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    Parâmetros fitométricos e produtivos do cafeeiro irrigado e submetido a doses de nitrogênio na região de Garanhuns
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2009) Quintela, Matheus Pires; Silva, Tonny José Araújo da
    A cafeicultura praticada em Pernambuco, hoje, ocupa uma área de 8 mil hectares distribuídas entre a Mata Norte (500 ha) e 40 municípios do Agreste (7,5 mil ha). Dentre as principais cidades produtoras destacam-se Taquaritinga do Norte, Garanhuns, Bom Conselho, Belo Jardim, Brejão e Triunfo. Dessas áreas são produzidos um volume de café que atende apenas a 23% da demanda do Estado de Pernambuco. Isso se deve, possivelmente, à falta de ações no passado em que a cafeicultura nordestina não contou com incentivos a plantios tecnicamente conduzidos ou com t A cafeicultura praticada em Pernambuco, hoje, ocupa uma área de 8 mil hectares distribuídas entre a Mata Norte (500 ha) e 40 municípios do Agreste (7,5 mil ha). Dentre as principais cidades produtoras destacam-se Taquaritinga do Norte, Garanhuns, Bom Conselho, Belo Jardim, Brejão e Triunfo. Dessas áreas são produzidos um volume de café que atende apenas a 23% da demanda do Estado de Pernambuco. Isso se deve, possivelmente, à falta de ações no passado em que a cafeicultura nordestina não contou com incentivos a plantios tecnicamente conduzidos ou com trabalhos experimentais específicos. Apesar disso, nota-se a importância da cafeicultura para o Estado de Pernambuco, que chega a movimentar anualmente um montante de R$ 8,5 milhões, tornando-se, portanto, o segundo maior produtor de café do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. O desenvolvimento e a produtividade da cultura do cafeeiro são afetados por diversos fatores, dentre eles, a água, que escassa ou em excesso, contribui para a diminuição do rendimento da cultura. Além da água, um outro aspecto a ser observado, e que é de suma importância, refere- se ao estado nutricional da planta. Dessa forma, para que haja uma potencialização no desenvolvimento da cultura é necessário que se façam presentes todos os nutrientes essenciais e que estes estejam disponíveis na solução do solo para serem plenamente absorvidos. Nesse contexto, o nitrogênio se destaca por ser altamente exigido pelo cafeeiro, desde o início de seu desenvolvimento até a época de plena produção, sendo o nutriente indispensável para aumentos significativos de produtividade da cultura. Diante desses argumentos, objetivou-se: avaliar os parâmetros fitométricos do café arábica (Coffea arábica L.) irrigado e submetido a doses de nitrogênio em diferentes fases fenológicas; avaliar a relação existente entre produção e adubação nitrogenada na determinação da melhor dose a ser recomendada;definir as faixas críticas de nitrogênio no cafeeiro para as fases fenológicas; Determinar a quantidade de nitrogênio que foi exportado pelos frutos. O experimento foi conduzido em um cafezal irrigado de 5 anos de idade, localizado em Garanhuns-PE. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos (doses de nitrogênio: 0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha -1 ) e quatro repetições, totalizando vinte e quatro plantas, onde os dados resultantes foram submetidos à análise de variância e regressão ao nível 5% de significância. Como conclusões, foi possível determinar que os tratamentos usados no experimento não explicaram as variações nos parâmetros fitométricos (altura e índice de área foliar) do Coffea arábica L. var. Catuaí. A produtividade que proporcionou a máxima eficiência econômica para o cafeeiro foi a de 54 sacas por hectare de café beneficiado para uma aplicação de 196,43 kg ha -1 de nitrogênio ao solo, o que representou uma redução de 41,85% em adubação nitrogenada em relação à produtividade máxima. A faixa crítica do nitrogênio variou da fase fenológica de granação para a fase fenológica de maturação, tendo os respectivos valores, 25,72 a 27,19 g kg -1 e 29,24 a 29,60 g kg -1 . A dose de nitrogênio aplicado ao solo que proporcionou a maior remoção desse elemento pelos frutos foi a de 328,62 kg ha -1 , onde se constatou que em um hectare foi retirado pela produção 204,31 quilogramas de nitrogênio.Trabalhos experimentais específicos. Apesar disso, nota-se a importância da cafeicultura para o Estado de Pernambuco, que chega a movimentar anualmente um montante de R$ 8,5 milhões, tornando-se, portanto, o segundo maior produtor de café do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. O desenvolvimento e a produtividade da cultura do cafeeiro são afetados por diversos fatores, dentre eles, a água, que escassa ou em excesso, contribui para a diminuição do rendimento da cultura. Além da água, um outro aspecto a ser observado, e que é de suma importância, refere- se ao estado nutricional da planta. Dessa forma, para que haja uma potencialização no desenvolvimento da cultura é necessário que se façam presentes todos os nutrientes essenciais e que estes estejam disponíveis na solução do solo para serem plenamente absorvidos. Nesse contexto, o nitrogênio se destaca por ser altamente exigido pelo cafeeiro, desde o início de seu desenvolvimento até a época de plena produção, sendo o nutriente indispensável para aumentos significativos de produtividade da cultura. Diante desses argumentos, objetivou-se: avaliar os parâmetros fitométricos do café arábica (Coffea arábica L.) irrigado e submetido a doses de nitrogênio em diferentes fases fenológicas; avaliar a relação existente entre produção e adubação nitrogenada na determinação da melhor dose a ser recomendada;definir as faixas críticas de nitrogênio no cafeeiro para as fases fenológicas; Determinar a quantidade de nitrogênio que foi exportado pelos frutos. O experimento foi conduzido em um cafezal irrigado de 5 anos de idade, localizado em Garanhuns-PE. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos (doses de nitrogênio: 0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha -1 ) e quatro repetições, totalizando vinte e quatro plantas, onde os dados resultantes foram submetidos à análise de variância e regressão ao nível 5% de significância. Como conclusões, foi possível determinar que os tratamentos usados no experimento não explicaram as variações nos parâmetros fitométricos (altura e índice de área foliar) do Coffea arábica L. var. Catuaí. A produtividade que proporcionou a máxima eficiência econômica para o cafeeiro foi a de 54 sacas por hectare de café beneficiado para uma aplicação de 196,43 kg ha -1 de nitrogênio ao solo, o que representou uma redução de 41,85% em adubação nitrogenada em relação à produtividade máxima. A faixa crítica do nitrogênio variou da fase fenológica de granação para a fase fenológica de maturação, tendo os respectivos valores, 25,72 a 27,19 g kg -1 e 29,24 a 29,60 g kg -1 . A dose de nitrogênio aplicado ao solo que proporcionou a maior remoção desse elemento pelos frutos foi a de 328,62 kg ha -1 , onde se constatou que em um hectare foi retirado pela produção 204,31 quilogramas de nitrogênio.
