Teses e Dissertações

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    Indutores de resistência na proteção do cafeeiro contra a cercosporiose e na expressão de genes e proteínas de defesa
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-03-19) Guimarães, Sandra Eliza; Resende, Mário Lucio Vilela de
    A indução de resistência consiste na ativação dos mecanismos de defesa vegetal para o controle de pragas e doenças. Entender os fenômenos moleculares envolvidos na interface patógeno e hospedeiro, bem como respostas das plantas a eliciadores, tem demandado cada vez mais estudos. A expressão gênica e a proteômica tornaram-se ferramentas importantes para obter informação sobre os mecanismos apresentados pelas plantas sobre uma determinada condição de estresse. O objetivo deste estudo foi analisar produtos indutores como Acilbenzolar —S- Methyl (ASM) e o extrato à base de subprodutos da cadeia produtiva do café- Greenforce CuCa, em mudas de Coffea arabica, cultivar Mundo Novo 376/4, para os quais foi verificada a expressão das enzimas de defesa — lipoxigenase, catalase, glutationa peroxidase, quitinase por meio da técnica qRT-PCR, as quais se mostraram mais expressas com os tratamentos, sendo que o ASM responde mais rapidamente e o Greenforce Cuca tem efeito menor, porém mais duradouro. Outro estudo foi realizado para verificar o perfil proteico das plantas tratadas com estes produtos observando por meio de eletroforese bidimensional e espectrometria de massas. Foi possível verificar a abundância de proteínas relacionadas a processos fotossintéticos e de defesa das plantas. Também foi possível notar que nas plantas tratadas com ASM houve uma redução na abundância das proteínas ao longo das horas após a aplicação deste produto e que o Greenforce CulCa teve uma abundância crescente ao longo das horas após a aplicação para proteínas relacionadas à defesa e a processos fotossintéticos. Em geral, os produtos testados apresentaram efeito indutor de resistência em plantas evidenciado por meio dos resultados obtidos. Palavras-chave: Indutor de resistência. Cercospora coffeicola. Espécies reativas de oxigênio. Proteinas relacionadas à patogênese. Espectrometria de massas. Expressão gênica.
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    Ação antioxidante da água catódica: estudos preliminares em sementes de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04-20) Ricaldoni, Marcela Andreotti; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    As sementes de café apresentam limitações com relação à conservação, devido a sua sensibilidade à dessecação e ao comportamento durante o armazenamento. Uma dificuldade no estabelecimento de metodologia ao armazenamento dessas sementes é devido à deterioração. A deterioração pode potencializar a produção de espécies reativas de oxigênio e causar danos oxidativos letais aos tecidos vegetais. Os danos causados por níveis nocivos de radicais livres podem ser amenizados pela ação de antioxidantes endógenos ou exógenos. Pesquisas recentes estão apresentando novas tecnologias de proteção antioxidativas, sendo a proteção catódica uma técnica promissora e com resultados relevantes em outras espécies recalcitrantes e até mesmo em outros organismos vivos. Assim, objetivou-se neste trabalho verificar o efeito antioxidante da água catódica em sementes da espécie Coffea arabica L. com a finalidade de investigar nova técnica para melhorar a qualidade fisiológica das sementes. O trabalho foi realizado no Laboratório Central de Sementes, do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de Coffea arabica L. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas, na primeira foi realizada uma análise preliminar da utilização da água catódica em lotes com diferentes níveis de qualidade. Na segunda etapa avaliou-se o efeito da luz e do período de embebição das sementes em água catódica. As sementes foram imersas em água catódica e água destilada por oito períodos distintos de tempo de embebição, com ausência e presença de luz e em seguida foram avaliadas por meio de testes fisiológicos. Conclui-se que água catódica pode influenciar positivamente o desempenho fisiológico das sementes de café com baixa qualidade, principalmente quando embebidas nos períodos entre 4,5 a 7,5 horas, na ausência de luz.
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    Caracterizações ultraestruturais e fisiológicas de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-19) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose Donizeti
    Objetivou-se investigar os eventos fisiológicos envolvidos no desprendimento dos frutos, durante os diferentes estádios de amadurecimento, relacionando-os com as diferentes forças de desprendimento, bem como a existência de uma zona de abscisão nos frutos de cafe'. Pedúnculos e frutos de Coffea arabica cv. Icatu amarelo, foram coletados nos estádios de maturação verde, verde-cana e cereja nos intervalos de forças de 10 - 13N e 8 - 9,9N, 6 6,9N e 5 - 5,9N, 4 - 4,9 e 2 - 3,9N, respectivamente. Avaliações ultraestruturais e anatômicas foram realizadas na ligação entre pedúnculos e frutos, e as análises bioquímicas em pedúnculos e frutos separadamente. Não foi observada uma zona de abscisão entre os pedúnculos e frutos de cafeeiro, porém nota-se uma desestruturação das células, ao longo do período de maturação. Essa desestruturação está relacionada ao aumento da atividade das enzimas de degradação de parede celular, poligalacturonase e celulase nos estádios finais de maturação, bem como com uma maior peroxidação lipídica nesses estádios. Os níveis de poliaminas foram superiores no estádio inicial de maturação, indicando uma regulação antagônica com a síntese de etileno. Em geral, existe uma clara diferença fisiológica entre os estádios de maturação, o que explica as diferentes forças de desprendimento utilizadas em cada um. A partir desses resultados, pode-se concluir que Coffea arabica cultivar Icatu amarelo não apresenta uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto e que a diminuição da força de desprendimento está relacionada às alterações morfológicas e bioquímicas durante o processo de maturação.
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    Deficiência e excesso de zinco em mudas de cafeeiro : metabolismo de carboidratos e respostas antioxidantes
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-27) Santos, Jacqueline Oliveira dos; Alves, José Donizeti
    O presente trabalho foi realizado com o intuito de avaliar as respostas fisiológicas de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí frente à deficiência e ao excesso de zinco. Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completas, com a exclusão do nutriente Zn e solução com 4x o nutriente Zn. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 30 e 60 dias. A deficiência e o excesso de zinco reduziram o crescimento, os teores carboidratos na parte aérea, já nas raízes os teores de amido e AR se mantiveram enquanto os teores de AST aumentaram. Os níveis de clorofila a e b e massa seca foliar reduziram em plantas sob excesso e deficiência de zinco. Ambos os tratamentos induziram o aumento na produção peróxido de hidrogênio e uma maior atividade da CAT, APX e maiores teores de ascorbato e prolina. No entanto, essa maior atividade do sistema antioxidante não foi suficiente para evitar que danos causados pelas EROs ocorressem, possibilitando um aumento nos teores de malondealdeído, que é um produto secundário da peroxidação lipídica.