Teses e Dissertações

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    Respostas anatomofisiológicas de clone de Coffea canephora submetidos ao manejo de irrigação do Cerrado do Planalto Central
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-12-22) Matos, Nagla Maria Sampaio de; Botelho, César Elias; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo
    A região do Cerrado brasileiro apresenta grande potencial produtivo para a cultura do café, participando de aproximadamente 40% do âmbito nacional, devido ao fato de apresentar um clima favorável ao cultivo, topografia, uso de cultivares e mudas clonais mais adaptados, sistema de irrigação, dentre outros. Além disso, aproveitando o sistema irrigado e o clima bem definido, pode ser realizada a suspensão da irrigação no período de inverno, visando a sincronização de florada, resultando em maior produção de frutos cerejas. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o comportamento de clones de Coffea canephora submetidos ao manejo de irrigação do Cerrado do Planalto Central, através de avaliações de características anatômicas, fisiológicas e bioquímicas, para a seleção de plantas que sejam mais adaptadas ao ambiente de cultivo. As avaliações foram realizadas em seis clones da espécie Coffea canephora, sendo quatro da variedade Robusta e duas da variedade Conilon, dos quais um é tolerante a seca (clone 14) e o outro sensível (clone 22). Foram realizadas avaliações em quatro períodos, nos anos de 2016 e 2017, compreendendo antes (APSI) e no final (FPSI) do período de suspensão da irrigação, dois dias (2dARI) e três meses após o retorno da irrigação (3mARI). Foram avaliadas características anatômicas foliares como densidade e relação diâmetro polar e equatorial dos estômatos, diâmetro, número e frequência dos vasos do xilema, área total do xilema, área total do floema, índice de vulnerabilidade e condutância hidráulica relativa. As características fisiológicas analisadas foram taxa fotossintética líquida, condutância estomática, taxa transpiratória, eficiência do uso da água, eficiência de carboxilação, potencial hídrico foliar, eficiência quântica potencial do fotossistema II, índices de clorofila A, B e total e conteúdo relativo de água. Foi avaliado ainda o sistema antioxidante enzimático através da dismutase do superóxido, catalase e peroxidase do ascorbato e não enzimático com a quantificação do ascorbato. Para avaliação do estresse ocasionado foram quantificados peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e extravasamento de eletrólitos. Os clones 14, 8 e 125 apresentaram comportamentos semelhantes e maior desenvolvimento de características para sobreviver ao ambiente de cultivo, como alteração nas trocas gasosas, potencial hídrico relativamente alto sob deficiência hídrica, eficiência do uso da água, desenvolvimento e alteração nos vasos xilemáticos, responsáveis pelo transporte de água. Já o clone 30 apresentou maior sensibilidade, semelhante ao clone 22, com maior dano oxidativo quando expostos ao déficit hídrico. Já o clone 114 apresentou um mecanismo de sobrevivência intermediário. Conclui-se que os clones apresentaram diferentes estratégias de adaptação e sobrevivência frente ao déficit hídrico imposto.
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    Efeito da bebida de café (Coffea arábica L.) sobre o estresse oxidativo e agregação plaquetária em ratos diabéticos
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-05-09) Silvério, Alessandra dos Santos Danziger; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    Este estudo teve por objetivo verificar a influência da bebida de café em diferentes sistemas biológicos de ratos Wistar diabéticos induzidos por aloxano. Em todos os experimentos, utilizou-se bebida de café Coffea arabica L., fervida e filtrada, preparada no momento do uso. Determinou-se a composição de ácidos clorogênicos totais, teor de fenólicos totais, cafeína, trigonelina e niacina do café. Dividiu-se os animais em grupos não diabéticos e diabéticos (induzidos por aloxano via intraperitoneal), animais tratados por gavagem com água, com os inibidores aminoguanidina e apocinina, e com a bebida de café por um período de 50 dias em doses e concentrações padronizadas. Realizou-se o recrutamento de neutrófilos utilizando-se caseinato de sódio via intraperitoneal, as amostras biológicas de soro e sangue total foram obtidas por punção cardíaca e o plasma citratado por punção da aorta abdominal. Realizou-se testes para avaliar o perfil glicêmico através das dosagens de glicemia de jejum e HbA1c, o perfil renal por meio dosagens de ureia e creatinina, os níveis circulantes de produtos finais de glicação avançados-AGEs fluorescentes no soro e o hemograma. Avaliou-se a geração do pool de espécies reativas de oxigênio-ERO por quimiluminescência amplificada por luminol e a atividade da enzima NOX2 através da geração de ânion superóxido através do ensaio de redução do citocromo C tendo como ativador o PMA, a atividade fagocítica e microbicida de neutrófilos peritoneais frente à Candida albicans. Avaliou-se a agregação plaquetária frente ao agonista ADP. Pela análise dos dados obtidos, constatou-se que a ingestão da bebida de café não afetou o perfil glicêmico dos animais, no entanto, reduziu a formação de AGEs e também a agregação plaquetária no modelo experimental adotado. A aminoguanidina, foi eficiente em inibir a formação de AGEs, e além disso, inibiu também a agregação plaquetária. Adicionalmente, a ingestão da bebida de café não interferiu na função renal dos animais, reduziu a geração de ERO dos animais e a geração de ânion superóxido nos animais diabéticos, não interferiu com as atividades fagocíticas e microbicida de neutrófilos peritoneais frente à Candida albicans. O tratamento com a apocinina, apesar de inibir a atividade da NOX2, não alterou a capacidade de fagocitose e microbicida de neutrófilos peritoneais dos animais em estudo frente à Candida albicans.
