Teses e Dissertações
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Item Manejo da irrigação na lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) recepada(Universidade Federal de Lavras, 2009-01-19) Custódio, Anselmo Augusto de Paiva; Faria, Manoel Alves deO experimento conduzido em Lavras, MG, foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes manejos de irrigação na indução floral, florescimento, pegamento dos frutos e nas características produtivas do cafeeiro recepado, buscando-se incremento de produtividade com economia de água e energia na irrigação. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro da cultivar Acaiá MG-1474, plantada no espaçamento 3,00 m x 0,60 m, recepada em 2004 e irrigada desde o plantio. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco manejos de irrigação (tratamentos): A= sem irrigação; B= irrigação o ano todo sempre que o teor da água disponível no solo (AD) atingiu 25% da disponibilidade total de água (DTA); C= irrigação o ano todo sempre que AD<75% DTA; D= irrigação o ano todo, se, em janeiro, fevereiro, março, julho, outubro, novembro e dezembro AD<75% DTA e em abril, maio, junho, agosto e setembro, se AD<25% DTA e E= irrigação em abril, maio, junho, agosto e setembro, se AD<75% DTA. No período de julho de 2005 a junho de 2007, a lâmina de água aplicada foi definida em função da evaporação do Tanque Classe A (ECA). No período julho de 2007 a julho de 2008, foram instalados sensores de umidade do tipo Watermark ® , para a determinação das irrigações em cada parcela experimental. Cada parcela foi composta por 10 plantas, considerando-se cinco plantas úteis para a avaliação das variáveis respostas. Após a obtenção dos dados, estes foram submetidos à análise estatística no programa Sisvar. Para complementar as análises individuais, realizou-se a análise conjunta dos dados, a fim de verificar uma possível interação dos fatores manejos de irrigação e safra. O manejo de irrigação E na lavoura cafeeira recepada (irrigação nos meses de abril, maio, junho, agosto e setembro, sempre que o teor da água disponível no solo atingiu 75% da disponibilidade total de água na camada de 0-40 cm) foi o mais indicado, por razões técnicas e econômicas.Item Manejo da irrigação por gotejamento na cultura do café arábica(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-07-30) Sampaio Neto, Givaldo Dantas; Cruz, Raimundo LeiteA cafeicultura irrigada vem crescendo nos últimos anos no Brasil devido aos bons resultados apresentados em várias regiões do país, porém um dos grandes problemas de se utilizar a irrigação na cultura do café tem sido o manejo, pois são poucas as informações em relação a esse assunto. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo e as características fisiológicas do cafeeiro irrigado com diferentes lâminas de água, calculadas em função da evaporação de água do Tanque Classe A, durante as fases de expansão e granação dos frutos que são as, mas críticas da cultura em relação ao déficit hídrico. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2011 até março de 2012, na Fazenda Nova América situada no município de Botucatu-SP, localizada nas coordenadas geográficas 22°56’ S e 48°21’W, altitude de 663m, em um cafezal da cultivar Obatã IAC 1669-20 com oito anos de idade. O experimento foi composto por seis tratamentos onde T1 foi a testemunha sem irrigação, as demais lâminas de água aplicadas foram correspondentes a 60% (T2), 80% (T3), 100% (T4), 120% (T5), 140% (T6) da evapotranspiração da cultura (Etc) calculada conforme a evaporação de água do Tanque Classe A. O crescimento de ramos e números de par de folhas, foram superiores nos tratamentos T5 e T6. O número de entrenós do T5 foi superior em relação aos demais tratamentos. As variáveis correspondentes à condutância estomática (g s ) e temperatura foliar (T f ) não apresentaram diferenciação entre os tratamentos. Porém, os valores médios da assimilação líquida de carbono (A) dos tratamentos irrigados, apresentaram valores maiores em relação à testemunha sem irrigação.