Teses e Dissertações

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    Análise de particulados sólidos suspensos em cooperativas de cafés
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-09-01) Moreira, Kátia Soares; Andrade, Ednilton Tavares de
    A geração de poeira pela movimentação de grãos em cooperativas armazenadoras, pode apresentar riscos ocupacionais ao sistema respiratório. O objetivo deste estudo foi analisar ambientalmente e ocupacionalmente a poeira presente em duas unidades armazenadoras de café, analisando as características físicas e químicas destes. A análise de particulados sólidos suspensos foi realizada em outubro de 2021, em duas cooperativas agroindustriais armazenadoras de cafés commodities e especiais, com grande capacidade de armazenagem, localizadas no Sul de Minas Gerais. As coletas foram feitas em três alturas para cada área, nos pontos localizados à aproximadamente 2, 5 e 8m, na agroindústria de café commodity, e 1, 2 e 8m de altura, na de café especial. As amostras foram analisadas em laboratório por Difratometria de Raio-X e gravimetria, pelas metodologias NIOSH 7500, descritas pela National Institute for Occupacional Safety and Health. Os mapeamentos da distribuição de materiais particulados nas cooperativas foram feitos com a utilização do Software Surfer 14®, com método de interpolação de Krigagem (Kriging Method). A granulometria das partículas sólidas foi determinada com a utilização de agitador de peneiras com vibração durante 10 min, com velocidade/intensidade 4, com malhas de 12, 20, 40, 60, 70, e 100 mesh. Para a caracterização química da poeira foi realizada a análise de bioativos, sendo a cafeína, trigonelina e ácidos clorogênicos, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. A determinação quantitativa e qualitativa de pesticidas nas amostras foi realizada no Laboratório de Resíduos de Pesticidas do Instituto Biológico, utilizando o método QuEChERS. A quantidade de poeira gerada nas cooperativas de café especial e commodity foi maior nos setores de recebimento e beneficiamento, com a maior concentração até a altura de 5m, sendo intensificada na unidade de cafés especiais. A análise do risco químico ambiental apresentou maior quantidade de poeira total para cooperativa de cafés especiais, entretanto o limite de sílica livre cristalizada foi inferior ao de detecção para as duas agroindústrias. De acordo com a análise granulométrica das partículas, observou-se que 5,8% da poeira é menor que 0,150 mm, podendo conter particulados com dimensões inferiores a 0,025mm, passíveis de chegar até o pulmão. Os bioativos de trigonelina, ácido clorogênico e cafeína tiveram maior teor na poeira da unidade de cafés especiais. A quantificação dos resíduos de agrotóxicos presentes na poeira demonstrou valores superiores ao limite máximo para a Tiametoxam e Lambida-cialotrina, na cooperativa de café especial, e de Ciproconazole para a de café commodity.
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    Componentes de efeitos de safras representados em biplots corrigidos por predições de modelos GEE na classificação granulométrica de cafés
    (Universidade Federal de Lavras, 2019-02-19) Ferreira, Haiany Aparecida; Cirillo, Marcelo Ângelo; Brighenti, Carla Regina Guimarães
    Em uma análise granulométrica de cafés com diferentes categorias de defeitos, os dados podem ser organizados em tabelas de contingências e, ao considerar a discriminação por safra, as mesmas poderão ter uma estrutura que sugere um modelo mais complexo, no tocante, à interação das classificações de defeitos e porcentagens dos grãos de peneiras com efeitos de safra. Diante do exposto, surge a hipótese de que estruturas de correlação são viáveis de serem incorporadas em um modelo, a fim de aprimorar análises gráficas multidimensionais, como a técnica biplots. Com essa motivação, este trabalho tem por objetivo propor o uso de biplots corrigidos por predições de modelos GEE na classificação granulométrica de cafés, discriminada por componentes do efeito das safras. Para validação da proposta, realizações Monte Carlo foram feitas em diferentes estruturas de tabela de contingência em cenários com diferentes graus de correlação. Concluiu-se que o uso de modelos GEE com a técnica biplot corrigida pelas predições é viável de aplicação na análise granulométrica de grãos defeituosos de cafés, com uma eficiente discriminação dos efeitos de safras.
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    Volume e granulometria do substrato na formação de mudas de café
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-01) Tavares Júnior, Júlio Eduardo; Favarin, José Laércio
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência do volume e da granulometria do substrato comercial, utilizado na produção de mudas em tubetes, sobre o crescimento vegetativo das plantas de café, bem como o tempo de formação das mudas e a estabilidade ao manuseio do conjunto muda-substrato. O experimento foi conduzido no viveiro do Centro de Café do IAC, localizado na Fazenda Santa Elisa, Campinas, SP, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 (Coffea arabica L.). Foram adotados nove tratamentos com quatro repetições, com delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, formado pela combinação de três volumes de substrato (50, 120 e 200 cm 3 ) e três granulometrias proporcionadas pelas seguintes composições granulométricas: 100% de substrato comercial na granulometria original, 100% de substrato comercial finamente moído e pela mistura, em volume, de 50% de substrato na granulometria comercial com 50% de substrato moído. A influência das variáveis (volume e granulometria) do substrato no crescimento das mudas de café foi avaliada por meio das determinações dos parâmetros biométricos vegetativo da parte aérea e raízes como: número de pares de folhas, altura da planta, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea e das raízes, área foliar total, área foliar média, área do 1 o par de folhas, comprimento e superfície de raízes. Em complemento aos objetivos do trabalho foram, também, avaliados o tempo de formação das mudas e a estabilidade ao manuseio do conjunto muda-substrato. O crescimento das plantas depende do volume e da granulometria do substrato, sendo maior com a utilização de 200 cm 3 de substrato e a diminuição da granulometria pela mistura, em partes iguais, do substrato finamente moído com o substrato comercial na granulometria original. O tempo de formação das mudas correlacionou com o volume de substrato, demandando 134, 124 e 81 dias para a emissão do 4 o par de folhas, quando as plantas cresceram nos recipientes com 50, 120 e 200 cm 3 de substrato, respectivamente. A estabilidade ao manuseio do conjunto muda- substrato varia com o tamanho do recipiente, sendo maior nos tubetes com 50 e 120 cm 3 de substrato, e a redução parcial da granulometria, pela mistura granulométrica, aumentou a aderência das partículas com as raízes e, portanto, a estabilidade do conjunto.