importante e complexo. Neste trabalho, avaliou-se a incidência de Colletotrichum gloeosporioides nos estádios de formação, nos tecidos dos frutos de cafeeiros e em ovários de flores recém fecundadas de plantas com e sem sintomas de mancha manteigosa. Avaliou-se, ainda, a colonização do fungo em plântulas e o progresso da doença (área abaixo da curva) em folhas de cafeeiros no campo. Constataram-se altos valores de incidência de C. gloeosporioides nos estádios de formação do fruto com média de 86,6%. Dentre as cultivares avaliadas, destacou-se a cultivar Topázio como a mais suscetível e a Icatú como a mais resistente. A incidência de C. gloeosporioides nos tecidos do fruto do cafeeiro teve diferentes comportamentos, sendo que a maior concentração do fungo foi verificada no exocarpo e mesocarpo, seguidos do endocarpo e endospermas. Observou-se a incidência de C. gloeosporioides nas sementes de todas as cultivares estudadas. A colonização foi testada por meio de inoculações de suspensão de conídios pulverizados em hipocótilos e inoculações sobre discos autocolantes no 2o par de folhas. O fungo colonizou as plantas de forma endofítica. A maior colonização foi nas folhas cotiledonares, seguidas pelo l°par, 2°par e 3º par de folhas verdadeiras. Verificou-se colonização lenta do fungo nos tecidos das plântulas e, a partir do ponto de entrada do patógeno, este coloniza as plântulas sistêmica e ascendentemente em direção aos novos tecidos. Plantas com sintomas de mancha manteigosa foram mais suscetíveis ao C. gloeosporioides, as quais apresentaram declínio e morte. As que floresceram produziram baixos percentuais de chumbinho, nos quais ocorreram mumifícações. A incidência de C. gloeosporioides em folhas de cafeeiros no campo foi observada a partir do mês de fevereiro, período de maior volume pluviométrico (462 mm), maior umidade relativa do ar (75%) e temperatura média de 23°C, com picos máximos da doença no mês de abril (3,6%). Na análise de progresso da doença (área abaixo da curva), as cultivares Icatú, Mundo Novo e Katipó foram as mais resistentes, enquanto as cultivares Acaiá, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Rubi foram as mais suscetíveis.
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    Caracterização morfológica, bioquímica e patogênica de isolados de Colletotrichum ssp. em Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-22) Dias, Moab Diany; Abreu, Mario Sobral de
    O presente trabalho foi realizado no Departamento de Fitopatologia da UFLA, no período de dezembro de 2000 a janeiro de 2002. No estudo foram avaliados nove isolados c teve como objetivos: 1) caracterizar morfológica e bioquimicamente isolados de Coilletotrichum spp. Provenientes de folhas, ramos e frutos de cafeeiro com sintoma de mancha manteigosa e seca de ponteiros; 2) estudar o efeito de diferentes temperaturas no comportamento dos isolados de Coilletotrichum spp: 3) realizar teste de patogenicidade em plântulas de cafeciro (Coffea arábica L). As características avaliadas na caracterização morfológica e no estudo de diferentes temperaturas dos isolados foram: índice de velocidade de crescimento micelial, capacidade de esporulação, porcentagem de germinação dos conídios, dimensão dos conídios, coloração das colônias e formação de estruturas reprodutivas. No teste bioquímico observou-se a capacidade dos isolados cm metabolizar tartarato e ácido cítrico como fontes exclusivas de carbono. Os testes de patogenicidade foram efetuados em plântulas de cafeeiro obtidas por meio de pré-germinação e de cultura de tecidos. As características morfológicas dos isolados caracterizados e os resultados do teste de metabolização de tartarato de amônio c o teste de patogenicidade sugerem ser Coilletotrichum gloeosporioides o agente causai da Mancha manteigosa.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e fertirrigado por gotejamento
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-04-13) Talamini, Viviane; Souza, Paulo Estevão de
    Condições de manejo como a irrigação e fertilização podem afetar a intensidade das doenças devido a alterarem o estado nutricional e o microclima da cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose em plantas de café de um ano e 12 anos de cultivo, analisar a curva de progresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. No cafeeiro com 1 ano, cultivar Acaiá Cerrado MG1474, as avaliações de incidência foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 8 folhas por planta durante o período de 13 de fevereiro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco níveis de lâminas nas parcelas (0, 40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe “A” – ECA), as parcelas foram divididas em 3 subparcelas que receberam 3 parcelamentos diferentes na adubação (3, 6, 9 parcelamentos). Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a qual foi submetida à análise de variância e análise de regressão. Para a ferrugem do cafeeiro, não houve diferença significativa entre os tratamentos, a curva de progresso mostrou baixa incidência da doença em todos os tratamentos e não houve correlação significativa entre os tratamentos de lâmina 0, 60, 100%, da ECA com as variáveis climáticas, para o tratamento 80% ECA obteve-se correlação com a precipitação (1% de probabilidade). Para a cercosporiose, nas menores lâminas de irrigação, observou-se maior incidência da doença. As curvas de progresso da cercosporiose mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa entre a incidência da doença e as variáveis climáticas na maioria dos tratamentos, com exceção da umidade relativa do ar. No cafeeiro, cultivar “Catuai”, com 12 anos de cultivo, avaliações de incidência da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 6 folhas por planta durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamentos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2:12 aplicações via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 5 subparcelas que receberam tratamentos de diferentes épocas de início de irrigação (subparcelas A: Io de junho, B: 15 de julho, C: Io de setembro) e testemunhas (subparcelas D: adubado em 4 vezes e não irrigado, E: manejo convencional, não irrigado). Calculou-se a AACPD procedendo-se a análise de variância e teste de médias. Para a ferrugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, as curvas de progresso mostraram incidências máximas nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa a 1% de probabilidade entre todos os tratamentos e variáveis climáticas com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, foram significativos a 1% de probabilidade os tratamentos atribuídos às parcelas e os tratamentos das subparcelas, porém não foi significativa a interação entre ambos. Observou-se, nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4; nas subparcelas a testemunha E apresentou maior AACPD, seguida pela testemunha D. As curvas de progresso da doença mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose na maioria dos tratamentos com relaçãoas variáveis climáticas.
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    Piramidação de alelos de resistência a patógenos em cafeeiros arábica utilizando seleção recorrente assistida por marcadores moleculares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-22) Tobar, Laura Maritza Saavedra; Oliveira, Aluízio Borém de
    A piramidação de alelos de resistência a doenças é a estratégia mais eficiente, de amplo espectro e durável para implementar no melhoramento genético do cafeeiro (Coffea arabica). Uma vez que esta cultura é acometida por doenças que apresentam alta variabilidade genética associada a suplantação da resistência. Nesse contexto, na incorporação de alelos de resistência a doenças em cultivares em desenvolvimento a seleção assistida por marcador molecular (SAM) é amplamente eficiente. Com o uso da SAM é possível anular o efeito do ambiente, eliminar genótipos indesejáveis nas primeiras gerações de seleção, além de permitir a seleção na ausência do patógeno. Assim o objetivo deste trabalho foi piramidar alelos de resistência as principais doenças do cafeeiro (ferrugem alaranjada - Hemileia vastatrix e antracnose dos frutos (CBD) - Colletotrichum kahawae) por meio da seleção recorrente assistido por marcadores moleculares. Para tanto, foram extraídos DNAs de 144 híbridos F 1 originados de cruzamentos entre oito genitores (cultivares comerciais e acessos do programa de melhoramento genético do cafeeiro). Realizou-se a certificação dos respetivos cruzamentos e estudo de diversidade genética utilizando marcadores moleculares microssatélites distribuídos aleatoriamente no genoma. Para resistência a ferrugem, foram usados quatro marcadores associados ao gene S H 3 e quatro marcadores ligados a dois QTL que correspondem a genes maiores de resistência as raças I, II e patótipo 001. Além, de dois marcadores que se encontram flanqueando o gene Ck-1 de resistência CBD. Também, baseado em dados fenotípicos foi calculado o índice de seleção por meio do rank-médio de Mulamba e Mock (1978) e após a classificação foram estimados os ganhos com a seleção. Na certificação de cruzamentos foram identificados 10 híbridos contaminantes que foram retirados do programa de melhoramento. No estudo da diversidade genética, a AMOVA determinou diversidade entre e dentro das populações, sendo de 75,5 e 24,5% respetivamente. Na análise de agrupamento observou-se a formação de três grupos principais, permitindo evidenciar a diversidade entre e dentro das populações híbridas. 31 indivíduos (25,6%) foram identificados como heterozigotos portadores do alelo do gene S H 3, 106 indivíduos (87%) como portadores dos locos de resistência as raças I, II e patótipo 001 de H. vastatrix e 70 indivíduos (57,8%) apresentaram o gene Ck-1 que confere a resistência a C. kahawae. Foram identificados 11 cafeeiros com a piramidação dos genes de resistência a H. vastatrix e C kahawae. Enquanto ao ganho com a seleção, este foi superior a 50%, exercendo uma intensidade de seleção de 30%. Alguns dos indivíduos selecionados pelo índice de seleção encontram-se também, distribuídos nos três diferentes grupos que foram formados no dendrograma da análise de diversidade. Portanto, estes híbridos ressaltam pela sua superioridade com o ganho com a seleção, por apresentar divergência genética e ainda possuir a piramidação de alelos de resistência a H. vastatrix e C kahawae. Esse resultado é de grande importância, pois esses híbridos constituem um importante recurso genético para dar início ao programa de seleção recorrente já que poderão ser utilizados como fonte de resistência em diferentes cruzamentos por ter a piramidação de genes.