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    Efeito da adulteração do café na atividade antioxidante in vitro
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-11-18) Gandra, Fernanda Paola de Pádua; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adulteração do café sobre a atividade antioxidante in vitro. O café foi adulterado com diferentes concentrações de casca de café, milho e palha melosa (0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100%) testados separadamente. Em todos os experimentos, a bebida foi preparada segundo uma mesma metodologia. Foram determinados os teores de compostos fenólicos, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico nas bebidas. A avaliação da atividade antioxidante in vitro foi verificada através dos métodos de sequestro do radical DPPH, poder redutor, atividade quelante de ferro e inibição da lipoperoxidação. A concentração de compostos fenólicos, cafeína e ácido clorogênico das amostras diminuíram com o aumento da concentração de adulterantes. Os teores de trigonelina de cafés com casca e palha melosa aumentaram com a adição destes resíduos. Cafés com milho apresentaram teores decrescentes de trigonelina com o aumento da concentração do adulterante. A adição de adulterantes reduziram a capacidade sequestrante de radicais livres, o poder redutor, a atividade quelante de ferro e a capacidade de inibir lipoperoxidação da bebida da café. Os resultados demostram que a adição de casca, milho e palha melosa ao café prejudica a capacidade antioxidante da bebida de café, reduzindo a proteção contra o estresse oxidativo.
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    Sistema antioxidante em mudas de cafeeiro sob condições de déficit hídrico
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-06-22) Deuner, Sidnei; Alves, José Donizeti
    O presente estudo teve por objetivo avaliar a capacidade antioxidante em mudas de cafeeiro sob diferentes regimes hídricos e o efeito da aplicação exógena de ácido ascórbico (Asc) e H 2 O 2 na atividade de enzimas antioxidantes e na abertura e fechamento estomático. Mudas de Coffea arabica, cv. Catuaí IAC 99, com 8 meses de idade, foram submetidas a capacidade de campo (CC), suspensão gradativa (SG) e suspensão total (ST) da irrigação por um período de 21 dias. Em CC, a cada três dias, os vasos eram pesados e a água perdida reposta. Para o regime SG, a água perdida era resposta em 80%, 60%, 40%, 20% e 0%, a cada três dias. Já para ST, a água foi suspensa a partir do primeiro dia. Foram realizadas avaliações do Ψ w foliar na antemanhã (6h). As determinações enzimáticas, de peroxidação lipídica e dos teores de ácido ascórbico e dehidroascorbato foram realizadas em folhas coletadas às 17 horas, a cada três dias. Em casa de vegetação, mudas submetidas às mesmas condições descritas, após 12 dias do início do experimento, foram pulverizadas com Asc (20 mM) e H 2 O 2 (1 mM). A mesma pulverização foi realizada em plantas mantidas em sala de crescimento, em condição de capacidade de campo. Após as pulverizações, foram avaliadas a resistência estomática, a transpiração e a atividade enzimática. Nas plantas em CC, o Ψ w foi constante durante o período de avaliação. Para a SG, houve queda expressiva a partir dos 12 dias, chegando próximo a -2,5 Mpa, ao final do experimento. Já em ST observou-se queda no Ψ w a partir do sexto dia de avaliação, chegando a -2,5 MPa aos 15 dias, período em que foi observado um aumento na peroxidação lipídica em relação às plantas em CC. Essa queda no Ψ w para as plantas em SG e ST refletiu em aumentos na resistência estomática e diminuição da transpiração. A atividade das enzimas antioxidantes, bem como os teores de Asc e DHA, também respondeu de acordo com o Ψ w , sendo observados aumentos nesses antioxidantes nos períodos de menor Ψ w . A pulverização das plantas com H 2 O 2 promoveu aumentos na resistência estomática e queda na transpiração em relação às plantas controle. Já a aplicação do Asc agiu de forma contrária. O efeito do H 2 O 2 foi revertido pela aplicação do Asc. As pulverizações das plantas com H 2 O 2 e Asc também alteraram a atividade das enzimas antioxidantes em relação às plantas controle.
