Teses e Dissertações

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    Polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros irrigados
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-19) Souza, Antonio Jackson de Jesus; Guimarães, Rubens José
    Realizou-se este trabalho com objetivo de avaliar o uso do polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros, em solos de textura arenosa, média e argilosa, em diferentes níveis de irrigação e tipos de mudas. Os experimentos foram instalados, em casa de vegetação pertencente ao Setor de Cafeicultura, UFLA. Foram montados dois experimentos em delineamento experimental de blocos ao acaso. O experimento “A” em esquema fatorial 4 x 2 x 2 com três repetições e um total de 48 parcelas experimentais. O experimento “A” constou de quatro níveis de irrigação (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo) e dois tipos de solo (textura média e arenosa) com ausência e presença do polímero hidro retentor em mudas formadas em saquinho. Após 150 dias de implantação do experimento foi avaliado DC, AP, AF, NF, MSPA, MSPL, MSR, MSR PA -1 , RAF, TCA, TCR, TAL e IAF. O experimento “B” foi montado com implantação de cafeeiros em solo com textura argilosa em parcela sub-subdividida. Foram quatro níveis de irrigação na parcela (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo), dois tipos de recipientes de mudas na sub-parcela (saquinho e tubete) e ausência e presença do polímero hidro retentor na sub-sub- parcela, totalizando 48 sub-sub-parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas a cada 60 dias, por um período de um ano. Foram avaliados DC, AP, AF, NF, NRPL. Em ambos os experimentos, nos tratamentos com polímero, foram utilizados 1,5 kg do polímero em 400 litros d’água e uso da dose de 1,5 litros da solução por planta. O polímero hidro retentor hidratado promove maior crescimento de cafeeiros e potencializa o uso da irrigação em cafeeiros irrigados. A Irrigação promove maior crescimento de cafeeiros, em solos de textura média quando comparado a solos de textura arenosa. Mudas formadas em saquinho apresentam maior crescimento de cafeeiros do que mudas formadas em tubetes.
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    Produção de mudas de cafeeiro (Coffea arábica L.) em tubetes com polímero hidroretentor, diferentes substratos e adubações
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-02-27) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José
    Foram conduzidos quatro experimentos no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, com os objetivos de: a) verificar o efeito da adição de doses de polímero hidroretentor na capacidade de armazenamento de água e no desenvolvimento de mudas de cafeeiro em substratos alternativos em tubetes; b) avaliar a viabilidade técnica da substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada na produção de mudas de cafeeiro; c) verificar o desenvolvimento de mudas de cafeeiro produzidas em tubetes de 50 e 120 mL, em função de doses de fertilizante de liberação lenta. No primeiro e segundo experimentos foram testados os substratos: casca de arroz carbonizada (CAC); 70% de CAC + 30% de esterco; 70% de CAC + 30% de vermiculita; 50% de CAC + 50% de substrato comercial; substrato comercial e substrato padrão (70% de terra + 30% de esterco), acrescidos de cinco doses de polímero hidroretentor (0; 4; 8; 12 e 16 kg m -3 de substrato). No terceiro experimento, foi estudada a substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada, em diferentes proporções (0%; 25%; 50%; 75% e 100%), na presença e ausência de polímero hidroretentor. No quarto experimento, estudou-se a produção de mudas em tubetes de 50 e 120 mL, com quatro doses de fertilizante de liberação lenta (0,4; 0,7; 1,0 e 1,3 gramas de fertilizante por tubete). A cultivar utilizada foi a Acaiá Cerrado MG-1474 e foram avaliados o armazenamento de água pelos substratos e características de desenvolvmento das mudas. Os resultados obtidos permitiram concluir que a adição de polímero hidroretentor, aumenta a capacidade de armazenamento de água em substratos com alta porosidade, porém não proporciona melhorias nas características de desenvolvimento de mudas de cafeeiro; a substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada, entre 60 e 70%, proporciona maior desenvolvimento das mudas e em menor tempo; a resposta das mudas de cafeeiro, em relação às doses de fertilizante de liberação lenta estudadas, é a mesma nos tubetes de 50 e 120 mL, até o terceiro par de folhas verdadeiras; as mudas produzidas em tubetes de 120 mL apresentam maior desenvolvimento em relação às mudas produzidas em tubetes de 50 mL, sem contudo, afetar as relações entre parte aérea e sistema radicular até o terceiro par de folhas verdadeiras.
