Teses e Dissertações

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    Mancha de phoma do cafeeiro: relação com irrigação, fertilidade do solo e nutrição de plantas
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-03-24) Dornelas, Gabriel Avelar; Souza, Paulo Estevão de
    A mancha de phoma (Phoma tarda) (MPC) é uma das principais doenças da cultura, por causar grandes prejuízos à cafeicultura, devido à queda de folhas, seca de ramos e mumificação de frutos, ocasionando perdas na produtividade em até 43%. O fornecimento de água e o equilíbrio nutricional podem afetar a ocorrência da doença. Pouco se conhece sobre a influência da nutrição mineral e da fertilidade do solo, ao longo do espaço no campo, principalmente, com relação ao K, P, B, Ca e Mn na intensidade da doença. Dessa forma, foram realizados 3 experimentos em campo, com intuito de verificar a epidemiologia e a forma de controle, para a MPC, em diferentes condições de nutrição mineral e a irrigação. No 1o experimento, objetivou-se avaliar a interação lâminas de água com diferentes doses de P 2 O 5 (5 lâminas de irrigação x 4 doses de P 2 O 5 ) na intensidade da MPC. Realizaram-se avaliações de MPC nas folhas em intervalos de 30 dias. A curva de progresso da média da incidência da MPC variou entre os 2 anos de avaliação. No 1o ano, o pico da doença ocorreu, em ago/2012 (4,68%), já no 2o ano, em set/2013 (9,79%). Houve interação entre doses de P 2 O 5 e lâminas de irrigação, na incidência média da MPC, sendo observado o aumento da doença com o aumento das lâminas de irrigação até a lâmina de 1,0 do Kc e nas doses 80 a 240 kg ha -1 de P 2 O 5 . O modelo não linear exponencial foi ajustado nos 2 anos avaliados. No 2o experimento, objetivou-se avaliar a interação entre doses de K e de B (4 doses de K x 4 doses de B) na intensidade da MPC. Realizaram-se 24 avaliações da MPC, nas folhas do cafeeiro, em intervalos de 30 dias. A curva de progresso média da incidência da MPC variou entre os anos de avaliação. Os picos das incidências médias ocorreram em 16/06 e 12/09 de 2013 e 20/01 e 24/04 de 2014, respectivamente. No ano de 2014, a incidência foi menor, em comparação com o ano de 2013, mesmo com alta carga pendente, possivelmente, em razão das maiores temperaturas registradas e ocorrência fora do período normal da doença. Houve interação significativa entre as doses de K e de B com a AACPI e AACPE, na qual as doses entre 0 e 200 kg ha -1 de K com doses entre 0 e 2 kg ha -1 de B apresentaram os maiores níveis de doença e, nas doses 0 a 100 kg ha -1 de K e 2 a 4 kg ha -1 de B, foi observado o menor enfolhamento. No 3o ensaio, objetivou-se avaliar o padrão espacial da relação entre a MPC e a nutrição da planta em lavoura cafeeira irrigada por pivô central. Houve dependência espacial da MPC e dos teores de P, K, Ca, B e Mn. A maior incidência da MPC ocorreu nas áreas com os menores teores de P e K e os maiores teores de B.
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    Intensidade da Mancha de Phoma em cafeeiro irrigado por gotejamento sob diferentes manejos de água
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07-10) Santos, Leone Stabile Dias; Pozza, Edosn Ampélio
    Modificações microclimáticas devido à utilização de manejos de irrigação e a disposição da lavoura no campo podem interferir no hospedeiro e no desenvolvimento de doenças. O conhecimento dessas mudanças é de grande importância para a quantificação das doenças, bem como realizar o melhor manejo da lavoura. Objetivou-se, com a realização deste trabalho, avaliar a influência do manejo de irrigação por gotejamento na intensidade da Mancha de Phoma em folhas de cafeeiro, nas diferentes faces de exposição da planta, durante os anos agrícolas de 2009/2010 e 2010/2011. Realizou-se o estudo na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto (‘Acaiá’ MG-1474), espaçamento 3,0 x 0,6 m, recepada em 2004. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, com os seguintes tratamentos: A = não irrigado (testemunha); B = irrigação o ano todo, sempre que o teor da água disponível no solo (ADS) atingisse 25% da disponibilidade total de água (DTA) na camada de 0-40 cm; C = irrigação o ano todo, sempre que o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm; D = irrigação o ano todo, porém, nos meses de janeiro, fevereiro, março, julho, outubro, novembro e dezembro, apenas foram irrigados quando o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm. Nos demais meses, ou seja, abril, maio, junho, agosto e setembro, apenas foram irrigados quando o teor da ADS atingisse 25% da DTA na camada de 0-40 cm; E = irrigação somente nos meses abril, maio, junho, agosto, setembro, sempre que o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm. Fez-se a avaliação da doença, pelo método não destrutivo, amostrando-se 48 folhas do terço médio/superior da planta. Em 2010/2011, a intensidade da doença foi maior. Houve diferença significativa dos manejos de irrigação para a incidência da Mancha de Phoma, sendo maior nos manejos A e B; para a severidade, apenas ocorreu diferença entre manejos em 2009/2010, sendo maior no manejo A. Somente houve diferença significativa para AACPDI em 2009/2010, onde o maior índice foi no manejo A. Apenas houve diferença significativa para a face de exposição na incidência nos meses de abril a junho de 2010 e em abril de 2011 e, para a severidade, nos meses de outubro de 2009, junho de 2010, julho de 2010, abril de 2011 e agosto de 2011. Em 2009/2010, a intensidade da doença foi maior na face sul e, em 2010/2011, a intensidade da doença foi maior na face norte. Plantas que sofrem maior estresse hídrico ficam suscetíveis à infecção do patógeno. A curva de progresso da intensidade da doença foi maior no período de abril a agosto.