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    Variação sazonal de atributos ecofisiológicos e metabólicos de café arábica em três altitudes
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-18) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Alves, José Donizeti
    A região Sul de Minas Gerais é a maior produtora de café do estado e do Brasil, marcada por grandes variações edafoclimáticas, o que faz com que a qualidade do café se expresse de maneiras distintas. As características relacionadas ao desenvolvimento e frutificação do cafeeiro são altamente influenciadas pelo ambiente, dessa maneira, torna-se necessária a associação de estudos comportamentais da planta que permitam ampliar este conhecimento. Portanto, diante da falta de estudos que identifiquem e caracterizem padrões fisiológicos comparativos entre cafeeiros, sob diferentes cotas de altitudes, este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar o comportamento do crescimento e desenvolvimento do cafeeiro, por meio de análises de trocas gasosas, atividade do metabolismo de carboidratos, quantificação da peroxidação lipídica e do teor de peróxido de hidrogênio, além da quantificação do antioxidante não enzimático ascorbato. Cafeeiros submetidos à elevada altitude apresentam menores taxas fotossintéticas, respiratórias e fotorrespiratórias, porém possuem maiores acúmulos de carboidratos aliados a uma menor formação de espécies reativas de oxigênio e maior teor de ascorbato. Esses cafeeiros possuem maior crescimento de ramos o que, juntamente com maior acúmulo de reservas, leva a uma maturação mais tardia.
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    Deficiência e excesso de zinco em mudas de cafeeiro : metabolismo de carboidratos e respostas antioxidantes
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-27) Santos, Jacqueline Oliveira dos; Alves, José Donizeti
    O presente trabalho foi realizado com o intuito de avaliar as respostas fisiológicas de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí frente à deficiência e ao excesso de zinco. Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completas, com a exclusão do nutriente Zn e solução com 4x o nutriente Zn. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 30 e 60 dias. A deficiência e o excesso de zinco reduziram o crescimento, os teores carboidratos na parte aérea, já nas raízes os teores de amido e AR se mantiveram enquanto os teores de AST aumentaram. Os níveis de clorofila a e b e massa seca foliar reduziram em plantas sob excesso e deficiência de zinco. Ambos os tratamentos induziram o aumento na produção peróxido de hidrogênio e uma maior atividade da CAT, APX e maiores teores de ascorbato e prolina. No entanto, essa maior atividade do sistema antioxidante não foi suficiente para evitar que danos causados pelas EROs ocorressem, possibilitando um aumento nos teores de malondealdeído, que é um produto secundário da peroxidação lipídica.
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    Deficiência de magnésio na fisiologia e no metabolismo antioxidante de cultivares de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-07-31) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José Donizeti
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os impactos bioquímicos e fisiológicos, em mudas de Coffea arabica L., cultivares Catuaí e Acaiá, frente à deficiência de magnésio (Mg). Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completa e com a exclusão do nutriente Mg. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 10, 20 e 30 dias. Foram avaliadas as alterações no particionamento de carboidratos, sistema antioxidante, crescimento, acúmulo de massa seca e conteúdo de clorofilas e carotenoides das plantas expostas a esse estresse, bem como nas plantas controle. Uma das características iniciais da deficiência em Mg foi um aumento na relação de massa seca parte aérea/raiz, o que pode estar relacionado ao acúmulo de carboidratos nas folhas. É provável que esse acúmulo seja responsável por desencadear uma redução no consumo de equivalentes redutores, oferecendo condições favoráveis para a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs). O aumento na produção de EROs foi acompanhado por aumentos na concentração de ascorbato e na atividade das enzimas do metabolismo antioxidante. A cultivar Catuaí é mais sensível à deficiência de magnésio, do que a Acaiá, uma vez que as mudas desta cultivar apresentaram redução no crescimento e uma atividade menos eficiente do metabolismo antioxidante na remoção das EROs quando expostas à deficiência em Mg.
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    Resposta antioxidativa de cafeeiros (Coffea arabica) expostos ao metal pesado cádmio
    (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo, 2010) Rolão, Milca Bartz; Azevedo, Ricardo Antunes de
    A contaminação ambiental por metais pesados é um sério problema enfrentado atualmente pela humanidade, e tem causado grande preocupação, devido ao seu acúmulo em plantas cultivadas, podendo afetar a cadeia alimentar de homens e animais. O metal pesado Cádmio (Cd) é um dos contaminantes mais difundidos no ambiente, devido às diversas atividades humanas, e pode causar sérios danos ao metabolismo celular com a inibição de processos fisiológicos importantes. Este trabalho teve como objetivo estudar a resposta do sistema antioxidante de cafeeiros expostos às concentrações de 15, 45 e 90 mg de Cd/planta. De acordo com os resultados as plantas que receberam 90mg/planta de metal foram mais afetadas, apresentando altas taxas de peroxidação lipídica. As atividades das enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa redutase (GR), foram reduzidas na presença do metal em todas as concentrações de Cd utilizadas. Os resultados sugerem que o sistema antioxidante dessas plantas responde conforme o tempo de exposição ao metal e de acordo com a concentração.