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    Seletividade, hormese e refratariedade comportamental determinam surtos de ácaro-vermelho-do-cafeeiro?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-28) Cordeiro, Érick M. Góes; Guedes, Raul Narciso Cafyalho
    O ácaro-vermelho-do-cafeeiro (Oligonychus ilicis) (Tetranychidae: Acari) é uma praga secundária em sistemas de cultivo de café. Entretanto, é frequente a observação de inseticidas que provocam aumento da abundância (além do que seria observado sem a aplicação do inseticida) dessa praga. Esse fenômeno é referido como erupção de pragas. A explicação mais comumente encontrada é que inimigos naturais são mais susceptíveis aos pesticidas e dessa maneira são reduzidos a níveis críticos após a aplicação. Contudo, outras causas como hormese e efeitos comportamentais são normalmente negligenciadas. Este estudo se propôs a investigar as possíveis causas responsáveis pelo fenômeno de erupção do ácaro-vermelho-do-cafeeiro, entre elas a seletividade, hormese e refratariedade comportamental induzida por pesticida. O índice de seletividade foi calculado por ensaio padrão concentração-resposta para O. ilicis e seu predador Amblyseius herbiculus (Chant) (Acari: Phytoseiidae) expostos à deltametrina. Ensaios no formato de tabela de vida foram utilizados para estimar as taxas intrínsecas de crescimento populacional em reposta a concentrações do inseticida para as duas espécies. A população de O. ilicis foi também submetida a ensaio de caminhamento em superfície tratada e não-tratada com resíduo seco do inseticida para avaliação de repostas comportamental. O bioensaio de mortalidade revelou maior tolerância da praga, cerca de 1,54 vezes. Nos ensaios demográficos a resposta foi contrária e apontam a espécie predadora como 3 vezes mais tolerante que sua praga. Nesse ensaio também foi possível a detecção de efeito de hormese para a população de praga, mas não para a de predadores. Os ensaios comportamentais sugerem não haver qualquer indício de resposta comportamental refratária ao inseticida. Os resultados deste estudo mostram que os resultados de ensaios de concentração- resposta não são bons preditores das respostas populacionais, e que o efeito de estímulo (hormese) do inseticida pode ter um papel preponderante na causa de surtos de praga.
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    Natural distribution of the entomopathogenic fungus Beauveria in a coffee crop
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-03-16) Martinez, Angela Yomaira Benavides; Elliot, Simon Luke
    O cultivo de café manejado agroflorestalmente apresenta potencial e uma grande oportunidade em termos de diversidade de componentes enquanto inimigos naturais quando geridos sob este sistema. Os fungos entomopatógenos que pertecem à ordem Hypocreales são alguns destes inimigos. Dentre eles, o mais conhecido e utilizado como biopesticida tem sido o Beauveria, principalmente para o controle de broca do café Hypothenemus hampei. Recentemente, este fungo revelou seu desempenho em outros papéis na natureza, a exemplo de seu hábito endofílico, no entanto pouco se sabe realmente sobre sua ecologia e como se dá sua ocorrência natural nos cultivos agroflorestais do trópico. Desta forma, avaliou- se a distribuição natural das populações de Beauveria (UFC) antes e depois da colheita de café. Entre maio e setembro de 2015, foram coletadas amostras em diferentes compartimentos (solo, raiz, frutos caídos e frutos da árvore) e o Beauveria foi isolado pelo meio seletivo para entomopatógenos. Determinou-se a ocorrência endofílica e epifílica em diferentes níveis de posição da folha. As populações de Beauveria não apresentaram um padrão de distribuição nos diversos compartimentos, foram encontradas diferenças antes e depois da colheita, além dos niveis distintos das folhas. As populações encontradas na raiz e nos frutos foram abundantes, ademais nenhuma ocorrência endofílica foi descoberta nas folhas, mas de forma epifílica com uma alta frequência nas folhas basais. Assim, os resultados deste trabalho demonstram que o Beauveria estão ocupando vários compartimentos com abundante presença nas regiões da raíz, dos frutos caídos e do solo.