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    Faixas críticas de teores foliares de nitrogênio e potássio para o cafeeiro em produção fertirrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Assis, Gleice Aparecida de; Guimarães, Rubens José
    Com o objetivo de estabelecer as faixas críticas de teores foliares de nitrogênio (N) e potássio (K) para lavouras cafeeiras em produção, em dois sistemas de manejo da fertirrigação, foram conduzidos dois experimentos, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de 2010 a 2012. No primeiro experimento, a adubação foi parcelada em quatro aplicações (P4) e, no segundo, em doze vezes ao ano (P12). Em ambos, os tratamentos constaram de cinco níveis de adubação aplicados via fertirrigação: 30%, 80%, 130%, 180% e 230% da recomendação de N e K para cafeeiros cultivados em sequeiro no estado de Minas Gerais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. As características de crescimento das plantas, nutricionais e agronômicas avaliadas foram: altura de planta, diâmetro de caule, diâmetro de copa, número de ramos plagiotrópicos, teores foliares e produtividade (sacas ha -1 ). Com os resultados das características de crescimento, análises foliares e produtividade foram estabelecidas faixas críticas das concentrações de nutrientes. Os resultados obtidos foram: a) segundo ano de produção no P4: a.1) N (g kg -1 ): 28,51 a 28,55 em janeiro/fevereiro; 33,65 a 33,68 em março/abril; 26,69 a 26,74 em maio/junho; 25,25 a 25,28 em julho/agosto; 27,02 a 27,04 em setembro/outubro e 23,05 a 23,07 em novembro/dezembro e a.2) K (g kg -1 ): 23,33 a 23,37 em janeiro/fevereiro; 18,09 a 18,13 em março/abril; 19,09 a 19,12 em maio/junho; 16,13 a 16,14 em julho/agosto; 20,22 a 20,24 em setembro/outubro e 23,31 a 23,34 em novembro/dezembro; b) terceiro ano no P4: b.1) N (g kg -1 ): 32,39 a 32,40 em janeiro/fevereiro; 33,60 a 33,61 em março/abril; 27,39 a 27,42 em maio/junho; 24,23 a 24,24 em julho/agosto; 26,06 a 26,09 em setembro/outubro e 26,50 a 26,51 em novembro/dezembro; b.2) K (g kg -1 ): 20,08 a 20,14 em janeiro/fevereiro; 17,89 a 17,91 em março/abril; 15,93 a 15,96 em maio/junho; 15,29 a 15,35 em julho/agosto; 16,61 a 16,64 em setembro/outubro e 20,58 a 20,64 em novembro/dezembro; c) segundo ano no P12: c.1) N (g kg -1 ): 26,80 a 27,05 em janeiro/fevereiro; 22,84 a 29,37 em março/abril; 22,67 a 24,67 em maio/junho; 25,18 a 25,38 em julho/agosto; 28,00 a 29,62 em setembro/outubro e 24,48 a 25,59 em novembro/dezembro; c.2) K (g kg -1 ): 20,60 a 20,65 em janeiro/fevereiro; 13,30 a 17,10 em março/abril; 15,00 a 20,62 em maio/junho; 18,13 a 18,56 em julho/agosto; 20,80 a 23,54 em setembro/outubro e 22,13 a 24,79 em novembro/dezembro; d) terceiro ano no P12: d.1) N (g kg -1 ): 29,95 a 30,11 em janeiro/fevereiro; 27,38 a 32,46 em março/abril; 29,37 a 29,43 em maio/junho; 28,64 a 28,70 em julho/agosto; 31,87 a 31,93 em setembro/outubro e 30,37 a 30,40 em novembro/dezembro; d.2) K (g kg -1 ): 22,40 a 22,77 em janeiro/fevereiro; 16,46 a 16,87 em março/abril; 17,06 a 17,07 em maio/junho;17,29 a 17,31 em julho/agosto; 18,31 a 18,38 em setembro/outubro e 20,72 a 20,73 em novembro/dezembro.