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    Recipientes e substratos na produção de mudas e no desenvolvimento inicial de cafeeiros (Coffea arabica L)
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-03-20) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José
    O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de recipientes e substratos na produção de mudas de cafeeiro durante a fase de viveiro e no desenvolvimento inicial destas, em vasos, sob diferentes níveis de estresse hídrico e em campo. Foram conduzidos três experimentos no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, no período de setembro de 2003 a setembro de 2005. No primeiro experimento foram testados três recipientes para a produção de mudas em viveiro: a) tubete de 50 mL; b) tubete de 120 mL e c) saquinho de polietileno de 10 x 20cm (aproximadamente 700 mL), preenchidos com três substratos: a) substrato alternativo, constituído de 65% de casca de arroz carbonizada + 35% de substrato comercial Plantmax ® , b) substrato comercial Plantmax ® e c) substrato padrão, constituído de 70% de subsolo + 30% de esterco bovino. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, as mudas produzidas no experimento anterior foram transplantadas em vasos com capacidade de 10 litros de terra e foram aplicados para cada tipo de muda, quatro níveis de estresse hídrico, representados por quatro intervalos entre irrigações, 2, 6, 10 e 14 dias. O experimento foi encerrado 120 dias após o transplante das mudas. No terceiro experimento, os nove tipos de mudas produzidos no primeiro experimento foram transplantados para o campo e conduzidos durante 20 meses sem irrigação complementar, tendo suas características de desenvolvimento avaliadas a cada cinco meses. Os resultados obtidos permitiram concluir que tanto na fase de viveiro quanto após o transplante para a casa de vegetação e para o campo, os recipientes e os substratos utilizados influenciam significativamente o desenvolvimento das mudas e dos cafeeiros. Na fase de viveiro, os recipientes de maior volume (saquinho de polietileno e tubete de 120 mL) preenchidos com os substratos alternativo e comercial proporcionam mudas com maior desenvolvimento. Após 120 dias do transplante das mudas para vasos em casa de vegetação com diferentes níveis de estresse hídrico, as plantas provenientes de mudas produzidas em saquinhos de polietileno preenchidos com substrato padrão foram superiores às demais. No campo, 20 meses após o transplante, os cafeeiros provenientes de mudas produzidas em saquinho de polietileno e em tubete de 120 mL utilizando substrato padrão foram superiores aos provenientes de mudas produzidas em tubetes de 50 mL, independente do substrato utilizado.
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    Relações hídricas, bioquímicas e anatômicas de mudas de café (Coffea arabica L) Catua e Siriema submetidas à defict hídrico
    (Universidade Federal de Lavras, 2006) Grisi, Fernanda Almeida; Alves, José Donizeti
    Objetivou-se verificar a existência de características de resistência à seca em mudas do material genético Siriema em relação à cv. Catuaí, comparando tratamentos irrigados e não irrigados. O experimento foi conduzido em março/abril-2005, em viveiro com sombrite e plástico na área experimental do DBI/UFLA,MG. Foram utilizadas mudas de cafeeiros com seis meses de idade, seis a oito pares de folhas, provenientes do viveiro da Fundação Procafé, em Varginha, MG. Antes da indução dos tratamentos, as mudas foram irrigadas diariamente; depois, os tratamentos foram estabelecidos da seguinte forma: um grupo continuava sendo irrigado, outro grupo foi submetido à suspensão de rega e um terceiro grupo era reirrigado a cada dois dias. As mudas reirrigadas foram avaliadas 24 horas e 48 horas após a irrigação, para avaliação a capacidade de recuperação. O período experimental foi 20 dias e a unidade experimental foi composta por uma planta, quatro repetições, dispostas em DIC. Não houve diferença entre os cafés para o potencial hídrico. Para condutância estomática, o ‘Siriema’ demonstrou possuir uma melhor estratégia de resposta ao estresse hídrico, impedindo que perdesse água mais rapidamente que a cv. Catuaí. Observou-se similaridade de comportamento da transpiração com a condutância estomática. Ao décimo quarto dia, o ‘Siriema’ manteve a atividade estomática funcional, diferentemente da cv. Catuaí. Para os carboidratos, de forma geral, houve decréscimo nas concentrações com o aumento do déficit. Para a epiderme adaxial e abaxial, índice estomático e razão PP/LF não houve diferenças significativas em nenhuma situação estudada. Para o parênquima esponjoso no tratamento irrigado, o ‘Siriema’ apresentou maior espessura em relação à cv. Catuaí. Para o parênquima paliçádico, não houve diferença entre os cafés. O limbo foliar do ‘Siriema’ foi mais espesso que a cv. Catuaí, independentemente do tratamento. Para o diâmetro polar e equatorial houve diferenças entre os tratamentos irrigados e não irrigados de cada café e, entre estes, os diâmetros polar e equatorial foram maiores no tratamento não irrigado para o ‘Siriema’. Para a relação DP/DE e densidade estomática, o ‘Siriema’ não irrigado apresentou-se maior em relação à cv. Catuaí não irrigada. Na condição deste experimento, os parâmetros avaliados permitiram discriminar satisfatoriamente os dois cafés estudados em termos de tolerância diferencial à seca, a favor do material ‘Siriema’.