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    Intensidade da mancha de Phoma em função da densidade de plantio e manejo de irrigação em cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Vasco, Gabriel Brandão; Pozza, Edson Ampélio
    O sistema de plantio da lavoura e o método de irrigação utilizado podem influenciar o progresso de doenças na cultura do cafeeiro. Assim, objetivou-se, neste trabalho, verificar a incidência e a severidade da mancha de Phoma em folhas de cafeeiro, em lavoura irrigada por gotejamento sob diferentes manejos de irrigação e densidades de plantio. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto da cultivar Rubi. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a quatro densidades de plantio nas parcelas e seis manejos de irrigação nas subparcelas. Foram quantificadas, mensalmente, a incidência e a severidade da mancha de phoma no terço médio da planta, amostrando-se oito folhas por planta, entre os meses de setembro de 2009 e agosto de 2011, totalizando 24 avaliações. Em seguida, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença, que foi submetida à análise de variância (P<0,05) e realizada a curva de progresso da doença. Houve diferença significativa para a interação de manejos de irrigação e densidade de plantio no progresso da mancha de phoma para a incidência. Houve maior incidência da doença no tratamento não irrigado (9.569,31) quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . A curva de progresso para a incidência da doença permitiu a inferência no mês de julho e agosto de 2010 e no mês de julho de 2011, maior incidência da mancha de phoma. Para a severidade, houve diferença significativa para a interação. Houve maior severidade da doença no tratamento não irrigado (468,77), quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . No tratamento não irrigado, a disponibilidade de nutrientes das plantas é menor, favorecendo maior infecção da Phoma tarda. A curva de progresso da doença para a severidade mostrou que, nos meses de junho, julho e agosto, houve maior severidade da mancha de phoma.
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    Intensidade da mancha de Phoma em mudas de cafeeiro em função de doses de cálcio e de potássio
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-02-18) Catarino, Aricléia de Moraes; Pozza, Edson Ampélio
    O presente trabalho teve como objetivo, avaliar a intensidade da mancha de Phoma do cafeeiro e a nutrição em mudas supridas com doses de Ca e de K em solução nutritiva. O ensaio foi repetido duas vezes, sob as mesmas condições, para confirmar os resultados. Utilizou-se um isolado de Phoma tarda, proveniente da Coleção Micológica de Lavras - 720. Mudas da cultivar Catuaí Vermelho IAC 62, foram submetidas à solução de adaptação a 20%, 50%, 75% e 100% da força iônica, permanecendo por 15 dias em cada uma. Posteriormente, foram transferidas para a solução completa que constou de cinco doses de K (3, 4, 5, 6 e 7 mmol.L -1 ) e cinco doses de Ca (2, 4, 6, 8 e 10 mmol.L -1 ). O pH foi mantido entre 5,0 e 5,5. O delineamento foi em blocos casualizados, com 25 tratamentos, três repetições e duas plantas/unidade experimental. Inoculou-se as mudas com uma suspensão de 2 x 10 6 conídios.mL -1 na face adaxial dos folíolos, realizando-se sete avaliações para a incidência e severidade da doença, a cada sete dias e, ao término, encaminhou-se a parte aérea das mudas ao Departamento de Ciência dos Solos, para determinar os teores de macro e micronutrientes. O suprimento de Ca e de K apresentou interação significativa para a área abaixo da curva da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) da mancha de Phoma do cafeeiro, para a matéria seca total (MST) e para o teor de nutrientes na mudas de cafeeiro. Na menor dose de Ca (2 mmol.L -1 ) e maior de K (7 mmol.L -1 ), houve menor AACPI. Nas menores doses de Ca e de K, houve menor AACPS e maior produção de MST. O aumento das doses de K na solução nutritiva, promoveu aumento significativo nos teores de K e Mn e redução significativa de P, Ca, Mg, S, Cu, Zn, B e Fe. Com o aumento das doses de Ca, houve aumento significativo nos teores de N, K, Ca e Zn e redução significativa de P, Cu, Mn, B e Fe.